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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

TUDO PELA LEITURA... ENQUANTO TEMOS UM EX-PRESIDENTE QUE SEGUNDO AS SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS "LER É MUITO CHATO", AINDA QUE DE GOSTO DUVIDOSO, UM GRUPO ANÔNIMO DE MULHERES EM NOVA YORK, TIRA AS BLUSAS E AS VEZES MAIS DO QUE ISSO, E SEM O PESO DAS ROUPAS SE REÚNE PACIFICAMENTE PARA LER, CONVERSAR, LANCHAR E EXALAR BELEZA... SE É VÁLIDO NÃO SE TEM CERTEZA, MAS QUE É MUITA BELEZA E SIMPATIA JUNTAS, NÃO HÁ DÚVIDA!



AVISO: ESSE NÃO É UM POST SEXISTA EMBORA PAREÇA! ( SÓ PORQUE TEM MUITAS MULHERES MUITO BONITAS ) ...  LEIA TUDO ATÉ AO FINAL!

Enquanto aqui no Brasil quem trabalha na educação se desespera em todos os níveis e contra todas as estatísticas maquiadas ou não. Quase a uma voz, professores, especialistas mais críticos do sistema e menos segundo interesses da máquina governamental, dizem que as coisas estão péssimas, pois o brasileiro médio não sabe ler, não sabe escrever, não entende um texto de um manual ou de uma receita de bolo.

É igualmente ruim em conhecimentos básicos, tem um gosto duvidoso por música e outras linguagens artísticas, resultando mais recentemente em desastres reais, no trabalho de toda ordem, desde erros de doses de medicamentos dadas por médicos a pacientes, confusão entre veia e artéria,  soro com alimentação líquida e a ser administrada via oral colocada na veia de pacientes, até em fundações de prédios em bairros nobres que desabam em vários lugares por esse país. Logo a coisa está mais que feia!

Dizem que em tempos  e paz ou de penúria é que surgem as novas ideias. Com saúde, educação, moradia, emprego, autonomia e tempo para o ócio, não poderia ser diferente. É o que pensa e faz o grupo "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society".


E elas leem de tudo, quadrinhos ou em prosa. E os livros não são aqueles fininhos mas no mínimo com duas centenas de páginas ou mais. Livros que não podem ser lidos em uma única tarde e já há autores preferidos por elas em sua maioria e estilos consagrados pelo gosto do grupo.



Ah! e não pense em perturbá-las com perguntas como "é por aqui que chego a tal lugar" ou "como faço para chegar aos banheiros" elas se mostram bastante concentradas quando estão lendo. Certamente incomodá-las nessa hora é despertar uma fera dentro de uma bela.


O caso de vocabulário básico é tão grave que boa parte das mulheres não sabem o que é vulva, buço e outras coisitas simples e básicas referentes ao seu próprio corpo. No que se refere aos homens o vocabulário mínimo necessário também não vai muito melhor. Então antes que fiquemos pior e pior o nosso humor vamos as leitoras do  "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Apleciation Society" de New York city nos EUA.

Vejamos mais fotos, todas registros feitos pelas próprias integrantes do grupo dessas belas garotas ( na sua imensa maioria ) amantes de uma boa leitura nas horas vagas. ( Veja se você se anima a ler também, afinal trata-se de um excelente exercício para o cérebro, dizem... o que deva ser verdade! )

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A nova "Van Voast", uma referência à velha artista e ativista do topless


O grupo normalmente se encontra para leitura e conversas sobre os livros em locais públicos permitidos por lei, mas também de foma privada em apartamentos, coberturas, livrarias, sebos, o que ocorre mais no inverno, dias de chuvas ou noites. Mas o sucesso que fazem mesmo é ao ar livre junto às demais pessoas, em situações comuns.


A nova personagem Van Voast em referência à artista e ativista Holly Van Voast


Sem drogas, sem balburdia, sem cartazes de protesto contra nada, sem gritos, enfim sem escândalos e palavras de ordem, apenas segundo elas  mesmas dizem pelo prazer da liberdade com o próprio corpo e pelo prazer da leitura.


