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sexta-feira, 30 de abril de 2010

HOMEM DE FERRO 2 ESTREIA NESSE FIM DE SEMANA

Tem estreia de filme brasileiro também.E filme francês bastante interessante. Veja com Rubens Ewald Filho.

fonte: mega portal R7.com




Entre as estreias do fim de semana, Rubens Ewald Filho comenta o brasileiro infantil A casa Verde, de Paulo Nascimento, que promete ser um filme interessante, mas de pouco sucesso. O Desafio de Jean De La Fontaine também pode ser uma boa; o longa narra a história do escritor de fábulas e poeta, Jean de La Fontaine, que nasceu em 1.661. O grande destaque fica mesmo para o esperado Homem de Ferro 2; para o crítico, o filme tem mais história que ação, boa fotografia e se garante com a atuação de Robert Downey Junior.

ENTENDENDO O FENÔMENO ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

A NOVA VERSÃO DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E A SUA RELAÇÃO COM O ORIGINAL ESCRITO NO SÉCULO XIX.

A versão do cineasta Tim Burton para o clássico de Lewis Carroll está nos cinemas e contagiou os novos e velhos fãs da história. Personagens de Alice estão em roupas, calçados e objetos no mundo todo.

Assita o vídeo:

fonte Rede Record e R7.com

quinta-feira, 29 de abril de 2010

ARTE VERDADEIRA OU EXCÊNTRICIDADE? RAIOS X VIRAM OBRAS DE ARTE

 Da TV Record e do R7.com assista o vídeo




O fotógrafo Nick Veasey apresenta na Galeria Tagomago de Barcelona uma seleção de radiografias de objetos cotidianos, entre eles elementos naturais como flores e conchas e também brinquedos, carros e aviões.

Segundo o artista, os raios X mostram a essência dos objetos, como eles são por dentro. A principal atração da mostra é a radiografia de um Boeing 777, feita com 500 raios X que foram juntados em um programa de computador.

terça-feira, 27 de abril de 2010

ZIRALDO, UM CARTUNISTA BRASILEIRO RECEBE PRÊMIO IMPORTANTE NA ESPANHA


A Caricatura é um gênero de desenho, pertence portanto à Arte, particularmente as artes visuais, das quais destaca-se o desenho, a pintura, e outras. O caricaturista é um retratista e um registrador dos costumes e personagens sociais. Testemunha e lega o respectivo registro das principais mudanças e tendências sociais.


Ziraldo não é só cartunista, mas por extensão escritor, autor, imprimindo em tudo que produz a sua maneira particular de ver o mundo e as pessoas que o rodeiam, enfim o seu tempo. Diferentemente de muitos outros
caricaturistas a sua opção é sempre positiva e benéfica, tendo um olhar também particular à infância.



O caricaturista e escritor brasileiro Ziraldo Alves Pinto considera que o VI Prêmio Ibero-americano de Humor Gráfico Quevedos é o mais importante de sua carreira. Em entrevista à Agência Efe horas antes de receber o prêmio, Ziraldo se mostrou emocionado pelo carinho com o qual foi recebido na Espanha e equiparou o Quevedos ao Prêmio Cervantes. 


Fonte: R7.com

segunda-feira, 26 de abril de 2010

ARTE ABSTRATA. PINTURA ROUBADA É RECUPERADA EM SÃO PAULO


Quadro Claudius foi apreendido no aeroporto de Viracopos, em Campinas

Daia Oliver/R7 
Foto por Daia Oliver/R7


Obra foi encontrada antes de ser transportada para o exterior ilegalmente.


A obra Claudius, do artista alemão Gerhard Richter, ficará exposta no Paço Imperial, no Rio de Janeiro, após passar por uma nova avaliação do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). O quadro é avaliado em R$ 3,6 milhões e foi apreendido pelos fiscais da Receita no aeroporto de Viracopos, em Campinas (a 93 km de São Paulo), antes de ser transportada ilegalmente para o exterior, em 2009.
A obra é uma das mais bem avaliadas no mercado internacional da arte e foi apreendida em 2009. O valor estimado do quadro tem como referência o último valor de arremate em um leilão que aconteceu em 2001, em Nova York.
De acordo com Marcos Siqueira, superintendente da Receita Federal no Estado de São Paulo, o quadro foi registrado por uma empresa Uruguaia, não revelada pela da Receita Federal, no registro da DI (declaração de importação), como proprietária da obra em março de 2009.

- Quem tentou exportar (a obra), descreveu só que era óleo sob tela, no valor de
U$1200,00 e sem nome da pintura.


Para ser transportada de forma legal e para cobrir os riscos de seguro, os proprietários teriam que declarar que obra é e o valor estimado. Por causa disso, o caso se enquadra no código penal de Descaminho ou Contrabando, quando a importação não é permitida.

- A empresa disse que tinha seguro, mas com o valor muito baixo, o que foi identificado como fraude”, conta Siqueira.

Ainda não há prazo de quando a obra será exposta ao público no Paço Imperial. Gerhard_Richter

(Crédito: Reprodução; Claudius, 1986)

Fonte: Portal r7.com

sábado, 24 de abril de 2010

ALICE NO PAIS DAS MARAVILHAS, O CLÁSSICO DA LITERATURA UNIVERSAL, DE NOVO NA TELA EM UMA RELEITURA DO DIRETOR TIM BURTON

Fonte R7.com

Alice no País das Maravilhas, de Tim Burton, promete levar muita gente para o
cinema neste fim de semana.Destaque para a atuação impecável de Johnny 
Depp como o Chapeleiro Louco. 


