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sábado, 30 de setembro de 2017

RECORDANDO O REAL E IMPORTANTE CARÁTER DA ARTE E DESCONSTRUINDO DESCONSTRUÇÕES DESONESTAS


"Há de fato tanta coisa realmente louvável na Arte que  não são alguns desatinados que farão as pessoas prefirirem o irrazoável às coisas boas e louváveis"
Helvécio S. Pereira



Recentemente duas exposições cujos curadores vencedores de projetos apresentados a duas grandes instituições financeiras causaram natural e justa comoção social por seu tom desrespeitoso e nada inteligente causando reação justa e ainda inferior e educada ao que elas desastradamente provocaram:
a Qeermuseum bancada pelo Santander e a última perfórmance no MAM bancada pelo Itaú, ambasalavancadas pela suspeita lei Rouanet.

Antes de mais nada o motivo dessas exposições e manifestações artísticas oportunistamente engendradas nada ou pouco têm a ver com Arte ou desenvolvimento da mesma como linguagem singular humana, trata-se, estas já ocorridas e outras que certamente teimarão em vir, parte de uma ativista reengenharia social promovida por engenheiros sociais com simpatia esquerdistas e não apenas críticos de alguma mazela da cultura ocidental mas pessoas que odeiam a única cultura que possibilitou minimamente terem a liberdade para discordância que cultivaram em si mesmos.

São todas manifestações visíveis e planejadas para solapar os valores e ridicularizar a cosmovisão que mesmo com a real liberdade ocorrida e possível somente no Ocidente herdeiro da cultura nascida  ao nordeste na velha África migrando mais ao oeste e se movimentando para o noroeste atingIu o que serIa a Europa alcançando finalmente as Américas.

Se o Islam ou religiões asiáticas tivessem prevalecido antes que o japão da época, Portugal seguido pela Espanha com o seu cristianismo católico romano seguido após pelo cristianismo protestante, esses pseudo artistas francos odiadores da cultura cristã principalmente jamais teriam forjado nada da cosmovisão que almejam implantada no mundo e que agora desafia obstinadamente o cristianismo de modo geral. Esquecem esses que se por acaso todos os valores judaico-cristãos porventura fossem erradicados da cultura ocidental, o islam estaria ás portas e com a sua dominação sem nenhum impedimento não trataria o seu ativismo e as suas ideias anti-família, de sexualidade indesculpavelmente pervertida com alguma misericórdia, que diria paciência.

Algumas informações falsas e de devida confrontação:

" As pessoas ( a maioria das... ) não vão a museus e portanto não são capazes de entender a Arte ( o de  Arte )

Afirmação errática e portanto falsa:

1) As pessoas não vão mais a museus que em outras instituições, fato, mas isso não as torna pessoas sem contato com a arte! a Arte está em todos os lugares, entramos nela através da arquitetura, vestimo-la quando usamos roupas e acessórios, caminhamos por ela nas expressões do urbanismo, vemos a em todos os momentos e lugares, ouvimo-la através de todos os tipos de música. Museus não são nem sequer instituições legiTImadoras do que deva ser arte válida ou não válida, são apenas espaços em que parte da produção artística é organizada por um motivo aleatório, principalmente ideológico e portanto discutível e incapaz de automaticamente iluminar qualquer uma pessoa sobre o caráter da Arte.

2) Nem os artistas ( das mais diversas manifestações e linguagens ) têm clareza e certo nível de certeza confiável sobre o que seja a Arte, logo as pessoas comuns não são mais obrigadas que os curadores de Arte e os próprios artistas do que seja exatamente a Arte!

3) justificar o desconforto e o direito justo e legítimo das pessoas não gostarem do que viram e do que ficaram sabendo significar ao nomeá-las de "burras' ou iletradas é no mínimo uma canastrice!

" desejamos apenas colocar em discussão algo que a sociedade machista e conservadora se recusa a aceitar pelo seu preconceito.'