Quem disse que a leitura é uma coisa chata, sem graça, nunca se imaginou na companhia de moças tão focadas e leitoras compulsivas assim.


O apoio da população frequentadora desses ambientes públicos tem sido sem problemas, podendo as jovens circular entre as pessoas e permanecerem  sem serem incomodadas. Vez ou outra alguém se aproxima e pergunta a uma ou mais delas, quem são e o que fazem, as pessoas em geral turistas de outras regiões do país, ou mesmo estrangeiros, fotografam uma outra garota ou o grupo discretamente, ou as ignoram como ignoram outras pessoas em situações, digamos mais comuns, indo de um lugar para outro, olhando a paisagem ou cochilando sob alguma sombra.



Qual dessas duas belas morenas, é digamos, mais afeita à uma boa leitura, a um bom livro, de um bom autor, com uma excelente trama e desfecho brilhante?



Uma prova definitiva de como, a despeito de se mostrar um bom moço, como você realmente về uma mulher, e principalmente uma mulher jovem, atraente, sexy mesmo, sem julgá-la ou cobiçá-la como  um objeto sexual. Se não aguenta o tranco, passe longe dessa área do Central Park em Nova York city.



Que tal uma conversa sobre autores e  sobre alguma trama de algum livro com essa bela moça? Como você começaria esse bom papo literário?  ( lembre-se se não estiver familiarizado com os livros e autores você levará um belo toco! ) Afinal se quisesse namorado ela iria a outro lugar e saberia o que fazer.  Ah! ela é noiva! ou pelo menos tem compromisso com alguém! Então só se for sobre literatura, mesmo...



Como você se sentiria vendendo lanche para essa bela amante de uma boa leitura e amante de livros, principalmente sob um bom sol e uma brisa agradável com tudo a favor ?



Ah!! antes que alguém resmungue... elas não estão fazendo nada de ilegal como nós brasileiros gostamos de fazer desprezando as regras básicas da sociedade. Uma lei municipal da prefeitura de Nova York possibilita que as mulheres possam ficar com o torso nu onde homens possam legalmente fazê-lo. E lá ( nos EUA) as leis funcionam! são obedecidas! e há punição dolorosa e exemplar para aqueles que tentarem burlá-la na malandragem! (  que diferença ) Deles para nós aqui não?

Elas estarão certas no seu movimento? ele não passará de mais um daqueles movimentos tão passageiros quanto são a juventude e a beleza? Mulheres da terceira idade em topless fariam o mesmo sucesso que essas belas jovens, divulgando talvez um novo estilo de vida? Provavelmente não! Mas não estão fazendo mal a ninguém, no máximo a si mesmas, mas há tantos males piores, patológicos à sociedade, que esse movimento se nada representa de bom também não de mal. Resta saber como cada um de nós lidará ou terá alternativas melhores a ele.

Que autores fazem a cabeça dessas jovens e belas mulheres, com profissão, ocupação e certamente educação desejável? literatura de entretenimento ou que fomente ruptura perigosas nos valores e na organização social? Mas esse perigo e ainda mais contundente os games que todo pai e mãe compra para os seus filhos, principalmente para os meninos têm moldado há quase duas décadas, pensamentos de violência, crimes, sexismo de modo muito mais devastador que peitos nus ao sol em um parque.

Que literatura seria libertadora para essas jovens mulheres, uma que cada vez mais as afastasse do temido pensamento chamado de  conservador combatido pela mídia, pelas artes e por boa parte dos políticos ou algo que contra gosto de muitos, defendido por religiosos, é o que de fato ainda funciona e mantém até certo ponto a sociedade nos bons eixos?

E aqui no Brasil que antes dessas questões, a própria leitura e interpretação de textos de forma básica, bom como a capacidade de expressão seja no discurso oral ou no documento escrito se encontra cada vez mais combalida?