O longa, que é uma adaptação do conto infantil de Lewis Carroll, conta a volta da personagem principal ao mundo encantado que ela conheceu quando menina.
A produção é dirigida por Tim Burton e conta com Johnny Depp (Piratas do Caribe), Anne Hathaway (O Diabo Veste Prada), Helena Bonham Carter (Harry Potter) e Mia Wasikowska (Um Ato de Liberdade).



terça-feira, 13 de abril de 2010

BRASÍLIA, ANIVERSÁRIO E HISTÓRIA. ARQUITETURA, UMA DAS LINGUAGENS DA ARTE. BRASÍLIA UMA CAPITAL MODERNA, SUA IMPORTÂNCIA ARTÍSTICA NO CENÁRIO MUNDIAL


Trata-se, e fato, de uma postagem um pouco longa sobre o assunto, mas nunca suficiente para que  estudiosos e interessados nessa linguagem artística importatne que é a arquitetura possam ter as informações necessárias sobre a criação de uma cidade artificial nocentro oeste brasiliero em meados da década de sessenta no Brasil. Consequência de ato político mas de convergência artística.



Brasília foi inaugurada em um momento particularmente suscetível no processo de modernização política e cultural do Brasil, em uma década na qual foram aprovadas leis no intuito de facilitar a desapropriação de terras como um instrumento de planejamento para fazer frente à migração em larga escala do campo para as cidades. Marcel Gautherot/IMS OLHAR SOBRE O MUNDO - Veja galeria de imagens de Gautherot À época, desenvolvimentos significativos ocorriam na arquitetura e nas artes; o mais importante dentre eles, sem dúvida, a emergência de uma linguagem especificamente brasileira nessas áreas, com origens em fins da década de 1930, na obra pioneira de figuras como Oscar Niemeyer, Affonso Reidy, Candido Portinari e Roberto Burle Marx. Tomando a obra desses artistas como seu ponto de partida, nos primeiros anos da década de 1950, Vilanova Artigas dava início à assim chamada escola paulista de arquitetura, envolvendo profissionais como Paulo Mendes da Rocha, Rino Levi e Lina Bo Bardi. Pela mesma época, o poeta Ferreira Gullar publicava o seu Manifesto neoconcreto (1959), no qual procurava aprofundar um já fértil intercâmbio entre artistas concretistas europeus e latino-americanos.

Movimento este que já havia levado ao surgimento de proeminentes artistas como Mary Vieira, Lygia Clark e o onipresente Athos Bulcão. Leia mais: Brasília por Gautherot Tudo isso coincidia com um movimento crucialmente progressista em uma escala global, quando a estratégia neocolonial da Pax Americana se tornava mais moderada e quando os confrontos da Guerra Fria se prestavam - não importa quão inadvertidamente - a manter um equilíbrio entre o Estado do bem-estar social neocapitalista do pós-guerra e o assim denominado bloco comunista; um momento, contudo, em que ajustes de maior envergadura ainda estavam por se iniciar, em que as florestas tropicais ainda estavam relativamente intactas e a transformação do clima ainda não havia alcançado o seu ponto crítico.

Que Brasília tenha sido realizada na crista de uma onda histórica tão promissora é comoventemente evocado pelas fotografias elegíacas do francês Marcel Gautherot, tiradas entre 1956 e 1960, quando o núcleo inicial da nova capital estava em construção. Nascido em 1910, de origem operária, Gautherot estudou arquitetura e design de interiores na École des Arts Décoratifs, Paris, antes de se sentir incentivado em 1936, com a criação do Museu do Homem, a documentar a vida diária daquelas pessoas comuns que, por todo o mundo, ainda estavam integradas a uma economia culturalmente enraizada na era pré-industrial. Foi esse impulso etnográfico que primeiro o trouxe ao Brasil, em 1939, para documentar a cultura popular do delta amazônico.

Seria muito no mesmo espírito que, duas décadas mais tarde, Gautherot abordaria a sua documentação da Brasília en chantier. As suas imagens da capital em construção no hinterland, em meio a um planalto parcamente povoado, ressurgem hoje como os stills esquecidos de um filme do realismo socialista, com a estrutura de aço e os 28 andares da torre dupla do Congresso elevando-se como uma miragem por entre os redemoinhos de poeira do cerrado aplainado. Como socialista convicto que havia amadurecido à época da Frente Popular francesa, pouco antes do trágico desfecho da Guerra Civil espanhola, Gautherot parece ter encarado a realização de Brasília como uma oportunidade seminal na história do que era, então, o primeiro Estado multirracial moderno. Próximo do espírito de fotógrafos socialmente engajados, como Henri Cartier-Bresson, Robert Capa e Tina Modotti, ele parece ter visto aquele ensejo como um ponto de convergência entre as visões esclarecidas de uma elite brasileira e a energia heroica de trabalhadores nômades das classes mais destituídas, os denominados candangos, que vieram para Brasília aos milhares para erigir, em meros três anos, o complexo governamental e a esplanada ministerial, trabalhando 24 horas ininterruptas, dia sim, dia não.

