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segunda-feira, 19 de junho de 2023

AVALIAÇÃO DO ENSINO, DO APRENDIZADO E DA DIFUSÃO DA MÚSICA HOJE NO BRASIL

 




C
ulturalmente ( e isso visto da perspectiva dos valores e prioridades sociais ) o ensino, o conhecimento de música tem seguido dois caminhos aparentemente não convergentes: se por um lado o acesso ao canto e ao domínio instrumental musical têm sido crescente pelo decaimento de preços por haverem mais instrumentos musicais mais acessíveis, professores de instrumentos musicais, professores de canto, aulas grátis e disponíveis na internet com temas antes circunscritos aos conservatórios ou a cursos individuais por outro lado cada vez mais há uma cultura de exploração de bons temas, de maior lirismo e poesia real no caso das canções. 

Apenas recordando a música nasce por mão de um grupo de fanáticos, excêntricos e esquisitos com um lado bastante estranho e outro genial, os gregos ( talvez nem todos fossem gregos ), os pitagóricos. Os pitagóricos não eram escravos, não eram guerreiros e por terem acesso a tantas informações privilegiadas, muito provavelmente eram de ascendência nobre ou de famílias muito ricas. A explicação é bastante óbvia e simples: se fossem escravos mesmo escravos oriundos de dívidas ou vencidos em guerras ( havia muitos casos assim quando não eram tacitamente mortos ) não teriam tempo e nem liberdade para ficarem matutando coisas estranhas. Por outro lado o lendário e quase mítico "Pitágoras" pode ter sido um título, um homem ( e aí as neofeminsitas piram ) ou um grupo místico quase religioso. O fato é que nunca saberemos ou saberemos mais detalhes algum dia se acharem algo enterrado por milênios em alguma caverna. Fato é também que o legado do que intuíram está aí em vários campos da matemática e claro mais objetivamente na música que  bilhões de pessoas sem o saberem devem a ele, o tal de Pitágoras, um grego... ou não.

É também importante que pensemos ou percebamos que a Música é uma das concepções mais elaboradas que a humanidade por meio de algumas pessoas conseguiu produzir. É na verdade a tal da coisa que poderia ser totalmente feita ou concebida de outro modo e poderia simplesmente dar certo e ser totalmente diferente, diametralmente diferente do que a que ouvimos, compomos e usufruímos no nosso dia a dia. Mas curiosamente é esse o sistema, sim a Música é um sistema, que deu certo! Como o latim no passado se sobrepôs a centenas de línguas menores e locais por meio dos romanos; assim como o inglês hoje é predominantemente imposto como uma língua necessariamente mundial em detrimento de outras línguas melhores, mais ricas no seu vocabulário, gramática etc, essa música como sistema idealizado se sobrepôs a outras "músicas" como sistemas diferente inventados antes e depois da música inventada pelos antigos gregos.

Voltando a essa música grega chamada de "Música Ocidental": embora eficiente e completa e justamente por ser um sistema terminado e aperfeiçoado à eficiência, o seu conteúdo não é pequeno e nem simples. O que significa em termos práticos haver um volume imenso de coisas a serem aprendidas e a serem ensinadas, tanto na sua totalidade como nas suas firulas e detalhes menores.

Portanto quem queira e possa se dedicar ao estudo da música deve começar cedo, ter um estudo constante e progressivo e alcançar os mais altos níveis de perfeição e exatidão técnica. Mesmo sem entrar em detalhes é fácil para uma pessoa com bom nível de informação perceber ou comprovar esse fato. Logo não será um único professor ( há apenas um caso público de um pianista de ter tido a sua formação devida a apenas uma professora segundo seu testemunho ), um único curso, uma única formação e um único diploma superior a dar ao músico ou cantor ( que também é tecnicamente um músico ) um formação completa, terminada e fechada.