Se ao Brasil, onde se vende a ideia de uma só língua predominante e suficiente para a comunicação e expressão de seu povo, essa unidade linguística parece um feito e um ganho importante, por outro lado perde feio para outros países em que seus habitantes por terem domínio sobre mais de uma língua, incluindo o inglês, para uma comunicação mundial, são mais competitivos e podem trocar e absorver mais rapidamente e na frente, novas informações. Acrescente-se a isso a dificuldade persistente em não dominar a sua própria língua de maneira satisfatória. Erros básicos como uso correto da concordância verbal, pronomes pessoais, da conjugação e de substantivos corretos é muito recorrente e a resistência em abandoná-los já é cultural. Cometer o erro é mais conveniente para não ser excluído das conversas e do convívio social.

Eu converso com pessoas que habitam países inimigos ideológicos dos EUA, mas os seus habitantes dominam o inglês como segunda, terceira ou quarta língua de forma natural. Têm essas pessoas enorme vantagem sobre o brasileiro médio, para aquisição de mais conhecimento e troca legítima de experiências.

Logo antes de julgar essa postagem inapropriada e indecente lembre-se que essa decadência linguística termina nas letras imorais e sexistas do horroroso funk, da mulher vista como objeto de forma como nunca foi vista publicamente na sociedade brasileira. O machismo era velado e os homens sabiam se mostrar mais agradáveis e respeitosos com as mulheres, mesmo quando se mostravam canalhas.

Bem as reflexões inerentes e relacionadas são várias. Façam-nas, homens e também mulheres, ateus e carolas, descrentes e beatos, pois sob a desgraça desse mesmo barco ( leia-se país com seus graves problemas de formação e de valores ) estamos todos.

Pois é... então viva à leitura e a esse novo caminho suave ( parodiando uma conhecida cartilha de alfabetização no Brasil )

Por Helvécio S. Pereira




MAIS FOTOS do 'The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society'





'The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society'




A CRIADORA DO GRUPO



ENTREVISTA FEITA COM A FUNDADORA DO GRUPO DE LEITURA E COM A PARTICIPAÇÃO DA ENTREVISTADORA EM UM PASSEIO COM O GRUPO


Van Voast, essa não é a Holly Van Voast original, hoje com cerca de 49 anos que testou durante muito tempo uma lei existente em Nova York que permitia o topless na cidade.  ( a com roupa de raposa, a segunda da esquerda para a direita  ) criadora desse novo grupo usa esse pseudônimo em referência a pintora, jornalista, produtora de video e fotógrafa Holly Van Voast.











Em 2011, Van Voast criou uma personagem chamada 'Harvey Van Toast', que se aventurou com uma câmera, um bigode encaracolado pintado com delineador líquido - e sem a sua blusa. Ela fotografou centenas de pessoas, seus amigos no subterrâneo do ' movimento punk' e uma série de outras celebridades. ( A Cineasta Chris Stearns fez um excelente documentário, Síndrome de Topless, sobre Van Voast, com muitas fotos dos artistas que ela registrou em fotos )



Embora topless fosse legal no estado de Nova York por 25 anos, Van Voast foi presa ou detida, pelo menos uma dúzia de vezes, e involuntariamente para avaliação psiquiátrica, em quatro ocasiões diferentes. Mesmo quando ela não estava sendo incomodada pela polícia, ela me disse, topless público poderia ser alucinante: 'É muito estressante como um piloto lidando o tempo todo com  a velocidade.'. Antes de ser solta a cada detenção ela dizia, 'Eu ficava lá suando por uma hora.'


Repórter tem uma experiência única com o grupo


Depois de algumas semanas de trabalho sobre a história, pareceu-me que a única maneira de entender corretamente o que  é ser  topless em público seria eu mesma  fazê-lo ( meu editor provavelmente apreciaria se eu mencionei neste ponto que esta não era a sua idéia). Eu enviei um email ao Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Appreciation Society, perguntando se poderia ir junto no próximo encontro do clube.


