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quinta-feira, 21 de novembro de 2019

NOVAMENTE: O QUE É A MÚSICA?




Após mais uma etapa falando coisas sobre a música em duas escolas para mais de mil alunos, a resistência e a dificuldade para a percepção desse fenômeno humano fica mais uma vez patente e tristemente patente.


Além de toda a ignorância, de toda a falta de informação acerca da música, a uma falta de sensibilidade pelo próprio apedeutismo e por uma resistência contra aquilo que pode e é objetivamente ser considerado superior, não por ser diferente, mas por ser mais complexo, mais exato, menos improvisado e menos presunçoso.



Ideologicamente um ativismo tosco e sem base se fez em todos os níveis da educação gritando aos ventos que a tal música clássica ou música erudita ou música de concerto é uma manifestação petulantemente burguesa que deve ser ignorada, desprezada, ridicularizada e combatida ideologicamente.

O resultado é que no Brasil curiosamente e em mais alguns rincões definitivamente atrasados do mundo a música não só comercializada ,produzida para se fazer capital, é tão ruim, e pior do que ruim, é danosa aos valores e o comportamento social de jovens e agora não só de jovens mas também de muitos jovens adultos.



Curiosamente também, em todos os países visivelmente vistos de fora, e considerados de ideologia de esquerda como China, Coreia do Norte e igualmente países capitalistas como Coreia do Sul, Japão, o ensino e a audição de música de concerto é não só incentivada principalmente entre os jovens mas com milhões e milhões de fãs e pessoas estudando e aprendendo música verdadeiramente. Nesses mesmos países, o melhor da música mais popular como Gospel, Blues, Rock, Country, Bossa Nova, etc são igualmente estudados e aprendidos como conhecimento artístico importante, desejável e necessário.




Que reação diferente do que ocorre no Brasil diante de uma audição ou de uma performance de alguém com talento e técnica musical resultante de décadas de dedicação. Yuja Wang:















Uma segunda opinião:








































Finalmente ( e por enquanto ) a Música, como sistema, continua uma ilustre desconhecida para a imensa maioria das pessoas, inclusive as com educação superior, por que é encarada e consumida como simples entretenimento e não compreendida como linguagem que obrigatoriamente compreenda uma emissor, um decodificador e claro uma mensagem.

Esse desconhecimento e essa relação explicável   mas não desejável gera bizarrices como  a idolatria exacerbada de músicos, cantores, artistas, composições e mesmo performances e eventos tidos como musicais.


Por Helvécio S. Pereira*

*graduado em Desenho, Plástica e História da Arte pela UFMG/
graduado e licenciado em pedagogia pela EAE/ UEMG

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

ATUALIZADO! A PAISAGEM NA ARTE

Ao se visitar um museu, alguma exposição  de arte, alguma galeria de arte, certamente encontrará vários objetos consagrados como objetos artísticos e por isso justamente celebrados como obras de arte importantes para sua observação, conhecimento, dissertações e teses tanto sobre elas como sobre seus autores-artistas. Entre elas certamente também  haverá ESCULTURAS, DESENHOS, FOTOGRAFIAS e PINTURAS.

Misturadas ou não, separadas por artistas, por temas, por períodos históricos, por movimentos artísticos, certamente haverá também RETRATOS, NATUREZAS MORTAS E PAISAGENS.


As paisagens expressam a nossa relação com os espaços sejam tão diversos, por épocas, memórias, lugares em que nascemos, passamos, vivemos, nossas melhores e piores memórias, etc.


As paisagens podem ser :







                                     


As paisagens naturais são as que a própria natureza constituiu sem a intervenção ou contribuição humana

As paisagens urbanas são as paisagens construídas pela criatividade  humana para a sua simples sobrevivência ou para seu conforto ( uma favela seria o primeiro exemplo moderno, uma vila ou vilarejo um exemplo mais antigo, um condomínio fechado só para o proprietários de aviões particulares um exemplo extremado do segundo caso.

O mundo idealizado para a personagem do herói Tarzan pertenceria ao primeiro exemplo, o a cidade de Gotan City para a personagem do Batman um segundo exemplo.

Já as paisagens mistas seriam aquelas que registram a mistura de uma paisagem natural com um urbana, um exemplo, pode ser o Central Park de Nova York e todos os demais parques de grandes metrópoles, ilhas naturais em meio a cidade vertical em sua volta.

Há ainda as paisagens singulares ou especiais, como as Marinas, as paisagens alegóricas, as didáticas e as científicas. Todas elas registram, descrevem e ampliam a nossa relação, a relação do homem com a realidade, com os espaços físicos a sua volta.


Marinas


São paisagens reais ou idealizadas de um avião parcial de mares e barcos., ou seja: uma visão parcial de águas sejam de mares ou lagos e embarcações e sua atracação em um cais, porto ou margem aquática.

























































































Alegóricas


Geralmente essas paisagens são idealizadas baseadas em dados e descobertas históricas ou científicas ou outras fontes como tradições orais ou escrituras religiosas. Como exemplo, uma paisagem desenhada ou pintada da cidade perdida de Atlântida ou da  famosa Torre de Babel, ou de Babilônica com seus jardins suspensos, ou da antiga floresta tropical que preenchi a região onde hoje é o grande deserto do Saara.


































Didáticas

Baseadas em evidências científicas,  a paisagem da original cidade de jerusalém, as habitações circundantes ás famosas e grandiosas pirâmides no Egito ou a antiga Londres no tempo da ocupação e criação da cidade pelos romanos, etc.




















































Espaciais

Essa última ainda não faz parte das obras reconhecidas como "artísticas" e ocupando espaços em museus, galerias de arte e exposições artísticas, mas curiosamente bastante produzidas e muito frequentes. São produzidas para satisfazer as necessidades científicas e são produzidas desde a elaboradíssimas técnicas fotográficas digitais modernas até desenho e pintura digital.

Como exemplos temos as diversas imagens da própria Via Láctea ( imagem irreal pois não podemos vê-la estando dentro dela mesma ). Paisagens de outros planetas como de Marte, Vênus, Plutão, e supostos exoplanetas encontrados supostamente em outras regiões do espaço e do universo.

































Por Helvécio S. Pereira*


licenciado e graduado em Desenho, Plástica e História da Arte pela EBA/UFMG

e pedagogo pela FE/ UEMG

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