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terça-feira, 4 de dezembro de 2018

ATUALIZADO!! A MÚSICA, ESSA ILUSTRE DESCONHECIDA (TEORIA, COVERS SENSACIONAIS, SHOWS, CURIOSIDADES, DO CLÁSSICO AO POPULAR... IMPERDÍVEL! )







Em uma ocasião inusitada e produtiva, tive recentemente a oportunidade de ter um estagiários de Artes formado em música, estágio esse apenas para obtenção do grau de licenciatura em Artes.Uma grata experiência, sem dúvida memorável e enriquecedora.

Por lei aprovada em cerca de uma década, determinando a pluralidade do ensino das várias linguagens artísticas dentro do conteúdo de Artes ( no plural justamente por essa pluralidade ) qualquer formação artística e grandemente especializada como balé, regência, composição, pintura, escultura,arquitetura, etc, mesmo que ignore ou conheça precariamente a outra linguagem artística está autorizado a lecionar Artes.

Na ocasião mencionada anteriormente, esse meu estagiário, músico, dividiu comigo uma aula improvisada, onde juntos pudemos discorrer simplificadamente e no nível alcançado pelas turmas do complexo assunto da música. Entre alunos que em uma determinada turma , seis ou sete, tocavam e estudavam música e tocavam instrumentos musicais por sua própria conta e patrocínio familiar, que nunca se apresentaram na escola ou puderam na escola tocarem juntos e um que aparentemente nunca tinha ouvido tamanho conjunto de informações em outra turma e que reclamou de não puder estar ouvindo o quanto gostaria por balbúrdia de colegas desinteressados pela incapacidade de entender coisa nova.

Entre uma aula e outra, pudemos, nós dois, conversarmos sobre vários aspectos da complexa música e seus muitos complexos aspectos todos desconhecidos não só pelos adolescentes mas pela imensa maioria dos adultos incluindo os próprios professores de outros conteúdos.

Pois é a Música, essa ilustre desconhecida, criada há  tantos séculos, explorada até aos ossos para se ganhar simplesmente dinheiro e consumida de modo compulsório deste o mais simples e banal gadget até a mais sofisticada central multimídia do automóvel mais caro continua sendo objeto ignorado, mal usado e irresponsavelmente consumido, tão mal e inutilmente exercido como o próprio sexo.

A música é reconhecida teológica e filosoficamente como uma dádiva, disse-se que a música, por alguma razão, é a única coisa anteriormente existente no céu e a única que lá ainda sera encontrada. Trata-se de de um fenômeno humano, fruto exclusivo de sua capacidade intelectual e  de sua perceptiva complexa. Como fenômeno pessoal é bastante natural a sua existência, produção, audição e modernamente, consumo. Sim consumimos música, de diversos modos, por diversos meios e em circunstância s variadas. A música nos é imposta diariamente tocada por alum meio, reproduzida, compartilhada, imposta aos nossos ouvidos, acessoriamente ou ainda intencionalmente como linguagem principal.


Aparentemente nos anima, nos alegra, nos faz reflexivos ou preenche lacunas de outras linguagens em mensagens em que sons são permitidas como em vídeos, vídeo-aulas, no próprio cinema, nos folhetins de tv, em comerciais e institucionais, avisos sonoros, alarmes, etc.  Novamente uma analogia simplória pode ser feita entre o sexo e a música: sem conhece-la nos apropriamos dela e as usamos mesmo sem entendermos o seu mecanismo. É possível se ter muitos filhos sem ser sexólogo ou médico, é possível ouvir música sem entende-la ou saber minimamente a sua origem o mecanismo, suas regras ou leis.

A Música nasce elitista, produto de algumas mentes privilegiadas, matemáticos e filósofos gregos. Conta-se que Pitágoras, o principal deles, ao se deparar com o som das marteladas de um ferreiro em uma bigorna e perceber a similaridade entre uma batida e outra se propôs a investigar a razão de determinados sons serem aparentados com outros. O resultado foi a criação das sete notas musicais, conhecidas inicialmente por simples letras gregas e posteriormente por letras latinas. No século XVI por iniciativa de um frade Giovani Arezzo, receberam elas os nomes usados até hoje ( do,re, mi, fa, sol, la e si ). As notas musicais são para a música ( ou a invenção delas ) como as letras são para os alfabetos e consequentemente para a escrita.