O Topless Pulp  é um grupo mais jovem, elas se reunem em torno de Manhattan durante três anos somente nos verões, reunindo em dias de sol para ler livros em um estado legalmente permitido de nudez. As integrantes doTopless Pulp não revelam seus nomes verdadeiros, nem qualquer informação pessoal sobre si mesmas, quando eu me encontrei com elas, elas também não estavam particularmente interessadas ​​em inventar pseudônimos para si mesmas. Como era o Dia das Bruxas, fomos com o que elas estavam usando durante o passeio que levou a Lincoln Center.

O dia era para ser quente e escuro, mas na verdade acabou bastante frio. Por volta de meio-dia um zumbi com uma grande ferida sangrenta, falsa em seu rosto, conheci uma mulher tatuada vestindo uma capa caseira com orelhas de raposa, duas mulheres sem um traje especial, e um homem com uma câmera. Elas  se amontoaram sob o beiral do Avery Fisher Hall, esperando a chuva parar.

Normalmente há pelo menos um homem ao longo de cada passeio, o homem com a câmera explicou. Ele é um amigo das mulheres, mas se o topless em público ainda é um experimento social, ele também atua como agente de controle.

'Se alguém chega e tenta prendê-los, eu quero que eles digam na minha cara:' Eu não estou prendendo você, eu só estou prendendo elas '', disse ele.

Uma crítica comum do Clube do Livro  ( nome como pode ser chamado em português ) é que os membros só fazem este tipo de ativismo, porque serem elas mulheres jovens,s atraentes, e ansiosas para mostrar seus seios. O clube do livro ( nome em português ) responde  com educação a isso, mas se mostra muito chateado com essa visão das pessoas.

A crítica de que elas só mostram os seios e o corpo por serem bonitas é prontamente rebatida:

'Temos muitas meninas no grupo que não têm corpos' sexy e bonitos como modelos ​​'
.
Mas eles estavam interessados ​​em saber por que Holly Van Voast havia sido presa com tanta freqüência quando elas nunca tiveram um único problema sério com a polícia. 'A pior coisa que tem sido  o fato de de certos  seguranças privadas nos pedindo para sair de algum local', disse o homem.

A chuva parou e fomos a um grupo de mesas de café e cadeiras logo atrás do Opera House. Muitas pessoas estavam caminhando, e na maioria das mesas estavam ocupadas por pessoas por conta própria, tomando café ou lendo. Alguns olharam para cima quando as mulheres começaram a tirar as suas blusas  ( o único homem do grupo fez o mesmo, desabotoando a camisa de colarinho para que todo seu peito ficasse visível ). Ninguém reagiu visivelmente, embora depois de um momento, um homem mais velho virou-se e sentou-se então onde ele estava, de costas para nós.

Eu me senti um pouco mal. De repente, como mulher a perspectiva de me despir, ainda que parcialmente em público, não me pareceu uma grande coisa, já que algumas semanas antes, quando eu tinha uma blusa e uma história para escrever para o meu editor, na noite anterior, eu tive problemas para dormir. Minhas mãos ficaram úmidas. Tirei minha blusa o mais rápido que pude, deixando tatuagens e marcas de nascença e carne mal cozida deixar o seu cheiro no ar. Eu estava com frio. Eu estava ...literalmente desconfortável. Eu me peguei pensando, absurdamente, sobre se o homem do grupo foi rude ao apontar meus mamilos diretamente para as pessoas que eu estava entrevistando.

Os membros do clube do livro não parecia estar passando por qualquer turbulência interna. Distribuíram chocolate quente, rolos de brioche, e marshmallows  para todos, enquanto conversavam sobre como a moça fantasiada de raposa tinha construído seu capuz. Parecia uma festa de chá muito frio. Alguns senhores mais velhos nas proximidades olharam por cima do ombro, parecendo ligeiramente descontentes. Uma família  se levantou, dando às nossas cadeiras mais espaço. Várias das garotas do grupo colocaram suas jaquetas de volta, deixando-as apenas abertas. Aproveitei e fiz o mesmo e me senti um pouco melhor.