Há um fator a acrescentar no que concerne à música: entram aí a preferência, o gosto, a prioridade do que se irá fazer, tocar, compor, executar, interpretar, produzir, editar, vender, dentro do vasto e complexo mundo da música. Logo e por isso também nem todos, ou na verdade a maioria, pode não querer aprender tudo e pode ter opiniões diferentes sobre muita coisa dentro da própria música, excluindo ou invertendo prioridades dentro do vasto conhecimento musical a disposição e a ser estudado.

Tudo o que falamos acima se refere a quem vai, escolheu ou vá escolher viver de música e as demais pessoas, na verdade a maioria? os ouvintes que somos todos nós incluidamente os próprios músicos? Essas pessoas não precisam ou não se sentem obrigadas a conhecer todo o volume compulsório de conhecimentos musicais e essas pessoas ouvirão algum tipo de música e durante toda a sua vida.

Voltando um pouco ainda podemos perceber que a Música sai dos gregos, chega aos demais povos, primeiramente ao lugar onde hoje se reconhece como Europa e aí se desenvolve principalmente graças ao cristianismo católicos e depois protestante. No Brasil o primeiro instrumento musical ocidental foi a viola caipira. Nos EUA foram os instrumentos musicais disponíveis pelos ministros religiosos tanto católicos como protestantes na sua maioria ( justamente por terem fugido da Europa por perseguições religiosas pós Reforma Protestante ). Logo no seio das igrejas cristãs tanto aqui como lá essa música pode se desenvolver na prática em que uns ensinavam diretamente a outros.

Tal processo se dá ainda hoje no Brasil e se deu muito no século XX, que parece tão distante mas que não ocorreu há tanto assim. O conhecido cantor popular Caetano Veloso quando bem jovem tocava piano nas missas, o também conhecido cantor compositor como o Caetano Veloso, Milton Nascimento cantava em coral também em igreja católica em sua cidade de criação. Os exemplos tanto mais anteriores como bastante recentes conferem formação musical, oportunidade de apresentação por intermédio de igrejas. A lista é grande principalmente nos EUA, Tina Turner falecida recentemente, Michael Jackson, Prince, Whitney Houston, Ray Charles, Elvis Presley, Jerry Lee Lewis, enfim a lista é interminável!

Muitos ou todos esses grandes músicos e cantores não teriam acesso à música como linguagem e exercício artístico, conhecimento formal e prático se tivessem que ser bancados seus estudos de forma institucional e com certificação. Pode ser dito de 99% deles que se autoformaram pela oportunidade lhe a vida lhes concedera. Claro e também é verdade que o grande lance do sucesso deles se deve a um segredo individual quase que guardado a sete chaves e não compartilhado dando a ideia, passando na prática a ideia de que eram ou são únicos. Isso faz da música e dos artistas do universo da música de não repassarem tão facilmente ou esclarecerem muito sobre o seu conhecimento musical. É como se fosso o grande segredo ou a chave do seu negócio. Desse modo é muito importante que o público, o grande público, aprecie o seu "talento" e mantenha essa admiração justamente por não saberem a fundo ou mais profundamente  nunca o que de fato está sendo feito. Essa áurea mistério, de algo secreto é que mantém a admiração fanática e interminável por parte dos fãs beirando certo amor religioso mítico.

Justamente por isso a difusão do conhecimento musical não é difundido ou incentivado no Brasil comparativamente a outros países do mundo, pois a ignorância das massas é importante para a classe musical artística. Antigamente se difundia contra o governo militar brasileiro que "políticos, governantes, não desejava a educação do povo para se manterem no poder". Com relação aos políticos não é a máxima verdade pois a qualidade da educação comprovadamente não depende só dos políticos, a educação brasileira tem muitos outros problemas sendo o pior deles o da pueril contaminação ideológica mas com relação aos músicos é justamente a ignorância musical que produz cada vez mais um público menos crítico, exigente e menos sensível ao que seria a uma maior complexidade e sutileza de uma criação musical.

