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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A DECADÊNCIA DA ARTE NO BRASIL


Ainda sobre a recente polêmica envolvendo as diversas exposições realizadas em museus, galerias e importantes espaços culturais ( e as que ainda porventura serão ainda realizadas ) dei dezenas de aulas para dezenas de turmas, par amais de mil alunos em uma semana, em contraponto a tudo que foi veiculado na mídia, dito e opinado pelas pessoas e até defendido por colegas meus, professores de Arte. Esse é apenas um dos mais de cinco textos falando sobre o mesmo assunto.

H
oje no Brasil se vive uma polêmica: artistas de talento claramente duvidoso ganham espaços na mídia em geral, nas galerias patrocinadas por empresas privadas, abatida essa dinheirama do erário público, sob o silêncio dos contribuintes alheios aos gastos ideológicos de seus impostos.

Temas de valor claramente duvidosos na sua valia e quase sempre duvidosos, ocupam os debates. Celebridades elevadas à artistas se projetam como donos e defensores de uma pressuposta verdade em detrimento de algo universalmente aceito e consolidado.


Mulher vestida de notas de 10 reais estimula pessoas a despi-la tirando as cédulas



Despeça-se publicamente valores, crenças,põe-se em dúvida o que é natural em nome de uma subversão gratuita e irresponsável. Faz-se do país uma ilha de permissividade novamente gratuita e irresponsável. Pretende-se equivocadamente ser moderno quando se é omisso, raso, ignorante. A nudez banal e o escárnio gratuito e ofensivo torna-se um valor adiante de qualquer assunto.

Quem eram os artistas no passado? aqueles poucos e quase únicos que demonstravam habilidades ou talento inescusáveis. As obras desses artistas atravessam séculos e até milênios, atravessam culturas e são unânimamente reconhecidas. Quem são os artistas hoje, no Brasil, particularmente? qualquer um que animado acadêmica ou ideologicamente se proponha a fazer algo principalmente em público.Tem-se registrado urinar, defecar, gritar como animais em luta, ficar nu diante de pessoas desconhecidas, ignorando suas idades, crenças, pudores, traumas, etc. Tudo em nome de uma pressuposta e imaginária revolução social que torne as pessoas menos preconceituosas, pacíficas, livres, igualitárias.
Os mesmos defensores dessa "arte" que gera mais escândalo que compreensões, mais divisões que receptividade são, e demonstram isso em cada manifestação, são os mais detestavelmente radicais, os mais ofensivos com relação a quem discorde deles e os mais intolerantes.

Mentem, distorcem a realidade, desprezam o conhecimento, até artístico penosa e demoradamente acumulados ao longo da penosa e conflituosa saga da história humana. E em nome de que? de sermos o que não somos, de não conseguirmos ser o que outros já tentaram ser.

"Artistas" sem talento, sem habilidades louváveis, sem discurso coerente, passionais em um ativismo sem volta, todos vendo a si mesmos como portadores de uma iluminação que não possuem. Escárnio e imaturidade são a sua marca. Patéticos não por serem diferentes, mas por sua diferença ser tão rasa, vazia, míope e gaga.

O maior tiro no próprio pé dessa gente é que sem a "Arte tradicional" em que mundo viveriam, em que espaços transitariam, que tipo de patricidade e conforto, mentes como a deles construiriam um mundo?

É exatamente nas coisas que o mundo que detestam que eles e todos nós vivemos e sobrevivemos. Até biologicamente é exatamente do que detestam e combatem que todos nós, eles e todos, viemos e graças a essa imposição tão natural que como espécie nos multiplicamos e sobrevivemos.

Por Helvécio S. Pereira*

Graduado em História da Arte;/ Desenho e Plástica e pedagogo

Ator nu rala imagem religiosa


Peça os "Macaquinhos" é montada em espaço cultural importante



Ator nu em uma produção sofisticada no MAM termina por interagir com crianças









Peça "Os Macaquinhos" é encenada no SESC/ SP



Fotos de homens e mulheres nus são feitas sobre o teto do Congresso Nacional em Brasília /DF

Ator nu interage com o público
Atores na França ficam nus dentro de espaço cultura em meio aos visitantes



Estudantes protestam nus em faculdade


Carregada nua pelas ruas do comércio de Belém, artista paraense ganha elogios da crítica nacional


Veja mais sobre essa performance CLICANDO AQUI


Feministas nuas fazem performance bizarra e pouco clara em sua mensagem



sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A ARTE NA SOCIEDADE, ONTEM E HOJE ( OU COMO MUITOS VEEM A ARTE E AOS ARTISTAS! )


Parece importante e portanto aparentemente necessário entender de futebol, de política, economia, negócios, automóveis, comportamentos em geral, novelas, etc e menos ou nada importantes acerca da Arte como um todo.

Embora a economia, a política, a religião e os negócios afetam tanto a nossa vida tanto quanto desastrosamente a política, mais exatamente a política o faz e também e estranhamente a Arte nos afeta a todos muito mais e silenciosamente.

Não entender a Arte, não apreender o que ela é e significa, não reconhecer a sua presença quase onipotente com suas impactantes consequências no nosso dia a dia propicia algumas excrescências midiáticas como a recente "eleição" da duvidosa cantora Anita como "A Mulher do Ano" no Brasil ou ainda da jovem iraniana, Sarah Tabar, que do anonimato saltou para a mais falada bizarrice que fez aos vinte e nove anos mais de cinquenta cirurgias plásticas por mão de cirurgiões ambiciosos e nada éticos para ficar parecida com a mundialmente famosa Angelina Jolie.

Isso sem se falar nos milhares de clones ( sem ser exato na estatística ) bizarros ou mais próximos de Elvis Presley, Michael Jackson, Renato Russo, Tim Maia, Roberto Carlos e de tantos outros "artistas" e celebridades de valor duvidoso, em vários ou em todos os países do mundo.

O conhecimento da Arte, repleto de lacunas graves propicia igualmente o assentimento acrítico de bizarrices ideológicas e comportamentais majoritária e historicamente rejeitados no mundo, hoje imposto via ativismo de artistas de técnica e opinião duvidáveis, via exposições, performances e obras igualmente de valores  duvidáveis goela abaixo de gerações inteiras: de velhas gerações chocadas e de novas gerações volúveis a novidades sem nexo.

Não conhecer apropriadamente a Arte, algo que deveria ser obrigatório e da maneira mais eficiente e correta possível, não conhecer as pretensões de seus artistas e seu inclinado ativismo, implica em ser levado por ventos estranhos, tal qual folhas de bananeiras levadas por ventanias em dias de chuva forte.

Por Helvécio S. Pereira*


* graduado em Desenho, Plástica e História da Arte








FF









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