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quarta-feira, 14 de agosto de 2019

ATUALIZADO!!! A ESTRUTURA DA GRANDE INDÚSTRIA FONOGRÁFICA GLOBAL VISTA POR DENTRO




I
ndústria fonográfica é a grande e poderosa indústria surgida após a invenção do primeiro processo de gravação e reprodução do som que resultou no velho e bom vinil. O fonógrafo patenteado pelo genial e espertalhão Thomas A. Edson ainda na década de XX ( mais exatamente em 1928 ).

Novas invenções e maneiras de gravação e reprodução viria décadas depois mudando o centro de produção, distribuição e de decisão no mundo. Na década de cinquenta, mais exatamente em 1958, foi criada a fita k-7, um afita magnética portátil, regravável e pronta para reprodução. Tratou-se de uma patente europeia, particularmente alemã. Na década de sessenta, mais exatamente em 1968, outra invenção, a do CD, numa colaboração holandesa, alemã e japonesa revolucionaria uma terceira vez o mundo da música mudando o s ventos na global indústria fonográfica.

Atualmente, tanto em pequenas e em médias cidades pelo mundo, e também nas grandes metrópoles indiscutivelmente, há diversos estúdios de gravação musical, servindo tanto a projetos de áudio com propósitos estritamente comerciais e práticos como propaganda como a projetos e produções musicais digamos mais artísticas.

Esses estúdios acessíveis a qualquer pessoa com um projeto musical possibilitam a qualquer aventureiro produzir o que se convencionou por décadas como um disco musical, para massagear o seu próprio ego, jogar dinheiro fora ou arriscar a ter uma sucesso por essa via, algo conseguido apenas por poucos aventureiros independentes. Há casos semelhantes ao de certa banda que o seu líder vendera um fusca para a a produção de seu primeiro disco, tendo hoje destaque no seu gênero musical. Outro caso, também brasileiro é de um sambista que simplesmente vendeu se apartamento e alugou o melhor espaço no Rio de janeiro para um show e alcançou destaque para o seu nome e suas composições. Entretanto essas são apenas honrosas exceções e não uma regra.

Contudo fama, fortune e portanto destaque em um mundo musical complexo e cheio de armadilhas depende de outros fatores e de boa parte mais complexa dessa indústria fonográfica invisível ao consumidor de música inteiramente leigo.

É verdade também que ao lado da poderosa e excludente indústria fonográfica há aventureiros solitários tocando a sua música autoral ou simplesmente arranjos, reinterpretações ou execução mais exata, todas chamadas de "covers", pelas ruas principalmente das grandes cidades. Quem nunca viu algum colombiano, boliviano, chileno em alguma cidade brasileira, em transportes públicos ou esquinas e praças vendendo seus próprios discos instrumentais com instrumentos regionais andinos, com canções em versões instrumentais consagradas regional ou mundialmente.

Mas como é a estrutura  e organização dessa poderosa indústria? a seguir depoimentos em vídeo e o organograma de como nasce uma peça musical até a sua chegada ao consumidor, fluidor final.

1)  Observe o quadro abaixo de baixo para cima.

Trata-se da estrutura da indústria e da produção de música até chegar no consumidor, seja um consumidor de mídia física, digital adquirida no mercado físico ou ainda virtual.




2) Entrevista com o compositor Benito de Paula com mais de sessenta anos de carreira








3)Entrevista com o compositor e cantor Erasmo Carlos







 


4) Entrevista com o compositor e cantor Djavam





5)Um link de um endereço de um estúdio profissional no Brasil

Um estúdio profissional que presta serviços de produção musical


6) Um link de um endereço de uma empresa duplicadora de Cds e mídias físicas no Brasil

Duplicação de CDs

COMO GRAVAR O SEU CD MESMO QUE SEJA UMA PORCARIA


7) Uma duplicadora industrial de Cds




7) Como registrar uma musica?











8) Regis Tadeu fala sobre o criador ( ou um dos ) da Bossanova João Gilberto





9) Tom Jobim entrevistado por Roberto D'Avila





A corrupção na indústria da música, no mundo e no Brasil. Régis Tadeu conta tudo!

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

ATUALIZADO!! POR QUE ESTUDAR MÚSICA?




A
ntes de discorrermos sobre a justificativa do ensino e da aprendizagem de música, tanto o estudo teórico incluindo a história da música, autores e suas obras além de sensibilidade instrumental e interpretação, é importantíssimo que se lembre, que independentemente de se ter ou não conhecimento acerca da música, ela tem impacto nos valores e no comportamento humano.

Voltando ao assunto, somente o estudo, a informação musical mais desejável, pode de fato, propiciar um mais desejável bom gosto musical. O contrário também é igualmente verdade: quanto menos se entende de música, pior proporcionalmente é o mau gosto musical.

Entretanto e igualmente patente que  à indústria fonográfica mundial, haver um contingente de ignorantes musicais absolutos lhe é bastante conveniente. Depreende-se então que trata-se na meia possível de uma escolha pessoal, o fluidor de música, o ouvinte ou intérprete ocasional deve, a bem do bom gosto, sair da caixa, deixar a Matrix e perceber essa realidade.