'A maioria das reações é inesperada, confusa', disse o único homem do grupo, apoiador das garotas, oferecendo-me um marshmallow. 'Não é algo que te deixa a vontade.'

*Traduzido livremente por Helvécio S. Pereira, de uma entrevista feita com o grupo por uma jornalista que resolveu falar sobre o grupo.

O FATO É QUANDO HÁ ESPAÇO E SE É POSSÍVEL, MULHERES ESTÃO BERRANDO POR UMA IGUALDADE, OU MAIS LIBERDADE,  OU CONDIÇÕES MAIS IDEAIS E JUSTAS, MESMO QUE NEM SEMPRE O QUE SE É EXIGIDO SEJA O MELHOR, SEJA O MAIS IMPORTANTE, SEJA ESSENCIAL, OU SEJA PELO MENOS CONSENSUAL ENTRE AS PRÓPRIAS MULHERES, OU AINDA FUNCIONALMENTE PROPOSITIVO.


HÁ AVANÇOS E GANHOS REAIS, HÁ RETROCESSOS BEM COMO HÁ COISAS PATÉTICAS, MAS  TODAS QUERENDO ROMPER COM A MESMICE OU COM AS  RECORRENTES INJUSTIÇAS.

                                                                          
A ARTE COMO LINGUAGEM E DE POSSE DOS TEMAS E DAS DEMANDAS DA SOCIEDADE EM QUE ELA ( ARTE ) É EVENTUALMENTE PRODUZIDA E CONSUMIDA, TEM TIDO ESSE PAPEL E INFLUÊNCIA ATRAVÉS DE TODA A HISTÓRIA HUMANA, EM QUE ELA ( ARTE ) FORA PRODUZIDA E PÔDE PROMOVER REFLEXÃO E REAÇÃO.




NO MOMENTO NÃO É DIFERENTE. PODE SER QUE ESSA AÇÃO E ENGAJAMENTO, SÓ POSSÍVEL PELA POSSIBILIDADE NATURAL DO ÓCIO, REDUNDE EM NADA E O ESTADO DE FRUSTRAÇÃO E INUTILIDADE DESSAS GAROTAS DAQUI A DEZ  OU VINTE ANOS, PROVE QUE TUDO ISSO FOI APENAS UM RUIDO E NADA DE IMPORTANTE...

...OU TALVEZ  NÃO.





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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

NÃO É DE HOJE QUE A PEFÓRMANCE ( ENTENDIDA COMO UMA AÇÃO DIFERENTE DA COTIDIANA E NORMAL DAS PESSOAS, PORTANTO TEATRAL ) E A IMAGEM TÊM ENORME FORÇA NA ELABORAÇÃO DE DISCURSOS E FOMENTO DE IDEIAS

 Fotografar, ler, curtir e deixar os seios de fora, isso é tudo que as integrantes do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society" curtem fazer em Nova York 

Integrante do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society" aproveita para fotografar as colegas enquanto participa de leitura em Nova York.




Será que ler pelada atrapalha a concentração? Não é o que mostra essa integrante do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society" ao participar de leitura no Bryant Park, em Nova York


Grupo de mulheres em Nova York criam um acontecimento mais uma vez incomum baseado em uma característica eminentemente feminina: ter seios e no impacto de mostrá-los publicamente. Particularmente  no Brasil, projetos outrora feitos para promover a alfabetização, um problema crônico da história brasileira, minimizado mas não eliminado, já existiram entre eles o MOBRAL e o Projeto Minerva. Há quatro décadas uma cartilha intitulada "Caminho Suave" foi a responsável pela alfabetização na idade certa de alguma gerações. Já o gosto pela leitura é fomentado no Brasil por inúmeros outros projetos, alguns localizados e casuais e outros com maior continuidade.



Momento "pose de modelo" de integrante do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society"



Participantes do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Society" se encontram no Bryant Park, em Nova York


À vontade e nada incomodada por estar sem blusa, integrante do "The Outdoor Co-ed Topless Pulp Fiction Aprecciation Societ" faz a sua leitura do livro de sua preferência.