Afirmação errática e igualmente falsa, facilmente desmentida:


1) Não pretendem que se discuta nada, trata-se de uma ativa imposição ideológica, por isso se socorrem de leis, escritas e aprovadas com apoio de militância treinada, distorcendo dados e informações, desprezando ostencivamente a ciência que dizem apoiar suas opiniões;

2) Em toda discussão objetiva  respeitosa se perdem e partem para bravatas, desinformação e ofensas a seus oponentes que na maioria das vezes educadamente os questiona e os confronta;

3) Nas suas mais diversas manifestações e expressões de sexualidade manifestam os mesmos e muitas vezes mais exaltados sintomas de dominação sexual, as mesmas que dizem eles combater nas pessoas tidas como heterossexuais;

4) Curiosamente exatamente a parcela, curiosamente majoritáŕia em todo o mundo e em toda a história humana, é a que possibillitou que eles como pessoas, como seres humanos viessem a existir. se majoritariamente a humanidade, do grupo humanos mais sem recursos até ao mais avançado e aparelhado tivesse adotado a sua cosmovisão esse agrupamento humano não teria sobrevivido!

Finalmente ( apenas por ora! ):

Artista nenhum, do genial ao medíocre é automaticamente portador de nenhuma verdade!

Nenhuma obra de Arte é por si mesma a manifestação reveladora de nenhuma verdade mesmo sendo linguisticamente genial.

Arte é meio, não é fim em si mesmo e nem uma verdade objetiva passível de alguma fé ou iluminação!

A Arte sempre em todas as épocas e culturas esteve e está sujeita a um discurso resultante de alguma crença, seja ideológica ou religiosa, deve ser analisada, criticada e até impedida dependendo do seu potencial efeito danoso, curiosamente ditado pela maioria, um elemento e sintoma salutar capaz de peneirar e deixar sobreviver somente o que é útil e positivo!

Podemos dizer que esse mecanismo quase natural corrente em outras áreas do pensamento humano
e das próprias atividades humanas impede que o que seja definitivamente danoso sobreviva indefinidamente graças a um esgotamento e fragilidade naturais, rejeitado por uma inteligência e razoabilidade que expõe justamente suas mazelas.


Por Helvécio S. Pereira *

* graduado em História da Arte, Desenho e Plástica ( UFMG )  e Pedagogo ( UEMG )

Sobre a maravilhosa e jovem, bela, exuberante, virtuose, gorgiana tudo em um só pacote, Khátia Buniastshvili e sua passagem por São Paulo, Brasil.




Durante as tardes dos dias de semana, a Fundação Osesp é um local tranquilo. Algumas crianças perambulam em seus uniformes escolares entre as atividades do coro infantil e músicos compenetrados cruzam os corredores em direção aos ensaios. Na quarta-feira, dia 21, no palco da Sala São Paulo, o corpo da Orquestra Sinfônica de São Paulo repetia à exaustão movimentos de peças de Édouard Lalo, Robert Schumann e Georges Bizet, regidos pela batuta da francesa Nathalie Stutzmann. Ao contrário do que se vê nos dias de apresentação, os músicos não trajavam vestes de gala. Stutzmann parecia muito confortável em seu par de tênis de corrida – num contraste gritante com a atração principal da semana, a georgiana Khatia (se pronuncia “Rátia”) Buniatishvili. Atacando as teclas do piano no centro do palco, ela vestia calça preta de cintura alta e camisa preta com detalhes em prata, que combinavam com seu sapato metalizado de salto agulha e bico fino. O batom vermelho podia ser visto à distância. A pianista virtuose surpreende olhos, além de ouvidos desavisados, mesmo durante os ensaios. Khatia coleciona prêmios de reconhecimento por seu talento ao lado de críticas – algumas cruéis – tanto por sua aparência e postura quanto pela maneira como toca.


Ela gosta de usar decotes profundos nos vestidos de grife com os quais se apresenta. Ao interpretar uma peça, Khatia fecha os olhos e tomba a cabeça, deixando seu cabelo castanho escuro cair em seu rosto. Lembra, segundo alguns críticos, a pianista argentina Martha Argerich, que despontou nos anos 1970 como um vulcão sensual ao piano. Assistir aos maneirismos de  Khatia é um espetáculo à parte e há quem se incomode. “Isso tudo foi muito marcante. Mas onde estava o sentido musical? Quando tudo é levado ao extremo, o que fica é uma série de choques no sistema nervoso, que muito em breve se desgastará”, afirmou o crítico Ivan Hewett, do jornal britânico The Telegraph. Khatia não está disposta a mudar seu estilo para ser intelectualmente convincente. “As pessoas que prestam atenção a meu físico e minhas roupas tentam me colocar numa caixa. Se eu mudar, significa que os machistas ganharam.” Sua sensualidade gerou ao menos uma lenda no meio: corre por aí que um vídeo de Khatia tocando foi removido do YouTube por ser muito provocante. Ao ouvir sobre o rumor, ela se assusta, como que sem entender o que se passa.