Apesar das fatigantes, para não dizer perigosas, condições de trabalho, esses "condenados da terra" - para nos valermos do título do conhecido livro de Frantz Fanon - parecem ter uma noção de que estavam participando de um evento histórico de transformação de importância mundial. Tem-se a sensação de que, apesar das suas vidas árduas, eles teriam endossado os versos evocativos do poeta Vinicius de Moraes em sua "Sinfonia da alvorada", escrita em parceria com o músico Tom Jobim para a inauguração da capital em 1960: "Sim, ele [NIEMEYER]plantaria no deserto uma cidade muito branca e muito pura [...]uma cidade de homens felizes". Ao mesmo tempo, é inquietante o fato de que as imagens de Gautherot da vida difícil desses trabalhadores, acantoados em seus alojamentos e improvisados abrigos temporários, feitos de restos de construção, não tenham sido publicadas durante a primeira fase da realização de Brasília, ao contrário do registro supostamente mais objetivo feito pelo fotógrafo oficial Mário Fontenelle. Seja como for, é tocante descobrir que a primeira residência presidencial, erigida em meio a um matagal, era tão rudimentar quanto os barracões providos pela Novacap para a acomodação da mão de obra operária. Estou me referindo ao "palácio" Catetinho, com seus dois andares e cobertura de uma água, construído inteiramente de madeira em menos de dez dias em 1956, segundo risco de Oscar Niemeyer. Como um equivalente necessariamente provisório da tradicional residência presidencial no Rio de Janeiro, esse diminuto palácio dá testemunho, tanto quanto qualquer outra realização conjunta, da duradoura e estreita amizade entre Oscar Niemeyer e Juscelino Kubitschek. É difícil imaginar algo mais íntimo do que aquela suíte presidencial com seus seis dormitórios, aos quais se tem acesso diretamente por uma varanda aberta para a mata. A presença de um barzinho despretensioso nesse belvedere nos leva a imaginar a entourage presidencial chegando num Dakota, ao cair da noite, ao campo de pouso próximo.

Nenhuma das cidades-capital contemporâneas fundadas após a Segunda Guerra Mundial pode se igualar a Brasília, seja pelo caráter monumental, geomântico, da sua concepção, quanto à subsequente rapidez da sua realização sistemática. Patentemente influenciado por Le Corbusier, mas transcendendo a sua visão da cidade radiosa, o Plano Piloto de Lucio Costa tomou a remota herança cultural do mundo antigo como ponto de partida - da grandiosidade axial do Egito aos paradigmas cosmogônicos fundadores do Império Romano. Daí o cardo e o decumanus que informaram o primeiro croqui de Costa, a tão conhecida cruz que constituiria o esqueleto do seu plano, assumindo a silhueta de um gigantesco pássaro primevo pousando no local como o signo de um destino cósmico. Enquanto a fronte triangular desse pássaro mítico - o nexo simbólico da praça dos Três Poderes - nunca foi realizada na sua forma triangular original, as asas residenciais Norte e Sul dessa estrutura foram plenamente desenvolvidas, em um primeiro momento pelos prédios de apartamentos das superquadras ocupando a asa Sul e, na sequência, por aqueles mais densos e variados que vieram a preencher a asa Norte. Superquadra O conceito de unidade de vizinhança, conforme encontramos delineado no estudo definitivo de Clarence Perry, The Neighborhood Unit, de 1929, provavelmente nunca foi mais habilmente articulado e judiciosamente aplicado do que nas superquadras de Brasília, concebidas por Costa como um exemplo de assentamento habitacional e automotivo essencial para o seu plano de 1957.

Pode-se entender o seu padrão de unidade de vizinhança- composto pelo agrupamento de quatro superquadras, cada uma medindo 300 x 300 metros, e constituída por prédios habitacionais com térreo e, em geral, seis andares de altura - como uma variação fundamental, não somente da visão urbana mais abrangente de Le Corbusier de 1934, como também da separação em pequena escala das circulações de pedestres e de veículos que caracteriza o empirismo de Radburn, Nova Jersey, o modelo canônico de unidade de vizinhança praticamente da mesma data. 

A genialidade dessa síntese tipológica deriva, com certeza, tanto da sua densidade relativamente baixa como da mistura de carros e pedestres entrando e saindo livremente dos limites de cada superquadra. Inspirado pelo slogan futurístico de Le Corbusier, para quem "uma cidade feita para a velocidade é uma cidade feita para o sucesso", Costa concebeu essas superquadras como enclaves verdes alimentados pelo movimento controlado de automóveis, circulando quase sempre em declive. O perímetro normativo de cada superquadra é definido não por edifícios, mas por um cinturão de árvores.

As quadras são alocadas em pares, por assim dizer, e flanqueadas por faixas alternadas de comércio e de serviços comunitários; essas faixas são igualmente acessíveis a pé das quadras adjacentes. Uma escola primária foi prevista para cada conjunto de quatro superquadras, enquanto cada uma delas deveria receber um jardim de infância. Costa manteve-se aberto para variações desse padrão de vizinhança em quatro quadras quanto ao uso dado às faixas de serviços comunitários. Típico disso é o amplo interstício entre as superquadras Sul 106 e 107, acomodando campos de esporte e um cinema de dimensões respeitáveis, enquanto em outros encontramos escolas primárias, igrejas, clubes e pequenos conjuntos comerciais. 