A nossa relação com a música, ou com qualquer música é algo absolutamente emocional. Por algum motivo inconsciente e estranho, gosta-se ou não de uma peça musical, inclusive dentro de um mesmo gênero musical. Pode-se  muito legitimamente gostar de uma canção em ritmo de samba e não gostar de outra também de samba. Pode-se gostar legitimamente de uma canção em ritmo de rock e não se gostar de outra sendo rock também.

Entretanto também , para se usufruir toda a plenitude expressiva de uma composição musical mais sofisticada  é sim necessário e obrigatório estudo. Contra isso há no Ocidente, uma corrente e ativismo ideológico baseado em um marxismo inverossímil, totalmente desconhecido para os ideólogos socialistas mais ortodoxos, que erroneamente atribuem e diminuem o valor de toda contribuição histórica mais elaborada como uma praga burguesa. Essa falácia é facilmente desconstruída pelo fato de nos países socialistas e comunistas, a música erudita, considerada pelos neoesquerdalhas como "elitista", "burguesa" e combatida ativamente com as mais desbaratadas justificativas. Nos países ex-socialistas e comunistas e nos poucos ainda alinhados com essa ideologia falaciosa, contrariamente o estudo sério da verdadeira música e a produção de verdadeiros virtuoses em instrumentos musicais de excelência têm apoio constante e público jovem crescente.

Se não por essas razões reais, tomemos por analogia, a compra de um automóvel em que o individuo, uma pessoa por mais ignorante e estúpida, um verdadeiro apedeuta urbano, um beócio, se puder escolher, escolherá sempre o veículo mais caro, mais moderno, mais vanguardista, mesmo que no alto da sua não propriedade em usá-lo, por simples ostentação. Por que então ser diferente no caso da escolha de uma boa música? não deveria, legitimamente se inclinar em escolher  o melhor?

Outro exemplo, aparentemente misógino, é o fato de um homem, por mais ogro que seja, por mais bruto ( homens e mulheres são sim diferentes em quase tudo ) escolher para sua admiração ou ter para si, se o puder, uma mulher linda, bela,quase perfeita ao seu lado, se isso de alguma maneira lhe for possível. Na verdade ninguém nunca verá um calendário, ou propaganda de peças automotiveis em uma oficina mecânica, alguma mulher horrorosa em uma daquelas fotos. Parece sim, ser natural, o ser humano, em qualquer situação, buscar, se inclinar, ter atenção, preferir certa excelência. Por que na música não seria diferente?

No Brasil, oficialmente, essa excelência não é buscada, apenas existindo esforços isolados, geralmente de iniciativas pessoais e privadas e nunca bancada e executada totalmente via educação pública, direcionada do ápice da pirâmide governamental até à base da pirâmide educacional.

E não há nema longo prazo,mito menos a médio prazo, intenções ou estratégias em mudar radicalmente isso ao nível de Brasil. Outros países, como a grande China, por exemplo, embora tardiamente, há cerca de cinquenta anos ou menos, um massivo esforço nesse sentido.

Por Helvécio S. Pereira*

* graduado em Desenho, Plástica, História da Arte ( UFMG ) e Pedagogia ( UEMG )
A sofisticação em automóveis



A sofisticação de todos os sons: a pianista chinesa Yuja Wang toca um dos mais tradicionais compositores americanos





A sofisticação no Canto







A sofisticação ao Piano






A sofisticação instrumental






A sofisticação na Composição e na Interpretação





A prodígio Yuja Wang,então com apenas 9 anos







Il Divo ( I Believe In You / Je Crois En Toi )





Taya Smith and Hillsong United / Oceans ( live )




O Soul de Bryan Duncan - Love You with my Life




O Soul do Simply Red - If You Don't Know Me By Now





João Gilberto ( Show completo ) a sutileza da composição e da deliberada singular interpretação



segunda-feira, 5 de agosto de 2019

ATUALIZADO!! A DESMISTIFICAÇÃO DA MÚSICA





S
e por um lado a MÚSICA, como SISTEMA, fora inventada pelos antigos gregos há cerca de dois mil e quinhentos anos, o fora de uma maneira idealizada. Hoje, modernamente, a MÚSICA se tornara um PRODUTO.


Você pode perguntar como a MÚSICA criada tão ingenuamente pelos antigos gregos, se tornou um mero produto?

Se é também verdade que desde a antiguidade os músicos se apresentassem em troca de recompensa, pagamento, só no século XX, com a invenção e desenvolvimento dos diversos processos de gravação ( vinil, fita k-7, VHS, CD,DVD, mp3, etc. ) a MÚSICA se separa, é finalmente desvinculada do próprio MÚSICO e pode ser comercializada como objeto.

Esse produto é resultado de uma ESTRUTURA, conscientemente montada para capitalizar verdadeiras fortunas que são distribuídas aos seus membros e participando dessa enorme estrutura global que alcança todo o mundo. Esse mercado possui regras fixadas que tornam a sua produção e venda fiscalizadas em todo o mundo.