Outro alvo de questionamentos é sua interpretação. De longe, os braços parecem tentáculos, movendo-se rapidamente de um lado para o outro. Mal dá para enxergar os dedos flutuando sobre as teclas brancas e pretas. Andrew Clements, crítico do jornal britânico The Guardian, chegou a chamá-la de imatura e criticou duramente a rapidez e a intensidade de seu toque. Para ele, Franz Liszt não deve ser “reinterpretado”.

Khatia convive bem com a polêmica. Ela cita os grandes mestres quando quer enfrentar críticas. Franz Schubert, por exemplo, era considerado um compositor inferior e enfrentava dificuldades financeiras por falta de apreciação. “Quando criança descobri que muitos dos artistas de quem eu gostava dividiram opiniões em sua época. Hoje ninguém duvida mais deles e de como transformaram a história da música”, diz a pianista. “Eu me acostumei com a controvérsia.”

Nascida em 1987 em Batumi, cidade localizada entre o Mar Negro e o Cáucaso, Khatia sabe que controvérsia não é das piores dificuldades que alguém pode enfrentar. Sua família temia a guerra civil em andamento no início dos anos 1990. Não havia eletricidade e o aquecedor deixava a casa com cheiro de óleo. “Financeiramente, era muito difícil. As pessoas formavam filas longas para conseguir comida”, afirma. Uma forma de sua mãe, Natalia, tentar manter a normalidade dentro de casa foi ensinar as filhas a tocar piano. Khatia começou a ter aulas aos 3 anos e logo se mostrou um prodígio. Aos 6 apresentou-se em seu primeiro concerto. Ainda hoje, diz ter as mesmas sensações ao subir ao palco: medo e prazer. “Você não tem garantia de que tudo ficará bem, mas sente uma enorme liberdade para criar”, afirma.

Em julho deste ano, a pianista foi laureada com o ECHO Klassik 2016 Award, um prestigioso prêmio da Associação da Indústria Musical Alemã. É a quinta honraria que recebe por seu talento. Dá para baixar no iTunes e conferir no YouTube o quarto álbum, Kaleidoscope (Sony Classical) – no qual as interpretações arrojadas e criativas dão alguma razão a quem a compara à grande Martha Argerich.
Fundação Osesp – Sala São Paulo
Nathalie Stutzmann e Khatia Buniatishvili
24/9, às 16h30
Ingressos entre R$ 42 e R$ 194












quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O REALISMO NO DESENHO E NA ANIMAÇÃO... O SABER VER, APREENDER O QUE COMPLEXA E TRABALHOSAMENTE É COMUNICADO NA ARTE





P
or mais que a representação gráfica se aproxime, graças aos artifícios digitais, da realidade, como vista no filme Avatar e tantas outras produções cinematográficas em que se distingue o que não real do real apenas por não fazerem ainda parte do nosso cotidiano, a imensa maioria de nós, apenas olhamos e não vemos, não percebemos o quanto esses detalhes são trabalhosamente copiados da realidade e virtualmente recriados conforme a fértil imaginação de artistas, desenhistas cujo trabalho é desde a concepção feita em lápis e papel e desenvolvida com a ajuda nada desprezível de softwates e computadores de perfŕmances poderosas.

Entretanto no desenho a representação segue ainda dois caminhos distintos e opostos: um desenho com certas características que atendem a percepção de certa faixa etária o atendem a rapidez de uma comunicação necessária e outra representação com maior complexidade em que detalhes mínimos são considerados e executados com perfeição.

Crianças, pessoas simples ou sinais de leitura rápida são mais pobres em detalhes e de leitura e visibilidade mais imediata. Animações de cinema ou de games tendem a ser cada vez mais, graças também ao alavancamento da tecnologia, a serem cada vez mais virtualmente realistas.