A Música Ocidental, nome dado ao sistema musical mais bem sucedido e difundido hoje mundialmente não é o único que fora inventado. Vários outros sistemas musicais anteriores e posteriores foram criados em épocas e culturas diferentes com lógica próximas ou totalmente diversas  do sistema grego.

Os Elementos Básicos da Música são segundo a maioria dos teóricos são três e para outros quatro:

  MELODIA

  HARMONIA

  RITMO

um quarto elemento seria a AFINAÇÃO, a exata altura de cada nota empregada como elemento básico do sistema musical adotado.

A Melodia se caracteriza por uma série de notas que soem uma após outras em qualqer ordem, duração ou altura.

Já na Harmonia, duas ou mais notas podem soar simuntâneamente, uma após outras, desde que obedeçam a uma fórmula pré definida e rígida formando os chamados acordes que podem ser fechados ou abertos ( arpejados ). A Harmonia constituem em regra o fundo de uma melodia principal.

Já o Ritmo, confundido com os sons de instrumentos de percussão, quaisquer que sejam eles, é o único elemento que não é abolido de nenhuma peça musical: ele é mental, pode ser audível ou não,  tocado por um instrumento ou não, ele durante a execução da peça musical, é parte integrante  da música na  mente de quem a canta, a toca ou a ouve, sempre.


O Ritmo é a parte ou elemento mais primitivo, menos original e mais natural na música: primitivamente executado pelas mãos e pés humanos em todas as épocas, em toda a história humana.
É o elemento mais antigo da música e o último em que uma peça musical pode de fato ser reduzido.

A Melodia tem origem na fala humana, sua constituição está íntima e diretamente ligada a fala, a fraseologia humana. Porque exatamente falamos, construímos palavras e rases, com pausas e sons, evoluímos para o canto e claro para a melodia. Construir, criar boas melodias não é algo exatamente fácil, regras básicas e intuição principalmente deve ser a explicação para a composição de frases e melodias completas que se mostraram tão ternas aos ouvidos de gerações e culturas tão diferentes na história recentemente humana.


Já a Harmonia é o último avanço em termos musicais, talvez e certamente a parte mais complexa e passível de uma grande exploração musical. Vários estilos gêneros musicais têm explorado as complexas possibilidades harmônicas na música contemporânea, particularmente dos últimos três a quatro séculos.

O gênero Canção é o mais difundido na humanidade, representado principalmente pelo gênero da música popular no Ocidente. Entretanto a canção não no seu todo exatamente música. A Canção é simplesmente a união de uma poesia com uma melodia. Daí e fácil compreender que uma das duas, ou ambas, são muito boas ou muito ruins ou nem se combinam, pois na maioria das vezes são de autores diferentes, um compõe a melodia e outro a letra ( poema ).

Muitos outros fatores, ou "ruídos"", interferem no quesito "saber ouvir música ". Infelizmente as imensa maioria das pessoas, por absoluto desconhecimento, falta de aprendizado real acerca da maravilhosa Música, não sabem ouvir música. Para esses ""música" não passa de entretenimento fortuito, gratuito e sem maior importância e impacto.

Como algo tão complexo, tão genialmente concebido pode ser usufruído com tanta banalidade?

Pois é exatamente isso que acontece na maioria das vezes em todo o mundo pela imensa maioria das pessoas. Pessoas de todas as idades, de todas as camadas sociais, diferentemente de músicos e ouvintes com formação musical minimamente mais sólida essas pessoas se enganam, são enganadas e fazem para si  a possibilidade de ouvirem música, seja quais forem, ser de fato uma experiencia patética e até bizarra sob vários aspectos. Há de se acrescentar que para o mercado, para muitos dos próprios artistas, muitos realmente medíocres, a ignorância e a passionalidade das massas é exatamente o que eles se torna o mais conveniente. Muitas arreitas artísticas e musicais s'subsistem exatamente ela ignorância musical de seus "fãs" e consumidores de sua patética música. Mas isso é assunto para uma próxima postagem.


Por Helvécio S. Pereira*

* Graduado em Desenho, Plástica, História da Arte/ Pedagogo/ Músico Amador


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