Diferentemente de outros países, pessoa com curso superior no Brasil em áreas que não passaram pela estética musical ou artística têm hoje um péssimo e infantil gosto musical. Isso não ocorre, por exemplo, fatcualmente, na guerra em andamento entre Rússia e Ucrânia quando em gap entre bombardeios pessoas tocam seus instrumentos de orquestra peças preciosas da música erudita. Aqui se houvesse batalhas e bombardeios, numa presumível pausa se tocaria numa estéria "torre de som " um funk proibidão". O pior que professores mais jovens egressos de cursos de humanas espalham que música "erudita" ou "clássica" é uma música elitista e falsamente dita como "melhor", o que não é nem de longe uma verdade. Países outrora comunistas como Rússia, Polônia, Georgia, Ucrânia, Romênia e tantos outros, a China hoje, a Coreia do Sul capitalista e o Japão, incentivam grandemente a educação musical nas escolas desde a infância, fazendo parte da formação e informação oferecida a seus cidadãos para que conhecendo tenham elementos de julgamento e de preferencia baseadas em informação advinda da formação escolar oferecida a todos.

As escolas conficionais ofereciam em sua grade escolar a matéria "música" mas a falta de professores com formação musical e licenciatura para dar aulas em escolas com crianças e adolescentes fez que eles não existissem mais aliada a uma definição duvidosa de "conteúdo recreativo", impossibilidade de avaliação séria, de reprovação e por ser "difícil" alijaram a Música das redes de educação públicas e até privadas.

O resultado a médio e a longo prazos não poderia ser pior: ignorância tal que artistas de qualidade não são mais ouvidos, reconhecidos, conhecidos e pior compreendidos em suas obras e propostas. Você vai a um shopping ou a um supermercado e a música de fundo é toda uma play list de canções antigas em regravações tecnicamente mais modernas mas raramente ou nunca as de sucesso atuais nas rádios e nas mídias. 

Geral mente estudar música é uma preferência individual e ainda inexplicável do ponto de vista da ciência ou seja não sabemos totalmente porque certa pessoa prefere fazer algo e não outra coisa ou ao contrário. Sabe-se, observa-se que uma tendência natural aliada as vezes a uma real exposição a uma condição faz com que essas presumíveis escolhas aconteçam. Por exemplo alguém na infância ou na adolescência pode se maravilhar com determinado instrumento musical. Eu por exemplo me maravilhei com o órgão de tubos, pouco comum e só disponível em uma igreja católica próxima onde fui eu criado, a catedral de Senhora de Lourdes, a única igreja de todas em Belo Horizonte a ter esse instrumento musical caríssimo. Alguns anos depois pude ouvir e ver prazeirosamente na Igreja Batista de Lagoinha dois virtuoses organistas, agora em um órgão eletrônico: Pedrinho Bevilacua e Pieter Brosveld ( os dois são "pedros") que tocavam o mesmo instrumento maravilhosamente. Alguns anos depois tive algumas poucas aulas de órgão. Na faculdade de Belas Artes ( EBA / UFMG ) tive um colega chamado "helvécio", um xará, professor aposentado, pós-doutor em química que por hobby tocava órgão. Tive também um grande professor de matemática no ensino médio que também por hobby tocava órgão, soube depois. Outros instrumentos musicais como violão, meu pai tocava violão clássico e meu sogro saxofone e clarineta. O piano me maravilhava e ainda me maravilha não só pela sonoridade como também pela aparência marcante dos grandes pianos de cauda.

Logo cada pessoa se achega a música ou se interessa e decide aprender mais da linguagem musical e principalmente um instrumento ou canto ( a voz é também tecnicamente um instrumento musical, aliás o primeiro de todos ) por motivos causais, acidentais, inexplicáveis e oportunistas. Podemos mesmo afirmar que não há uma lógica cem por cento infalível que determine a escolha de cada pessoa. Muitos curiosamente também ( e não são poucos ) após aprenderem e se dedicarem por anos à música ou a um instrumento ou canto de repente abandonam tudo e vão fazer outra coisa. É o ser humano com suas indecifráveis possibilidades de escolhas, o tal do livre arbítrio, tudo é possível.

