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terça-feira, 28 de março de 2017

ESSAS RUSSAS E SEUS PIANOS! A TÉCNICA E A PERSONALIDADE DA BELA ANASTASIA HUPPMANN






Music is the language of the soul, which connects people all over the world without words and touches them at the deepest levels. Precious musical pieces stand the test of time for many years, sometimes even for many centuries, and infatuate people’s hearts over and over again. This demonstrates anew how important music is for our lives. Young Russian pianist Anastasia Huppmann shares her passion for music with the audience and enchants the listeners with her brilliant interpretations of world-renowned music of Chopin, Beethoven, Liszt, Rachmaninov and other great masters of music history.





Chopin etude op 25 no 12 "ocean" [4K] Anastasia Huppmann









Chopin Etude Op 10 No 5 black keys Anastasia Huppmann







Beethoven - Moonlight Sonata no 14 op 27 #2




The Sunken Cathedral - La cathédrale engloutie by Claude Debussy




Frederic Chopin Fantaisie Impromptu in C sharp minor, Op 66






Heroic Polonaise in A-flat major Op 53 - Chopin (rehearsal)






Chopin etude op 25 no 1 Aeolian Harp / The Shepherd Boy





Liszt Hungarian Rhapsody No 11









Chopin three new etudes trois nouvelles etudes no 1 f minor





segunda-feira, 13 de março de 2017

HABILIDADE, TALENTO E GENIALIDADE... A BI INSTRUMENTISTA, A ALEMÃ JULIA FISCHER PIANISTA E VIOLINISTA









Hoje falei para exatamente sete turmas do ensino fundamental sobre um assunto que seria obrigatório em faculdades de Artes. Foram cerca de duzentos oitenta adolescentes de onze há quinze anos, que verdade seja dita, ouviram, anotaram mas poucos compreenderão o valor do que foi discutido a abordado, mas como sempre é os frutos aparecerão no futuro de forma gratificante e igualmente frutífera, como sucedeu dos meus professores e de tudo que esforçadamente disseram a minha geração, muita coisa que eles nem supunham frutificaram  em mim.

Falamos rapidamente sobre a confusão entre talento e habilidade entendida como facilidade, isso dito em conversas sem muita preocupação de definição e sem o peso da pretensa exatidão acadêmica.

A facilidade que cada um de nós apresenta desde idade mais precoce para um grupo de coisas, tarefas, e desafios pode ser entendida como habilidades inatas e desenvolvidas circunstancialmente dentro de uma cultura ou formação definidas.

Uma habilidade pode existir antes que exista a coisa ou o objeto em que ela seria útil e eficiente. Por exemplo: alguém em uma tribo indígena poderia tocar piano e em sua cultura houvesse um piano. Outra pessoa pode coexistir com a cultura da música clássica, ter contato e até aprender piano mas essa música e esse piano nunca ter uma importância ou ser objeto de paixão para essa pessoa e essa pessoa pode preferir outra coisa ou até outro instrumento musical de outra família e outro tipo de musica "menor", menos elaborada, que a chamada música de concerto.

Uma habilidade pode ser desenvolvida ou esquecida, ou ainda ter um desenvolvimento tímido e de pouca qualidade e o indivíduo se sentir pessoalmente satisfeito com essa parca habilidade e seus parcos resultados e desenvolvimento.

A facilidade e nata e a habilidade consequente, desenvolvida ou não, satisfazendo os critérios culturais a sua volta ou não. Alguém pode ser um atleta, músico, pintor, cantor dançarino e nunca chegar a ser uma excepcionalidade, ficar dentro de uma normalidade aborrecida e em nada cativante.

O talento entretanto desabrocha após a habilidade haver sido desenvolvida ao máximo de modo a se manifestar criativamente como diferencial singular e absoluto!

Julia Fischer é uma violinista e pianista com performance única e sobre excelente nos dois instrumentos. Nos vídeos abaixo em duas apresentações distintas esse talento fica claro e indiscutivelmente comprovado.

Por Helvécio S. Pereira




ALGUÉM COM TALENTO VERDADEIRO DEIXA-SE NOTAR COM UMA EXCELÊNCIA DE MODO A NÃO DEIXAR QUALQUER DÚVIDA!



UM

More recently many performers have played secondary instruments on the side, but few have played more than one in public. The colossal cellist Mstislav Rostropovich sometimes accompanied his wife, the soprano Galina Vishnevskaya, at the piano.