 De igual importância em termos de variação de uma superquadra para outra é a disposição diferente das suas lâminas residenciais, associada a mais permutações em termos de arquitetura, tipos de apartamentos e modos de acesso a cada prédio. Assim, enquanto a superquadra Sul 308 - localmente conhecida por SQS 308 - conta com nove prédios dispostos ortogonalmente entre si em uma formação vagamente em espiral, em meio ao paisagismo de Roberto Burle Marx, a superquadra adjacente, a SQS 108, compreende 11 prédios, seis deles implantados aos pares, nos confins do cinturão verde que delimita a quadra. As SQS 107 e 108, ambas projetadas por Niemeyer, empregam um tipo similar de lâmina, cujo acesso vertical é feito por uma torre destacada de escadas e elevadores, servindo estreitos corredores externos, os quais são protegidos da exposição ao sol por delgados paramentos feitos de elementos vazados de concreto pré-fabricados. Tal recurso parece ter sido tomado de empréstimo diretamente dos prédios de apartamentos do magistral parque Guinle (1948), de Lúcio Costa, no Rio de Janeiro, ainda que o caráter intrínseco dificilmente tenha alcançado o mesmo nível de resolução. 

 O sucesso da superquadra certamente deriva, em parte, do fato de que todos os blocos residenciais são elevados sobre pilotis, o que ao mesmo tempo articula ritmicamente o espaço e permite uma permeabilidade física e visual sob os prédios por toda a extensão dos 300 metros quadrados. Essa é uma característica dessa forma-tipo na qual - como no Pavilhão Suíço de Le Corbusier, de 1932 - todas as lâminas são construídas em plataformas sobre as quais os pilotis respondem pela sua sustentação. Alguns desses pódios servem, simultaneamente, de laje de cobertura para garagens em subsolo; mais ainda, eles invariavelmente servem como generosos portais de acesso ao prédio.

Hoje, em alguns exemplos, tais plataformas foram revestidas em granito polido, dando uma aura ao conjunto que é inescapavelmente burguesa. Contudo, em última análise, a tranquilidade e a identidade do modelo emana extensivamente da limitação de alturas, que se estendem acima do piloti por não mais do que seis andares. Difícil não especular sobre como Costa chegou a esse critério. Será tão somente coincidência que os arquitetos britânicos Alison e Peter Smithson tenham chegado a uma conclusão semelhante ao projetar seu conjunto residencial Golden Lane em 1952, qual seja, que "acima do sexto andar perde-se o contato com o chão"? 

Uma das nuances mais dignas de nota no padrão adotado em Brasília é a redução da altura das edificações na sequência de superquadras localizada na extremidade leste das asas, onde os blocos habitacionais têm invariavelmente dois ou três andares de altura, em vez de seis, e os enclaves verdes têm planta retangular, em vez de quadrada. Tal sequência não estava prevista no plano original e foi acrescentada, com outra sequência de casas econômicas na extremidade oeste das asas, de modo a contemplar os níveis de renda dos operários que construíram a cidade. Uma outra modificação foi um aumento no número de andares, de um para três, nos edifícios das faixas comerciais da asa Norte, de modo a prover, além das conveniências cotidianas, unidades residenciais mais baratas. Essa última provisão mostrou-se algo inadequada, como é sugerido pelo desenvolvimento assimétrico de Brasília ao longo de meio século, levando a um padrão distorcido de ocupação do solo em relação à simetria do plano original.

Parte desse crescimento urbano deslocado se deve ao fato de que a asa Sul foi desenvolvida de um modo mais consistente do que aquele aplicado na ocupação da asa Norte. Esse viés em direção ao sul, seguindo o ímpeto da rodovia ligando Brasília e o Rio de Janeiro, efetivamente levou ao surgimento de cidades-satélites, que hoje, com efeito, acomodam a maior parte da população, abrigando cerca de 90% do total de quase 3 milhões de pessoas morando e trabalhando na região. 

A esse respeito, é significativo que o único sistema de transporte público sobre trilhos operando até hoje em Brasília seja a linha de metrô ligando a estação rodoviária, no centro do Eixo Monumental, à cadeia de cidades-satélites que vão em direção ao sul: Guará, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. A presença dessa ligação por metrô tende a enfatizar a relativa escassez de transporte público na cidade como um todo, apesar da proliferação de linhas de ônibus intraurbanas. Dado o categórico racionalismo do eixo rodoviário, é de se perguntar por que não há faixas exclusivas para ônibus, como aquelas encontradas em Curitiba. Nota-se também que, até o momento, parece não haver planos para a construção de conexões por trens de alta velocidade entre Brasília e algumas das capitais estaduais mais próximas, como Goiânia e Belo Horizonte. Axis Mundi É evidente que sem os incisivos eixos do Plano Piloto de Costa, Brasília simplesmente não existiria como capital moderna. Seria apenas mais uma megalópole motoutópica do modernismo tardio, expandindo-se continuamente em meio ao nada. 

Entre outras coisas, Lúcio Costa foi presciente o bastante para conceber a sua infraestrutura viária como um sistema de estradas-parque em diferentes níveis, seguindo o exemplo - porém totalmente o transcendendo - dos famosos parkways construídos por Robert Moses no entorno de Nova York, durante a década de 1930. Independentemente de qual se considere - o eixo norte-sul de superquadras ou a coluna dorsal monumental leste-oeste, que tem foco no Congresso e na Esplanada dos Ministérios -, não restam dúvidas de que Brasília permanece, até hoje, uma das cidades mais eficientes dentre aquelas pensadas como greenways automotivos construídas por toda parte no mundo.

Essa ampla capacidade parcialmente explica o caráter estranhamente vazio dessa estrada-parque monumental de quase um quilômetro de largura, que se entende por mais de 12 quilômetros de comprimento e se espraia para além de seu percurso por sucessivos estratos de prédios de escritórios de altura mediana, conectados aos prédios ministeriais por túneis e passarelas de ambos os lados da esplanada. Tais anexos burocráticos exemplificam aquela nêmesis do urbanismo moderno, qual seja, que "o espaço de manifestação pública", no sentido tradicional da expressão, tende hoje a ocorrer principalmente no interior da forma construída e não no espaço público ostensivo da própria cidade. Mais ainda, hoje, dada a nossa crescente ânsia paranoica por segurança, isso lamentavelmente é o caso até da plataforma elevada que sustenta a cuia da Câmara dos Deputados e o domo do Senado. 