Mas para que haja escolha deve haver a possibilidade! impossível pretender tocar um piano de cauda ou uma guitarra elétrica se não houver nem um piano e nem uma guitarra. E não estou falando de poder ter um ou comprá-los mas de sua existência concreta no mundo. O grande J. S. Bach não tocou piano em sua vida embora as suas obras soem perfeitas tanto nos pianos como em quaisquer instrumentos musicais. Não havia sido inventado o piano em seus dias.

Concluindo: o ensino de música é ruim e menos do que deveria e as consequências tanto "musicais" como outras de cognição, controle emocional, desenvolvimento de sensibilidades mais sutis, observação, atenção  e organização como disciplina individual e coletiva etc, bem como tantas outras capacidades louváveis não são desenvolvidas se há uma deterioração de valores e de informações. A realidade já está comprando alto preço de nossa sociedade por essa lastimável falha.

Por Helvécio S. Pereira
Belo Horizonte 19062023

SOBRE MIM


Graduado em História da Arte, desenho e plástica pela EBA /UFMG

e em pedagogia pela FAE/UEMG

Professor de duas redes públicas em Belo Horizonte Minas Gerais e ex-formador  da GPLI, ligada à Secretaria da Educação da PBH por cerca de seis anos.

Brogueiro desde 2011, professor, compositor, pintor, ilustrador e desenhista



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quinta-feira, 15 de junho de 2023

A MÚSICA DA COMPOSIÇÃO À DISTRIBUIÇÃO E VENDA

 



 Como surge a música, como ela se origina?

Poucas pessoas param para pensar seriamente sobre esse fenômeno. Primeiramente a música só existe na experiência humana porque simplesmente somos programados biologicamente para gostarmos de música. Uma girafa pode ouvir uma peça musical mas é quase improvável que se interesse em ouvi-la ou que se emocione de alguma forma com ela. Da mesma maneira um chimpanzé. Menos ainda uma serpente ou uma abelha mesmo porque são ambas surdas ( e não são as únicas ).

Se somos biologicamente capazes de ouvir música podemos e fizemos isso bem no início da nossa história humana, de criarmos algum tipo de música. A primeira certamente a ser produzida, composta, foi certamente uma música intuitiva ou primitiva. Com a sistematização a partir de criação de sistemas musicais com regras pré definidas, pudemos compor músicas mais dentro de determinados padrões, o que fazemos até hoje, com maior ou menor sofisticação mas sempre seguindo um dodo de fazer, uma receita de bolo.

Claro, se antes a composição era esporádica, movida por razões místicas ou festivas, resultado de bebedeiras, ocasiões marcantes como nascimentos, coroação, vitórias em guerras, casamentos e mortes bem como em ritos religiosos, com o advento da indústria da música, ela passa ser uma necessidade para suprir um demanda de pessoas que compram aparelhos de som e outros apetrechos para ouvir  música.

Desse modo a composição musical para a indústria do entretenimento ( incluindo cinema, games, propaganda, tv ) é sempre intencional e dirigida a um público consumidor. Entretanto em todas as situações há uma intenção e know how, algo como fazer a música.

Logo a pessoa, a figura de um compositor não só é essencial, necessária, mas sem ele nenhuma  peça musical, nenhuma obra musical, da ruim a de excelência, da simplória a sofisticada existiria.

Mas como uma musica nasce na mente de um compositor?

Não há uma conclusão final, uma explicação definitiva que explique todas as situações de composição e de criação musical, o que se aceita com certa unanimidade é que há um componente de intuição. O que seria essa intuição, esse fator que dá partida a criatividade? ninguém com certeza sabe! mas é esse componente misterioso que da origem a tudo.

Essa intuição pode ser uma palavra, um assunto, uma situação, algo simples ou ate algo contrariamente bastante sofisticado como uma jogada em um jogo de tabuleiro, não importa, ela existe e real, acontece.