Boa parte dessa estrutura é de fato invisível ao fã ou consumidor final de música tornando-se aparentemente quase que um espaço secreto e oculto às pessoas de fora dele. E é exatamente esse viés de instituição secreta que mantém a mágica da música perante seus fãs.

Ao ouvinte comum desconhecedor da indústria fonográfica a áurea de uma música aparentemente mágica e inocentemente ideal é conveniente mas também útil à própria industria musical.

Mas como de fato essa estrutura se comporta e qual a real relação que deveríamos travar com ela e com a música propriamente dita?

Um pouco de história resumida: durante toda a história humana a música só existiu em performance ao vivo, ou seja, um instrumentista ou um cantor ou um grupo de um e outro ou de ambos deveriam sempre cantar ou/ tocar para que algum ouvinte a desfrutasse. Com a invenção dos diversos meios de registro do som, de gravação, começando com o vinil de cera, passando para um material plástico, vindo depois as fitas K-7, VHS, DVD, mp3,  além de outros formatos. Agora a música, qualquer uma poderia ser trasportada, copiada, ouvida onde quando se desejasse.

Essa nova maneira com liberdade e autonomia de ouvir a música, de possuí-la, ser dona dela sem ter relação objetiva com o músico mudou todo um comportamento e os valores com os quais a música era vista anteriormente. Houve de fato uma democratização da música, não exatamente no sentido de haver agora uma música cuja contribuição benéfica fosse coletiva mas do fenômeno objetiva da música como elemento material chegar cada vez mais a mais e mais pessoas e com um custo infinitamente mais baixo.

Se sabe atualmente que noventa por cento de toda a população mundial desconhece teoricamente a música, simplesmente não sabe o que ela é, de onde veio, quem e como foi inventada. Você pode perguntar a qualquer um, com pouca, com mediana educação escolar ou até com algum curso superior que não seja estritamente ligado a esse assuno. Por outro lado, apenas dez por cento de toda a população mundial, de cerca de 8 bilhões de indivíduos, conhece algum fundamento, lida com a música ou tem formação avançada em música, seja  como instrumentista erudito ou musicista.

Desse modo também, é fácil perceber que a Música é uma linguagem que todos nós temos contato diário mas que ainda é uma senhora desconhecida. Desse desconhecimento e de uma certa espécie de mística é que o consumo de música, agora como um produto lucrativo, rende consumidores praticamente cegos.

Igualmente verdade é que os dez por cento de pessoas que produzem e lidam com a música em todo o mundo determine quais composições devam chegar às pessoas, quais músicos e cantores e que lucros devam ser alcançados a partir da venda de cada peça musical. Legislações rígidas, subscritas por governos em todo o globo, são colocadas em práticas, fiscalizando como essa música-produto não fique sem remunerar, autores, produtores, músicos e cantores.

Exatamente por isso as fortunas distribuídas pela poderosa e global indústria da música são as vezes surreais, pagando a compositores, produtores, arranjadores e músicos somas estratosféricas que são traduzidas em gastos e ostentação verdadeiras por esses mesmos artistas dessa indústria da música.


Por Helvécio S. Pereira*

* graduado em Desenho, Plastica e História da Arte pela EBA/ UFMG e Pedagogo pela UEMG





Tecnicamente a evolução da música é incontestável, maior qualidade sonora, de instrumentos musicais, microfones, caixas de som, de mixagem, audiovisual, de estúdios de gravação de áudio, distribuição global, praticamente instantânea, compra e venda de peças musicais. Entretanto o imediatismo e a fácil substituição de canções nas paradas de sucessos, no top de vendas, a quase onipresença de certos artistas, a legião de milhões de fãs, as milhões de views em clipes no Youtube, Vevo e outras redes sociais, nem sempre e na maioria das vezes traduz qualidade musical reais e sobretudo um refinado gosto. Antes, muito ao contrário.






Entretanto algumas canções rompem a ditadura da indústria fonográfica e dos meios comprados de mídia e distribuição, talvez porque em um segundo momento essa mesma indústria se apropria de uma rara qualidade e autenticidade e de certo modo coopera para eterniza-la. Um desses casos é a canção de autoria e gênero negro norte-americano, com influência do gospel, chegando a se confundir como uma, regravada e cantada hoje por inúmeros cantores e interpretes sempre com renovada qualidade, mantendo intacta a sua mensagem e intenção originai, "Stand by Me"



Abaixo, Trio Amadeus interpreta Stand by me, de Ben E. King, inspirado na linda versão do casamento real do príncipe Harry e Meghan Markle. Gravado na Igreja São José, em Belo Horizonte 





Entretanto é inegável que muitas composições são aparentemente eternas, atravessando os tempos, alcançando novas gerações de instrumentistas, interpretes e ouvintes que nem eram nascidos quando as mesmas foram composta.


Lola e Hauser






Joe Cocker / With a Little Help from My Friend





O Dia Mundial do Rock e outras inutilidades políticas e musicais





Il Divo / I Believe in You





Il Divo, Smile




Simple Red- For Your Babies ( ao vivo em Rosso )





A  Musica como produto





Bryan Ducan - Love You with My Life ( ao vivo )

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