Assim, apesar de seu ostensivo caráter público, essa ágora minimalista e metafísica em pleno coração da cidade não está mais acessível ao público. Talvez em nenhum lugar a aura dessa res publica, tão evocadora de De Chirico, tenha sido mais bem representada que nas fotografias de Gautherot, tiradas por volta de 1960, nas quais uma variedade de pessoas é retratada como personagens estáticas de um filme de Antonioni. Dificilmente poderia haver maior contraste entre o prédio do Congresso e o do Ministério das Relações Exteriores, o chamado palácio do Itamaraty, localizado em um dos lados do eixo principal. Ele é, de fato, o espaço público mais representativo no todo do complexo cívico, em muito superando - em termos de simbolizar o prestígio da nação - a promenade architecturale tortuosa e descuidadamente equipada que pressagia as duas câmaras do parlamento. 

No Itamaraty, tudo deriva da sintaxe minimalista da imaginação teatral de Niemeyer. De imediato, o andar térreo já se afirma como uma obra de arte total, uma vez que o seu vão livre de 30 metros entre uma parede e outra tem por foco três obras de arte feitas sob medida - a escultura em alumínio de Mary Vieira, o jardim de Burle Marx, a treliça de Athos Bulcão -, para não mencionar a escada em espiral de Niemeyer, com seus degraus de concreto em balanço, a qual salta como uma forma livre para o mezanino acima. Este outro andar é realçado por mais uma escada, igualmente teatral, pela qual se tem acesso a uma das mais espetaculares vistas do eixo central. Nele, como na maioria das melhores criações de Niemeyer, o tema é enfrentado valendo-se de obras de arte monumentais da mais alta qualidade, como os dois avantajados quadros de Portinari ou a imensa tapeçaria de Roberto Burle Marx, que cobre toda uma parede. Aqui, um jardim tropical, o mobiliário antigo e uma série de vinhetas históricas confrontam o visitante com os traços da trajetória histórica do Brasil. 

A exaurida maneira carioca atual de Niemeyer - ou seja, a sua versão da Nova Monumentalidade (ver "Nine Points on Monumentality", de Sigfried Giedion, 1943) - origina-se na sua preocupação com a imagem de um palazzo não tectônico levitando acima do solo. Encontramos tal imagem reiteradamente do palácio da Alvorada em diante, apesar da forma mais substancial em arcadas do palácio Itamaraty, mas cuja base também pode ser vista como igualmente não tectônica, já que suas fundações estão imersas em um espelho d’água. Talvez haja uma correspondência aqui, não importa quão inconsciente ela possa ser, entre o aparente vazio desses gestos formais e o caráter relativamente pouco desenvolvido das instituições que eles representam. Para além da cabeceira do eixo monumental, o espírito do sertão volta a se afirmar na vastidão relativamente difusa que se desdobra por todos os lados da praça dos Três Poderes até o panorâmico lago. Tem-se a impressão de que, apesar de Costa ter acatado o conselho de sir William Holford de trazer a proa do eixo para mais perto do lago, nunca foi possível aproximá-la o suficiente. 

 A consequência topográfica é tal que se tem a sensação de que não haveria nada para além do eixo não fosse pelo palácio da Alvorada - o qual, por sua vez, relaciona- se de modo um tanto hesitante com o lago -, com a proliferação algo aleatória das embaixadas e o mal-definido plano do campus da Universidade de Brasília, que parece ter sido inadvertidamente bloqueado pela barreira efetiva do longo e introspectivo edifício-galeria de Niemeyer, com seus quase 800 metros de comprimento; um golpe brilhante e antecipatório, que, entretanto, impediu até agora a constituição de um campus mais intersticial e sem restrições.

 Por sua vez, as embaixadas, que, como era de se esperar, variam muitíssimo em termos de sua presença representativa e qualidade arquitetônica, são mal-relacionadas entre si e parece haver pouca possibilidade de vir a surgir um bairro diplomático urbano. O sempre florescente cerrado está por toda parte nessa península e aqui, como em outros locais, Brasília se ressente de um excesso de espaço entre um edifício e o próximo, de tal modo que - apesar da imagem monumental promissora de uma nova civilização -, até agora, nela ainda não se materializou um espaço público genérico, caracterizado por uma verdadeira escala humana e um centro institucional correspondentemente rico. 

Pode-se dizer que, não obstante todo o seu status heroico como uma capital nacional, Brasília permanece o projeto moderno inacabado par excellence, suspensa entre a aparentemente não planejada, e pós-moderna, economia do laissez-faire de suas cidades-satélites e a visão modernista e planejada, contudo ainda distante de ter sido consumada, de um modo de vida inteiramente novo. 

 Tradução de Sylvia Ficher

segunda-feira, 12 de abril de 2010

AVATAR CHEGA EM DVD E BLUE RAY DIA 22 DE ABRIL NO BRASIL John Cameron dá detalhes importantes sobre as filmagens de Avatar. Veja a entrevista

Do portal R7.com, John Cameron, o grande diretor de Avatar esteve no Brasil e falou a toda imprensa sobre a possibilidade de filmar florestas brasileiras, particularmente da Amazônia, no Avatar II.