Their specialty was Mussorgsky’s cycle “Songs and Dances of Death.” Still, as a pianist Rostropovich mostly played the song repertory, not the Brahms concertos. Quite a few top-notch conductors have been active pianists, including Michael Tilson Thomas and James Levine. Leonard Bernstein made some wonderful recordings of Mozart piano concertos, Gershwin’s “Rhapsody in Blue,” Schumann’s Piano Quintet and other works.

The formidable British composer Thomas Adès, a skilled conductor, is an excellent pianist who gave one of the year’s most imaginative recitals this spring at Carnegie Hall. Yet with all due respect to the technical demands of conducting, most maestros would concede that this lofty art does not require the kind of specialized skill needed to play an instrument. Some great singers first got into music through playing an instrument. The beloved mezzo-soprano Lorraine Hunt Lieberson, who died in 2006, was a successful violist when, at 26, she began studying voice. And her incomparable singing was like an extension of her viola playing in its directness and elegance.

At one time conservatories expected instrumentalists to develop proficiency in a secondary instrument, though most institutions seem to have dropped this requirement. Even so, all it meant was that a clarinetist had to be able to play, say, a Bach invention on the piano, not the Grieg concerto. To play a second instrument at a high level, as Ms. Fischer does, demands impressive versatility. Growing up in Munich, Ms. Fischer was first drawn to the piano, as she explains in an interview on the DVD. But her mother, a pianist, and her older brother had first dibs on the piano in the house. Her mother, thinking it might be nice to have a violinist in the family, encouraged her to take violin lessons too. When, at 12, Ms. Fischer won the Menuhin Competition her path seemed clear: she was a violinist.

DOIS

Ela era ainda muito jovem, loura, linda e, aos 25 anos, há nove anos portanto, hoje ela tem 33, Julia Fischer acabara de ganhar, em Cannes, o mais importante prêmio da música clássica, o Midem Classical Award, como a melhor instrumentista de 2008. Sim, o mundo da música erudita tem uma nova estrela: a violinista alemã Julia Fischer, celebrada como a "nova Anne-Sophie Mutter". Veja o perfuil de Julia Fisher no MySpace Em vídeo no Youtube, violinista explica sua paixão por Bach Com um sorriso sempre estampado no rosto, Julia interpretou na semana passada, em Berlim, os concertos em lá menor e em mi maior de Bach, com a Academy of St. Martin in the Fields. O programa é o mesmo de seu novo CD, lançado pela Decca - gravadora de seu ídolo Anne-Sophie e dos pianistas Lan Lan e Helene Grimaud.

Com o disco, ela chegou ao olimpo da música, e talvez seja esta a razão pela qual procure demonstar modéstia, como na entrevista de divulgação do CD, quando afirmou que não toca para "ser aplaudida". Ela diz que o violino é uma parte dela e que, por isso, passar um dia sem tocar é como passar um dia sem respirar. Filha de um matemático alemão e de uma pianista eslovaca, ela começou a estudar piano e violino aos 3 anos.

Julia Fischer toca muito bem os dois, mas foi com o último instrumento que venceu concurso após concurso. Aos 11 anos, conquistou o primeiro prêmio do concurso internacional Yehudi Menuhim - o violinista, considerado o maior do século XX, na época cuidava pessoalmente da competição. O prêmio deu um enorme impulso à sua carreira. Depois dele, mal conseguia frequentar a escola, tantos eram os convites para concertos com as grandes orquestras.

Ao 19 anos, estreou no Carnegie Hall de Nova York, delumbrando os críticos com a sua precisão. - Nunca quis ser uma estrela, mas a música sempre foi muito importante para mim. Eu diria que sempre vivi a serviço da música, como um monge - afirma a violinista, sorridente.'O regime era errado, mas a educação era boa' Seu pai cresceu na antiga República Democrática Alemã (RDA); a mãe aprendeu a tocar piano também em um regime comunista. Quando Julia nasceu, em 1983, os pais já haviam emigrado para o lado ocidental, mas assim mesmo ela diz que se sente como se tivesse "crescido um pouco no comunismo". - O regime era errado, mas a educação era boa - diz. Ela atribui o sucesso à sua imensa disciplina - praticar diariamente cinco horas de exercícios foi, na sua opinião, tão importante quanto o talento. E, mesmo pequena, não via os exercícios como algo penoso.