O mais importante não é o desenhar mais realisticamente mas do observador saber ver, poder perceber os detalhes sutis de luz e sombra, perspectiva, proporção, textura, etc, coisas, elementos, que artistas como desenhistas, pintores,animadores, cineastas, estão sempre atentos.

Hoje sob a batuta de uma tendência espúria em que tudo seja aparentemente válido, em que também aparentemente parece pouco válido o apreço pela técnica mais apurada, substituída pelo improviso que deixa aberto, mais do que inteligentemente e louvável, a interpretação do observador que geralmente não se aprofunda tanto, e quase sempre não há o que se aprofundar pela superficialidade e pouca ou nenhuma sutileza no trato pretendido.

Por Helvécio S. Pereira

































CC






segunda-feira, 4 de setembro de 2017

INOVAÇÕES ARTÍSTICAS QUE MUDARAM O NOSSO COMPORTAMENTO E NOSSA RELAÇÃO COM O MUNDO


A paisagem, inventada ou descoberta como possibilidade pelos chineses, cerca de oitocentos anos antes do que serias hoje os europeus, nasce da rendição à natureza com sua solidez e aparente eternidade, que inconscientemente percebemos nos anteceder e sobreviver inabalável à nossa curta existência.






Hoje a nossa mania e facilidade em fotografar lugares em que visitamos, sejam lugares desertos como praias solitárias, cachoeiras inacessíveis ou cidades apinhadas de pessoas ocupadas nas mais diversas e rotineiras lidas adveem da invenção de um dos grandes imperadores chineses, dessa mesma China, que segundo as más línguas, promoveu o descobrimento do Novo Mundo bem antes dos portuguêses e que graças justamente à essas informações, possibilitou alguns séculos depois que os europeus aqui aportassem não por acidente mas planejadamente.



Uma outra linguagem que inovou e mudou até os dias de hoje a nossa maneira de nos relacionarmos com a realidade a nossa volta foi certamente a invenção das Esculturas. Tornar material e tridimensional uma ideia, um mito, uma divindade ou mesmo o registro fidedígno de uma pessoa foi algo revolucionário e que permanece até hoje com o mesmo poder e eficácia. As esculturas são feitas para durarem indefinidamente. Inconscientemente feitas para nos sucederem e sobreviverem à nossa própria geração e quiça à todas as seguintes, quase que indefinidamente.






Uma terceira linguagem genialmente inventada ( ou descoberta, depende como se veja )foi a da Arquitetura. O ser humano antes habitante integrado à natureza, seja dormindo quase ao relento sob árvores, refugiados em cavernas, no alto das árvores um dia talvez inspirado nos pássaros, certos mamíferos ou em cupins ( térmitas ) começa a construir artificialmente abrigos e com a sofisticação e motivos alheios à própria necessidade de simples proteção, mas por ostentação, começa a construir fortalezas, palácios, monumentos diversos que ultrapassando a natural e objetiva funcionalidade funcionam com aviso e marco de poder criativo e capacidade de concretização de ideias e planos. E isso não mudou em nada até hoje!







Uma outra linguagem revolucionária foi e é certamente a Música. Nascida primariamente intuitiva e assim permanecida por longo período da nossa história, ela é finalmente organizada em algumas culturas, sendo a organização mais bem sucedida exatamente a música racionalmente concebida e organizada pelos gregos, a chamada "Música Ocidental". Transformada modernamente em mania e vício, algo integrado à nossa existência, pelo acesso e aparente gratuidade, media crenças, valores, insufla comportamentos entre dois polos aparentemente diametralmente opostos: o sagrado e o profano. Moderna e atualmente media ou participa do jogo de conquista e assentimento entre os sexos masculinos e femininos. Que seria do romantismo sem o engodo das canções românticas entendidas simploriamente como únicas carregadas da paixão e da eficiência do flerte?

Não são as únicas linguagens inovadoras, falarei de outras em uma segunda postagem, mas por hora vale lembrar que se temos informações sobre o seu mecanismo ou não, se dele ou delas, desconhecemos totalmente, inadvertida ou conscientemente, todos somos profundamente afetados pelo seu agir secreto e silencioso e não menos eficiente.

Por Helvécio S. Pereira*


*graduado em Desenho e Plástica e História da Arte e pedagogo




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