O crítico de cinema Rubens Ewald Filho esteve na coletiva de imprensa de James Cameron, que teve a presença da atriz Sigourney Weaver, do ator Joel David Moore e do produtor Jon Landau. Cameron afirmou que são grandes as possibilidades de filmar tomadas aéreas para o próximo filme dele nas florestas brasileiras.


fonte R7.com e Rede Record

Veja o vídeo com a reportagem:

sexta-feira, 9 de abril de 2010

PEDRO CARDOSO, O AGOSTINHO DA GRANDE FAMÍLIA, MOSTRA QUEM É REALMENTE E O QUE PENSA. FALA DA PORNOGRAFIA DISFARÇADA NA DRAMATURGIA NACIONAL






Tive uma grata surpresa ao sintonizar um programa da Rede Brasil, transmitido em Belo Horizonte pela Rede Minas de televisão. Era reprise e peguei apenas um trecho da entrevista da aLêda Nagli. Pretendo revê-la e até postá-la na íntegra nesse blog.

Se você telespectador, mediano, assiste a Grande Família, uma comédia de costumes de sucesso na televisão brasileira e na Rede Globo, a tantos anos, pensa que atores globais e até jornalistas concordam com todos os valores da televisão que os paga está redondamente enganado. Várias vezes, por algum motivo, soltam os cahorros e mostram suas verdadeiras opiniões e sua particular leitura de mundo. Encontros patrocinados e ensaiados como "Os melhores do Ano" da televisão ( leia-se da própria Globo únicamente ) são ensaiados e os artistas empregados fazem os que lhes garanta o emprego e o que lhes pedem  ou ordenam os seus  patrões ( no horário de trabalho ) são, de fato uma grande encenação. Alguém deveria colocar balõzinhos de pensamentos na cabeça de cada um no vídeo refletindo o que eles acham daquilo tudo.

Prova disso foram as colocações inteligentes e sérias feitas pelo ator Pedro Cardoso, sobre a nudez e ponografia disfarçada na dramaturgia brasileira, seja no teatro, no cinema e principalmente na televisão.Além de explicitar muito bem que a nudez reduz a personagem a pessoa real do ator, cortanto a sequência dramatúrgica, levando o telespectador ou expectador para fora da narrativa, tem sido um recurso recorrente para, apenas manter o público, principalmente masculino, diante do que está sendo veiculado ou mostrado, garantindo, dessa forma audiência e rentabilidade no horário .


Afirmou e demonstrou de maneira lógica e compreensível, que tal procedimento avilta os atores, homens e mulheres ( principalmente mulheres ) que atendem a uma exigente necessidade de suprir a fome por pornografia no mundo, e no caso da abordagem, do Brasil. Disse muito bem, que no seu entender, a pornografia como necessidade humana, pela sua má adequação sexual, que é um fato, não pode ser abolida, segundo ele, por um simples ato puritano, mas que é algo de natureza privada e não pública, que atinge indiscriminadamente as pessoas, incluindo as crianças.


Pedro Cardoso colocou muito bem que a emancipação sexual, algo útil, no tempo em que ocorreu, se transformou em produto, cujo consumo é sempre e cada vez mais promovido. Isso afasta as pessoas da verdadeira Arte, matando a sua sensibilidade,dando ele  exemplos fáceis de serem compreedidos pelas pessoas. Diante de alguém, mulher principalmente, nua, ninguém atenta para as idéias ou assuntos tratados. O Brasil é conhecido mundialmente pela lascividade e pornografia. Isso ocorre no exterior e também dentro do Brasil. Disse em alto e bom som que quem promove isso são os patrões, empresários ( e nisso se inclui claro a própria Rede Globo ). Deixou claro que a pornografia disfarçada é algo constantemente presente na televisão Brasileira. No caso do teatro há escolas de teatro que mantém como matéria inclusa em seus currículos, como ficar nu. Que atrizes podem no máximo escolher o tamanho de uma calcinha para mostrar em cena, se "menos menor" ou menor de fato, e que isso é constrangedor. Que em testes de atrizes, a primeira coisa é, muitas vezes, tirar a roupa. Ele esteve no programa "Sem Censura" para falar de seu filme "Sem  Nenhuma Nudez".

Outra afirmação interessante e sobre a qual recomendo que pensemos nela foi: " O livro é ainda o melhor registro de nossas idéias, pois nele encontramos, de fato,  o que alguém realmente disse, a internet ( falando sobre o seu blog e outros blogs ) muitas vezes declarações são conrompidas facilmente como na brincadeira "telefone sem fio".

Curiosidades acerca de Pedro Cardoso:

Pedro Cardoso (Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 1962) é um ator brasileiro. O ator foi indicado ao Emmy 2008 de "Melhor Ator" por sua interpretação em A Grande Família como Agostinho Carrara [1]. O Emmy é o equivalente ao Óscar da televisão internacional. Carioca da zona sul, Pedro Cardoso é o segundo de seis irmãos de uma família abastada, cujo pai foi um advogado de sucesso, o avô, presidente do Banco do Brasil, e o primo de segundo grau, Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República.