Ao contrário, o violino tinha para ela o papel que têm as bonecas para outras crianças. Por isso, seu violino era transportado em um carrinho de boneca. Publicidade - Eu cuidava do meu violino como de um bebê - lembra. Hoje ela usa um instrumento do italiano Giovanni Battista Guadagnini, de 1742, considerado tão próximo da perfeição quanto os de Stradivari.
A violinista fica lisonjeada quando é comparada a Anne-Sophie Mutter, mas procura mostrar uma imagem própria, com menos sex appeal. E diz que, ao interpretar Bach, Beethoven, Mozart ou Schubert, a sua aparência é o que menos deve interessar ao público.





















domingo, 12 de março de 2017

DESENHO: TALENTO, GENIALIDADE OU TÉCNCA E APRENDIZADO NA ARTE?



Definir a Arte já é um problema, mesmo dentre os que objetivamente confessam ser da área, os pressupostos "artistas", sejam artistas profissionais ou aspirantes ou mesmo professores de Arte. O consenso é impossível e as ideias e concepções chegam a ser patéticas, simplistas, camufladas de verniz acadêmico e o certo e o fato é qe jovens após nove longos anos ou mais, tendo uma "aula de arte" imposta pelo currículo do ensino fundamental, nada entendem, não desenvolve um gosto mais apurado do que seja "arte", e pouco ou nada lhes afeta essa tal arte, positivamente em suas próprias vidas.

Muito poderia se falar sobre talento, mas eu gostaria de frisar um dos conceitos desse talento: habilidade acima da média para fazer algo que é inalcançável as demais pessoas, pelo menos aparentemente difícil a elas e com relativa e consensual "perfeição"! Muitos artistas por longos períodos de treino e foco em algo específico podem apresentar esse tipo de habilidade confundida com talento!

Outro aspecto visível do talento e habilidade, ou facilidade, mais ou menos natural que todos nós possuímos e trazemos desde a mais tenra infância para trabalhos específicos: habilidade nas mãos, nos pés, e ambos ( no caso de músicos instrumentistas ), olhar mais registrativo a detalhes, mais eficiente ao registrar as proporções e mudanças nas coisas, seres e fenômenos, força e resistência física ( no caso de escultores ), voz ( no caso de todos os cantores ), audição privilegiada ( instrumentistas e cantores ), imaginação ( todos os compositores e escritores ) etc, enfim os exemplos listados aqui está longe de ser completos, dada a objetividade dessa postagem.

Entretanto "o fazer" apenas sucede ao "conceber", desse modo não é o pianista e e nem também o regente de orquestra os verdadeiros artistas que primeiramente têm algo a dizer através da Arte, seja qual foi a linguagem usada pelos "artistas" que a materializam diante de nossos olhos, ao alcance dos nossos ouvidos.

O artista verdadeiro, aquele que percebe a realidade e a devolve em forma de canção, filme, crônica, peça de teatro, literatura, pintura, desenho, etc, o é pela ideia que o faz criar o que se tornará Arte ao alcance de todos. Dessa forma o autor de um sinopse de um filme, dificilmente será o ator desse mesmo filme, ou o diretor, ou o editor ou que tocará algum instrumento na trilha sonora... mas esse é o princípio de tudo, e o único que tem de fato algo a ser expressou ou dito.

Desse modo se o talento está mais ligado ao fazer, a genialidade está em criar do nada algo novo. O talento é objetivo enquanto a genialidade é subjetiva, fulgáz, fenomenológica, surge e pode desaparecer ser esquecida, perdida circunstancialmente.

A genialidade é o alimento ao talento ou aos talentosos que sempre poderão "fazer" mas talvez nunca criar algo a ser feito!

Ainda nessa linha o fazer, o executar poderá ser sempre substituído, usado algum subterfúgio técnico para agilizar a sua realização: a câmara escura na redescoberta da perspectiva na Renascença, a cópia no papel de ceda, o projetos que projeta a uma imagem em uma tela a ser pintada, ou hoje um App para Android no smartphone que em segundos transforma uma boa fotografia em um bom desenho, ou mais em um desenho animado.

O "talento" poderá sempre ser "substituído", facilitado, mas a genialidade dificilmente ou nunca.

Por Helvécio S. PereiraAbaixo alguns exemplos de desenhos manuais e digitais, tente percebê-los e diferenciá-los uns de outros





 
















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