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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

RECONHECENDO MENSAGENS NA ARTE ( UMA ABORDAGEM TEÓRICA DO QUE A OBRA DE ARTE EXPRESSA E QUAIS MOTIVOS QUE LEVAM A SUA PRODUÇÃO )

 


G
raças às mais recentes polêmicas e embates ocorridos no Brasil em torno de algumas exposições tidas como puras e inocentemente artísticas e pela polarização entre grupos heterogêneos encapados em torno de propostas e ativistas de esquerda contra outros intitulados homogeneamente "cristãos fanáticos", "retrógrados", "evangélicos corporativistas", embora essa não seja a verdade, pois fazendo oposição aos primeiros há muitos gays, kardecistas, judeus e certamente todos os muçulmanos como ortodoxos, ateus, etc. Logo se há uma oposição e uma negação no reconhecimento positivo de uma produção artística reprovada, essa oposição não é genericamente "religiosa" ou "conservadora" como desejam fazer crer os que a apoiam descredenciando a priori toda e qualquer crítica contra ela. Os que a criticam a criticam por sua falta de qualidade e por estar, de fato,  a serviço a certas ideologias e teorias, e essa é uma verdade!

O que nos interessa no momento e é de fato a contribuição a todos nessa discussão e embate que muitas vezes foge do principal, se é arte se não e sendo arte se é válida ou não ou sob quais critérios objetivos pode ser de fato analisada, aprovada, reprovada, recomendada ou descoberto o seu embuste e da falsidade dos que a produzem ou não.

Já foi dito aqui em outras postagens e em outras ocasiões que nenhuma arte, mais especificamente nenhuma obra de arte, é produzida gratuitamente no sentido de ser sem motivação interna ou externa à ela própria.

Com essa percepção e compreensão podemos pensar que todo artista ao produzir sua arte parte de



UMA PERCEPÇÃO DE ALGUMA REALIDADE
ou seja:


O artista olha, vê o mundo ao seu redor e dele retira ou elege os temas, os assuntos a serem tratados na sua arte, seja uma peça musical, uma canção, uma peça de teatro, um filme, um livro, uma arquitetura, um urbanismo, um quadro, uma foto, um desenho, uma personagem, etc.



DE UM POSICIONAMENTO OU UMA POSIÇÃO DEFINIDA E CLARA DIANTE DE UMA REALIDADE NESSE MESMO MUNDO, QUE PODE SER O LUGAR EM QUE VIVE, A CULTURA NA QUAL ESTEJA IMERSO OU NUMA ONDA E CORRENTE QUE MOVA A SUA GERAÇÃO

O artista escolhe o que defender e o que combater ativamente através de sua arte.





DE UMA INTENÇÃO E UM INTERESSE EM INTERFERIR NESSA MESMA REALIDADE



Ou seja:


por si mesmo, ou a serviço de alguém o artista produz uma arte com objetivo de modificar de algum modo o mundo diante de si.

Esse ato presunçoso e convencido é o último e definitivo fator que o move. Desde um motivo pessoal, singular, isolado ou a serviço de uma instituição. ideologia, crença, modismo, corrente, teoria, etc.


Isso significa que movido por motivos estritamente pessoais ou ainda sujeitos à alguma instituição é que o artista seguindo certo discurso ou cosmovisão produz  finalmente sua obra.





Vale finalmente lembrar que em nenhum momento está implícita a razão ou a verdade expressa pelo artista em sua produção artista, ou seja: não há nada que automaticamente nos diga e prove a cada um de nós que este artista está certo no que diz, ou no que expressa através do que tenha produzido!

Logo entrevistar um pressuposto artista, colher a sua opinião como vinda de alguém com status de celebridade é um erro primário e passível de imediata desconstrução. O artista não tem, só por ser artista, razão sobre coisa alguma, seja qual for a posição que defenda ou seja ativista. Isso não impede igualmente de estar eventualmente correto e bem embasado em suas posições, trata-se apenas de uma relação e probabilidade de cinquenta por cento para cada lado, e não acima da real informação e dos reais fatos.

Há entretanto casos de especialistas em algum assunto que em segundo lugar são também artistas ( o guitarrista/ compositor/arranjador, Bryan May da conhecida banda Queen é doutor em astrofísica! ), mas esses casos e essas situações são menos comuns. O que é importante lembrar e relembrar é que a Arte e consequentemente seus artistas não são independentes, não estão acima das leis, da ética, da cultura predominante e quando manifestam rebeldia gratuita são bancados por algum lado, cuja arte se mostra conveniente ou lucrativa, ou ambas as cosias, para conferir visibilidade e notoriedade a uma determinada causa.