DESENHO A LÁPIS, TODA A HABILIDADE DO DESENHISTA DE FISIONOMIA

Foi meu aluno, nas aulas de Artes no Ensino Médio, e sou um admirador de seus trabalhos, que como desenhista fisionomista está certamente entre os melhores que eu encontro diariamente. Entre os trabalhos abaixo há os trabalhos feitos a lápis e os feitos com grafite ( lápis progresso ). Há entre eles três autoretratos, do Henrique Nigri quando criança e dois mais atuais. Trata-se, nos exemplos, de excelentes trabalhos de desenhista fisionomista, e que podem ser encomendados pelo telefone :  

(31) 3381-7079 ou (031) 8731-8722. O atelier do artista é no seguinte endereço: Rua Eduardo Carlos, 950-h, sala 2
Bairro Milionários, Belo Horizonte MG

Diga que você viu essa postagem nesse blog.



















































































BDMG INSTRUMENTAL, EM BELO HORIZONTE, NÃO PERCA A OPORTUNIDADE DE VER E OUVIR OS MAIS EXCELENTES MÚSICOS INSTRUMENTISTAS EM BELO HORIZONTE

Detalhes no cartaz de divulgação abaixo. 

quinta-feira, 8 de abril de 2010

CINEMA...NEM SÓ LONGAS METRAGENS SÃO OBRAS ARTÍSTICAS DE GRANDE GENIALIDADE, A VEZ DOS CURTAS



Desde a invenção da primeira filmadora como consequência da evolução da câmera fotográfica até a popularização e vulgarização da mesma fotografia, da filmagem em vídeo através de filmadoras portáteis, aparelhos celulares, canetas e relógios espiões, passando pelas grandes produções premiadas com o Oscar  e outros prêmios; até as produções caseiras, projetos que ensinam jovens de periferia a fazer "cinema", redes de televisão pública que veiculam essas mesmas  e medíocres produções, patrocinadas compulsoriamente com dinheiro público como se fosem , na maioria das vezes obras de algum valor; sob o pretesto de democratização do cinema como linguagem, etc. Que tal vermos duas produções em vídeo com qualidade técnica realmente, ótimo roteiro e mensagem relevante?

"Ocupado", aviso em porta de toalete de avião, ônibus,é título desse sensacional curta, provavelmente de natureza institucional ( radicalmente diferente de um vídeo como comercial na natureza e nos objetivos   ) que toca no comportamento contraditório do fumante e por analogia a demais viciados em drogas socialmente ilícitas. Genial o roteiro, a edição e perfórmace da atriz.





"O Buraco Negro", sensacional a criatividade usada no roteiro e filmagem desse vídeo. Vale também a perfórmace do ator. A mensagem central fica entre a ética na descoberta ou a incapacidade de gereciamento daquilo que é individualmente novo.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

O CRISTO REDENTOR EM DETALHES...CONHEÇA-O


Reconhecido como uma das maravilhas artísticas do mundo, O Cristo Redentor ( RJ-Brasil) visto de longe, é humanamente impossível ver o desgaste das pastilhas que cobrem o Cristo Redentor no Rio de Janeiro, inaugurado em 1931. Contudo, chegando mais perto, é possível ver os estragos causados pela ação do tempo. O Cristo, eleito em 2007 mais uma das sete maravilhas do mundo, entra em reforma. Vai ficar dois meses parcialmente encoberto. O repórter fotográfico Wilton Junior visitou as obras e traz imagens de detalhes do monumento bem pouco conhecidos.




Fonte: MegaCubo

ARTISTA DESENHA COM PREGOS

Todos sabemos que o que forma a imagem em um suporte são pontos. até memso em nossos olhos a imagem compreendida pelo nosso cérebro se dá pelas infomações vindas de inúmeros pontos. 

Pois é oescultor e pintor Marcus Levin transformou o ofício de “dar uma marretada no dedo” em verdadeiras obras de arte. Confira algumas criações na continuação do post. A beleza do trabalho depende da quantidade de pregos usados no desenho.

Deu na Web:







Fonte: Injuado.com

domingo, 4 de abril de 2010

DESENHANDO USANDO EDITORES DE IMAGENS










O ato de desenhar está intrissicamente ligado à capacidade  principalmente de ver e observar de quem desenha. O desenhista tem uma mente capaz de registrar o que é observado e dependendo de seu temperamento poderá traduzir essa observação sintética ou analíticamente. Analítica se registra através de suas linhas e traços o máximo de detalhes, aproximando o seu registro da realidade, sendo uma cópia da mesma o mais exato possível. Sintética se capta detalhes, julgados por ele mais importantes e inconfundíveis.

O senso comum indica que desenhistas e demais artistas nascem com um "dom especial". Isso é apenas verdade em parte, pois se entendermos que certas caracterísiticas mentais e motoras são importantes para que o indivíduo desenhe, por outro lado alheia a cultura e a contribuição de outros que produzam desenhos, antes dele e ao seu redor, a sua produção gráfica e maneira portanto de desenhar podem ficar indefinidas. Por outro lado, guardadas as proporções, qualquer pessoa pode, é passível do aprendizado do desenho, assim como dirigir um automóvel, andar de bicicleta, nadar, ler e escrever, aprender um outro idioma.

Hoje o computador e aplicativos instalados em seu sistema operacional podem automatizar os processos mentais do desenho a partir de fotografias, simulando estilos e os muitos elementos que se cruzam em um trabalho artístico, como tipo de lápis, de pincéis, de papéis e outros suportes. Além da correção, rearranjo, corte, adição, sobreposição, etc. Abaixo um exemplo de uma fotografia de moda "transformada" em desenho. Um desenhista pode conseguir o mesmo resultado do mostrado abaixo mas é impossível não se reconhecer o resultado artificial atingido pelo uso do aplicativo, por não conter "erros" ou decisões variáveis que certamente um artista tomaria. É um desenho "sem emoção" demais, mas mesmo assim bonito e inteirametne apropriado a certas aplicações. Usou-se, no caso, alguns filtros e o programa usado foi Editor de Imagens GIMP 2.68, um editor de imagens de código aberto, gratuito, tanto para as plataformas Windows, Linux e Mac.