Entretanto se apenas o compostor compor e não registrar, não anotar ou como antes ocorria não ensinar outra pessoa a cantar ou tocar a sua peça musical, ela desaparece naturalmente, deixa de existir logo aos criada.

Entra aí uma segunda personagem, uma segunda pessoa, tão importante quanto quem a compôs, a figra do INTÉRPRETE.

O intérprete não é somente que canta uma canção ou toca um instrumento musical, faz mais do que isso, ele dá vida e alma nova a composição feita por outra pessoa, por outro compositor.  Há poucos casos em que o autor/ compositor é também o intérprete, algo muito comum na música popular e no passado na música erudita, em que os autores/compositores tocavam, executavam publicamente as suas próprias composições.

Um intérprete assemelha-se a um ator, ao cantar ou tocar uma peça musical, deve e revive as emoções ( as vezes recria ) as  mesmas emoções do autor compor uma obra musical. Logo o papel de um intérprete, seja cantando ou executando uma peça musical totalmente instrumental é fundamental no caminho da obra musical após a sua composição.

Entretanto o processo não pára aí. Se parasse nesse ponto todo o processo, o caminho da música, da obra musical chegar até nós ouvintes não se completaria.

Ao final e início dos séculos XIX e XX os processos de registros sonoros possibilitaram a criação de um novo produto, novo no cenário humano-social e tecnológico: a venda do que fora gravado a um público que o compraria. Surge então a poderosa e praticamente mundial indústria fonográfica com todos os seus braços e ferramentas, estratégias que vão desde a produção à distribuição das obras sonoras.

Logo, o caminho que temos, em que a composição musical contemporânea percorre é:


COMPOSIÇÃO >  INTERPRETAÇÃO > PRODUÇÃO 


A maioria das pessoas imaginam que os artistas que possuem e atraem visibilidade são não só eventualmente autores de suas "músicas" mas aqueles que criam e cuidam de todos os detalhes de uma pressuposta composição musical, o que não é definitivamente a verdade máxima. Uma produção musical moderna não é obra de uma única pessoa mas de um conjunto de profissionais tecnicamente especializados, cada um em sua área dentro da produção musical, o que hoje é um trabalho totalmente colaborativo.

Que pessoas fazem parte e são os profissionais necessários e capacitados tecnicamente para a produção musical moderna?

Arranjadores

Instrumentistas ( cada um em seu instrumento musical específico )

Solistas ( contratados para compor um riff, um solo numa transição da canção, como uma ponte, introdução, etc )

Back vocals ( coro ) para cantarem junto ao cantor ou ao fundo de uma peça musical mesmo instrumental.

Engenheiros de som ( responsáveis pela captação de som tanto ao vivo como em estúdios )

Editores de som ( após todo o material gravado edita, apaga, realça, mixa o material gravado dando a forma final e tradicional de uma canção ou peça musical para ser ouvida em diferentes tecnologias seja, vinil (  que está voltando, CD, mp3, ogg, wav, dat  etc )

Artistas gráficos /fotógrafos profissionais que preparam visualmente a obra musical fazendo capas, cartazes, material gráfico para divulgação em geral.

Produtores e editores de vídeo
 para criação de vídeo clips, um recurso moderno para agregar a canções uma segunda mensagem e que se tornou tão ou mais importante para divulgação de músicos e cantores.

Distribuidores que farão com que a obra musical, música ou canção, chegue as diversas mídias: rádio, tv, web etc





Por Helvécio S. Pereira

Graduado em História da Arte, desenho e plástica pela EBA /UFMG

e em pedagogia pela FAE/UEMG

Professor de duas redes públicas em Belo Horizonte Minas Gerais e ex-formador  da GPLI, ligada à Secretaria da Educação da PBH por cerca de seis anos.

Brogueiro desde 2011, professor, compositor, pintor, ilustrador e desenhista


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