Por Helvécio S. Pereira*







segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A MELODIA NA MÚSICA. APRENDA A IDENTIFICÁ-LA E AÍ SIM, VOCẼ TERÁ APRENDIDO A OUVIR MÚSICA MELHOR! ATUALIZADO! UMA AULA OBRIGATÓRIA!

Vimos anteriormente sobre os três elementos da Música: o Ritmo, a Melodia e a Harmonia.

Vale lembrar que antes dos gregos criarem a sua música como sistema musical, ela já ocorria como fenômeno humano em outras culturas com diferentes estagios de desenvolvimento. Também é bem possível e quase certo, que os próprios gregos quando inventaram a sua música, e nos legaram como sistema musical, já tinham se beneficiado de experiências e invenções anteriores, entre as quais dos egípcios certamente.

Dessa forma a música já existe em mais 1.500 a 2.000 anos antes da invenção dos gregos e certamente muito mais, pois na Bíblia é mencionada como uma invenção de um dos decendentes de Caim!



Entretanto, em qualquer estágio da invenção da Música ou de um dos sistemas criados em culturas diferentes, esses três elementos sempre estiveram e no futuro estarão presentes:

A MELODIA que é um aproveitamento da fala humana;

O  RITMO que é uma pulsação, uma divisão de tempo, estritamente ligada à nossa biologia, tanto o ritmo mais lento como o mais rápido é limitado pelos diversos ritmos capazes do corpo humano: o ritmo cardíaco humano, a corrida, o caminhar, o escalar calculado, o salto, os rolamentos, etc.

A HARMONIA, uma espécie de ligação, desde uma ligação mais simples até uma mais complexa, entre as notas musicais ( as sete notas ) que são em síntese o tudo na Música.


Em qualquer peça musical, as notas mais agudas tocadas sucessivamente, isto é um após a cessação da anterior é constituem a melodia. Assim como não podemos emitir na fala mais de uma sílaba, fonema, etc, a não ser após o silêncio da ou do anterior, assim também ocorre na melodia na música.


Você já viu sobre as notas musicais ( do,ré, mi, fá, sol, lá e si ), ao compormos uma melodia qualquer, só a título de exemplo nós as colocamos em uma ordem fora dessa ordem, como por exemplo:
dó, sol, mi, ré, dó, la, ré, mi, dó

ou ainda:

dó ( silencio ) mi, mim, mi, (silêncio ) fá,fá ( silêncio ) sol, mi, ré , dó ( silêncio ) e/ou repete-se tudo ou junta-se à primeira sequência, e assim vai indefinidamente.


Ao se criar qualquer fila de notas musicais se está criando uma melodia, que pode ser tocada em qualquer instrumento musical, harmônico ou somente melódico ( uma flauta é um instrumento melódico, um violão ou um piano, um instrumento harmônico! ).

Toda peça musical tem uma melodia principal e outras melodias secundárias, mas como o nome já diz, a principal é a essência de uma peça musical, as outras são enfeites ou ornamentos e podem quase sempre serem esquecidas, ou não executadas e até modificadas, quase livremente.



A própria fala tem enorme influencia na melodia principalmente e no CANTO! a língua portuguesa não favorece grandes vozes, grandes vozes de cantores internacionais ao cantarem em português as mesmas melodias cantadas em sua língua nacional, há um decaimento de potência na voz bastante perceptível. Por isso o rock nacional ser uma mediocridade, no quesito vocalistas. A razão é que no português há muitas vogais abertas que forçam o grito,  a voz de peito e menos a voz de cabeça. ( a gente vai aprender isso lá na frente, ok? )

Já a lingua inglesa e a língua italiana favorecem em muito os grandes cantores e cantoras. Entretanto melodias e estilos mais intimistas como a bossa nova são imbatíveis na nossa lńgua portugesa. A divisão também em certos gêneors musicais são desfavoráveis como samba em alemão, em japonês, em coreano, não soa muito bem, entre tantos outros exemplo.


Logo MELODIA e FALA HUMANA, têm toda uma ligação e dependência.

Como então identificar uma melodia em qualquer peça musical? se você puder transformar um trecho executado por uma flauta, guitarra, piano, sanfona, em uma imitação baseada em "lá-rá-lá-lá", você indentificou a melodia.

Tudo que cantamos nas canções  ( gênero musical que consite na união de uma melodia com um poema/ poesia )  é basicamente melodias.


Na próxima aula falaremos sobe o RITMO e a HARMONIA, ok?

Desculpe mas você acha que iríamos ver e ouvir a péssima música das rádios e tvs no Brasil? há um mundo e muita coisa interessante fora e longe da Rede Globo de televisão ( que junto com a Record, anterior à Rede Globo, ambas já promoveram em períodos diferentes boa música popular no Brasil, isso há muito tempo, para quem não sabe! )

Assista e ouça cada nota musical na apresentação da jovem pianista japonesa, Hirome Uehara:

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