Trata-se apenas dos quase infinitos resultados passíveis de serem conseguidos a partir da mesma fotografia ou imagem. O gosto e a sensiblidade final do artista é que possibilitam a escolha final. Vale a pena dizer que esses editores de imagem possibilitam que sabe ver mas não tem o treino ou a acuidade manual para o desenho. Entretanto o resultado melhor só obtido por quem além de saber usar o programa como ferramenta que agilisa o trabalho sabe desenhar também com lápis e papel.



















sexta-feira, 2 de abril de 2010

BALEIA PINTORA... TODOS OS DIAS NO SEU AQUÁRIO ELA DE POSSE DE UM PINCEL PINTA OS SEUS QUADROS. VEJA O VÍDEO

Animais em perfórmaces "artísticas" não constituwem uma novidade, já são conhecidas pinturas feitas por elefantes, golfinhos,gorilas, chimpanzés  oragotangos e até pássaros. Não confunda com exercício efetivo da capacidade de expressão artísitica, que até onde se sabe, é apenas humana. Não deixa entretanto de ser algo de uma agradável emoção ver essa baleinha fazendo a sua perfórmace pictórica.

Do portal R7.com  reveja o vídeo.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

FOTOGRAFIA... CLICK CASUAL OU EDIÇÃO PREMEDITADA? VEJA A NOTÍCIA




É a Fotografia, desde que o seu uso alcançou a maturidade técnica e se tranformou em linguagem da Arte, portanto artística, é inresponsável e gratuita e feita sem nenhuma intenção prévia ou objetivos posteriores? As vezes esse uso é mal intecionado e isso fica tão claro que se torna praticamente indesculpável.

Para os profissionais da fotografia, para os jornalistas do meio impresso, bem como os demais profissionais da mídia, tal fato e prática  é amplamente conhecido e tido como claramente intencional, pois, em caso contrário, trata-se de incompetência ou pior: maldade. 

Do portal R7.com e do blog do "Provocador" apenas reproduzimos.


O Globo fede 

Dilma em O Globo
Foto: Reprodução

A Dilmanão vai contar com o meu voto. Talvez nem precise dele. mas ela pode dispor da minha soliedariedade contra as grosserias dessa opisição que embrulha peixe. E literalmente fede, como a primeira página de O Globo dessa terça-feira 30 (de março de 2010). A foto carrega uma ofensa gratuita. É brincadeira de mau gosto, sem graça nenhuma. Um estilo jornalístico que já conhecemos bem. Fez história neste país.Percebam como o fotógrafo se posicionou de forma a que a placa atrás da dona Dilma fosse cortada. De propósito, a palavra “federal” ficou sem a última sílaba. E o “fede” se tornou uma legenda para a candidata do Lula. A Dilma fede? Que gente mais mal-educada!O jornal se desincompatibilizou, afinal. Entrou em campanha. O palanque está montado. É apenas o começo. De uma história que virá em capítulos diários, como eles bem sabem fazer. Essa novela já tem a vilã.E o herói vai ser construído aos poucos. O biótipo não ajuda, não tem pinta (nem cabeleira) de galã. Mas ele vai sair bem na foto. Nada que um bom enquadramento não resolva.E eles são bons nisso. Bem melhores do que dessa vez. Coisa de amador isso aí. Não estou desmerecendo, nem pensar. Eles devem estar apenas calibrando as lentes, ajustando o foco.Em breve, o clique da máquina vai se confundir com o barulho de um gatilho.Preparar. Apontar. Fogo.

fonte: o Provocador/ R7.com



Reproduzo abaixo um dos muitos comentários acerca do fato, no blog do "Provocador", no portal R7.com:
Ary disse:





Senhor Provocador,já ouviu falar de um tal Instituto Milenium???
Tal Instituto bancou uma reunião de barões da mídia,sob o argumento de estarem lutando por uma liberdade de expressão,segundo os quais o governo Federal luta contra. Segundo esses defensores da moral e do bom costume,é tempo de os meios de comunicação endurecer e ir à luta,pela “democracia”. A democracia deles. Pura balela. O que eles querem é o direito de difamar seus inimigos políticos àvontade,se escondendo por detrás de um manto de “liberdade de expressão”. Todos os grandes Grupos de comunicação,exceto a Record,até onde sei,estão empenhados nessa tarefa de eleger Serra. Para eles democracia boa é aquela com um tucano no poder. Grupo Abril,Folha Ditabranda,Estadão,O Globo fazem parte desse complô midiático pró/Serra.
Essa ação que ganhou formas em reunião do Instituto Milenium foi denunciada pelo brilhante Mauro Carrara,e ganhou o nome de “tempestade no Cerrado”. É uma analogia à Operação “Tempestade no deserto”,na guerra do Golfo. Ataques em massa e incessantes provocou enormes baixas no Exército iraquiano. No caso da operação “Tempestade no Cerrado”,trata-se da criação de incessantes factóides contra Lula e sua candidta Dilma,repercutido por todos esses meios de comunicação supra citados,de modo a não deixar tempo hábil para o agredido se defender. A guerra começou e os resultados da reunião do Instituto Milenium começa ganhar seus primeiros esboços.

fim da reprodução do texto.

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