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Vivemos em uma sociedade que mais do que em qualquer outra época na história humana usa e abusa do apelo visual. Somos bombardeados insistentemente, todos os dias, em todos os momentos por imagens que, usadas intencionalmente, chamam a nossa atenção. Essas imagens
nos convidam a COMPRAR, EXPERIMENTAR, USAR, GOSTAR, SER, TER...
Essas imagens podem ser fotos, desenhos, animações.
Podem apenas completar informações verbais ou finalmente substituí-las.
Podem ser simplórias, elaboradas, diretas ou subliminares.
As diversas linguagens da Arte apelam em sua grande maioria para a nossa capacidade
única de olhar. Uma pintura, um desenho, uma imagem fotográfica, um desenho animado,
um filme, gifs animados em uma tela de computador, uma apresentação de slides, etc.
E não são as crianças que se detêm entertidas pelo movimento, pelas cores ,pelas
formas, mas contrariamente esse processo é muito mais eficiente nos adultos embora
não confessem isso diretamente.
Um certo pintor medíocre é até hoje considerado um dos mais influentes artistas do século XX ao lado de Pablo Picasso, nada menos que Marcel Duchamp.
Talvez por não ter um talento especial para a pintura, por não conseguir produzir
nenhuma obra importante dentre os seus contemporâneos, finalmente desistiu de ser um pintor. Qual foi então sua grande contribuição? Qual foi a sua grande sacada? Ele levou-nos a repensar o nosso olhar.
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