O grupo de mulheres norte-americanas com apoio de muitos homens se auto-intitula "The Outdoor Co-ed  Topless Pulp Fiction Aprecciation Socity.



[O grupo se reúne regularmente em lugares públicos da cidade de Nova York, onde amigas têm usado o respaldo da lei do Estado, que lhes permite ficar com o tronco nu em qualquer local em que homens podem. 

As reuniões ocorrem regularmente em praças públicas, coberturas de hotéis, trilhas perto de rios e mesmo pontos bastante turísticos da Grande Maçã, como o mundialmente conhecido Central Park. Em sua maioria, elas já chegam aos locais das reuniões, onde leem e discutem clássicos da literatura, usando biquínis, para, assim, facilitar a prática de topless na cidade, cujas temperaturas sobem a cada dia com a proximidade do verão - há previsão de máximas de até 32ºC para os próximos dias. 

'Para cada mulher que fica nos olhando feio quando passamos e murmura que há crianças por perto, há uma dúzia que se aproxima e nos agradece pelo que estamos fazendo', diz ao tabloide britânico The Sun a fundadora do grupo, batizado de Coed Topless Pulp Fiction, que pediu para não ser identificada. 'Se você está em Nova York e o tempo está bom, por que não se juntar a nós algum dia propõe o blog das leitoras, 'um grupo de amigas, amigas de amigas, amigas de amigas de amigas e de completas estranhas que adoram livros e dias ensolarados e gostam de aproveitar os dois juntos de acordo com o que a lei permite'. 

'A polícia já nos abordou algumas vezes, mas os policiais sempre confirmam que o que estamos fazendo é completamente legal e sempre foram muito educados em relação a isso', continua ela, incentivando mais e mais mulheres a se igualarem aos homens e exibirem seus seios em público. 'Acho que recebemos menos assobios e assédio quando estamos de topless em um grupo do que quando qualquer uma de nós caminha pelas ruas completamente vestida.' 

Entre os livros que o grupo lê atualmente estão Blood on the Mink, de Robert Silverberg, False Negative, de Joseph Koening, e Choke Hold, de Christa Faust. 'Quanto mais mostramos às pessoas que ver os mamilos de uma mulher não levarão o céu a cair, mais liberdade e igualdade as mulheres terão', resume ela. ]


Mais fotos:




















Algo que não pode ser seriamente ignorando é se esse grupo fundado e organizado em Nova York, após um número expressivo de adeptas e simpatizantes homens, o que é algo natural, se coloque futuramente muito além da questão inocente pelo gosto da leitura e ar fresco no colo, como força política, uma nova minoria com poder de fogo de fazer reivindicações ora legítimas e ora bizarras e que interessados nessa força, vindos de todas as partes posso insuflá-lo com ideologias contraditórias e espúrias, o que é sempre um real perigo.

f\ato que excentricidades como essas não são exatamente uma novidade. Uma querida amiga confessou-me que na sua época de faculdade ( de filosofia ) as mulheres frequentaram as aulas praticamente dois anos sem calcinhas como manifestação de liberdade feminina ( e isso já fazem pelo menos três décadas segundo ela me disse ). Mesmo essas belas e quase todas bastante "sexy" amantes da leitura, já não se satisfazem em ler ao sol com o torso descoberto ( algo que não me incomoda, ao contrário até aprecio muito ) mas ficarem totalmente desnudas em público ( o que eu continuaria apreciando ) mesmo em dias frios no interior de livrarias, em saunas, em cercadinhos, o que a bem desconforto da boa leitura já se mostra algo suspeitadamente desnecessário.

Se esse movimento inusitado, trará algo de positivo à toda a uma sociedade ou permanecerá apenas com  mais um comportamento recreativo, como o nudismo, tabagismo, uso legalizado da maconha, prostituição monitorada pelo estado, jogos de azar, como alguma religião objetivamente excêntrica, etc, entre tantas outras exigências e demandas de minorias no Ocidente, o futuro dirá.

Por Helvécio S. Pereira




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