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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

POR QUE ENTENDER DE MÚSICA MUDA A NOSSA PERSPECTIVA COM RELAÇÃO A ELA?





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uitos defendem que não há de fato diferença ente um tipo de música e outro.Dizem que fazer essa diferença, ou até constatá-la, afirmar que uma é melhor que a outra, seria uma espécie de discriminação. Como se não houvesse diferença entre um xingamento, um palavrão ou a letra de um hino religioso, por exemplo. Os que afirmam essa baboseira ou não são músicos ou o são e querem apenasse mostrar por conveniência, politicamente corretos.

Sobre não saber certas coisas, a maioria de nós, ou todos nós, não temos um apercepção da realidade. Os motivos são realmente muitos. Não temos acesso a informações suficientes ou não as temos corretamente. Logo é muito provável estarmos enganados sobre muitas coisas.

Isso é muito mais verdade quando somos jovens, ou mais exatamente, mais desastroso. Logo,também, é bastante provável que estejamos enganados e passados para trás, feitos bobos.

A música erudita, ou música clássica, ou música de concerto é uma música composta, executada por músicos de excelência com vasta formação musical precocemente iniciada e com décadas acumuladas de experiência em performances para os públicos mais transculturais e amantes da boa música em todo o mundo.

Alguém pode asseverar que a Música Erudita seja uma manifestação artística musical elitista, que de fato não é, apenas por falta de educação musical, as grandes massas de pessoas a primeira vista delas se afastem.

São várias os pianistas, tanto homens quanto mulheres que nascidos em várias gerações se alternam em aprestações em todo mundo, transpondo barreiras linguísticas e culturais e tornando mais duradora o alcance de música tão especialmente composta e produzida.



Na Música não é diferente!
Populações de pessoas mais simples, de escolarização deficitária, tendem a gostar de qualquer coisa ignorando toda a realidade por trás da indústria da música, da banalidade e falta de talento da maioria dos artistas e de como com seu pouco dinheiro dão fortunas e privilégios a gente absolutamente comum.

ATUALIZADO!! UMA DAS PIANISTAS MAIS CELEBRADAS NA MÚSICA CLÁSSICA, UMA ESPECIALISTA EM MOZART, SE APRESENTA MAIS UMA VEZ NO BRASIL E EM BELO HORIZONTE E UM VÍDEO CLIPE RARO DE SUA JUVENTUDE




A música erudita, ou música clássica, ou música de concerto é uma música composta, executada por músicos de excelência com vasta formação musical precocemente iniciada e com décadas acumuladas de experiência em performances para os públicos mais transculturais e amantes da boa música em todo o mundo.

Alguém pode asseverar que a Música Erudita seja uma manifestação artística musical elitista, que de fato não é, apenas por falta de educação musical, as grandes massas de pessoas a primeira vista delas se afastem.

São várias os pianistas, tanto homens quanto mulheres que nascidos em várias gerações se alternam em aprestações em todo mundo, transpondo barreiras linguísticas e culturais e tornando mais duradora o alcance de música tão especialmente composta e produzida.



Filha póstuma de João Baptista Pires (Mogadouro, Mogadouro, Carviçais, 1898 - 1 de Julho de 1944) e de sua mulher Alzira dos Santos Alexandre Barbosa (Porto, 20 de Fevereiro de 1910 - 1 de Julho de 1994) e irmã de Hugo Alexandre Barbosa Pires, Maria Regina Alexandre Barbosa Pires e Maria Helena Alexandre Barbosa Pires.




Muito cedo aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o prêmio da Juventude Musical Portuguesa. Entre 1953 e 1960 estuda com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.



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aria João Pires torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas. Fez na sua carreira numerosas digressões onde interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. 


Maria João Pires é convidada com regularidade pelas grandes orquestras mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos. Tem desenvolvido actividade tanto a nível individual (recitais, concertos, gravações) como em música de câmara: dos numerosos êxitos discográficos, destacam-se as gravações Moonlight, com sonatas de Beethoven; Le Voyage Magnifique, integral dos Impromptus de Schubert; nocturnos e outras obras de Chopin; sonatas de Grieg e os trios de Mozart, com Augustin Dumay (violino) e Jiang Wang (violoncelo). Foi a fundadora e dirigente do Centro de Belgais para o Estudo das Artes, em Escalos de Baixo no concelho de Castelo Branco, de cariz pedagógico, cultural e social. A pianista deixou o Centro em 2006,quando se transferiu para o Brasil. 


Na ocasião, ela declarou à Antena 2 e ao Aguarrás, ter sofrido muito ao tentar implementar o seu projecto em Portugal As atividades do Centro de Belgais foram encerradas em 2009. No Brasil, adquiriu uma casa em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, estado da Bahia, onde passou a residir desde 2008.[6] "A pianista Maria João Pires confirmou que está a pensar em pedir nacionalidade brasileira e, desta forma ficar com dupla nacionalidade, e não recusar a cidadania portuguesa, como teria sido anteriormente noticiado. O advogado da pianista enviou uma nota à Lusa, onde desmentiu a «suposta vontade» de Maria João Pires «renunciar à nacionalidade portuguesa», devido a uma «suposta zanga» com o Governo."[8] A 9 de Agosto de 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 4 de Fevereiro de 1989 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique e a 9 de Junho de 1998 foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[9] Foi casada com o fadista João Ferreira-Rosa, antes de casar com Ernst Ortwin Noth (Frankfurt, 4 de Dezembro de 1939), com quem teve duas filhas - Joana Benedita (n. 1967) e Maria Madalena (1968). 

Distinguida com um Óscar para a música clássica - dos mais importantes prémios no mundo[10] , que recebeu em Setembro de 2015, em Londres. Depois de viver no Brasil, Bélgica e Suíça em 2017 regressou a Belgais. Em 18 de maio de 2019 recebeu a Medalha de Mérito Cultural. Em setembro de 2019 foi condecorada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique




Como toda virtuose, as grandes destrelas da chamada Música de Concerto percorrem todo o planeta a convites apaixonados e com agenda apertada. Quem apreende a Música na sua riqueza e singularidade, além de poder ouvi-los em discos, vê-los em vídeos ( um privilégio advindo do século vinte com o surgimento do processo de gravação, reprodução e distribuição dos sons e imagens ) não se priva de vê-los ( as ) e de ouvi-los em carnes, ossos e sons.  



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ais uma vez ao Brasil e dessa vez a Belo Horizonte, uma metrópole que as vezes fica de fora do circuito de muitos artistas internacionais, não se sabe porquê, pois temos produtoras competentes para trazê-los ( competentes e com know how ) restringindo-se a São Paulo, Rio de Janeiro e um ou outra capital do Sul do país.

Dessa vez, entretanto a pianista portuguesa estará em Belo Horizonte para deleite e registro dos aficionados da música verdadeira, no Palácio das Artes.

Helvécio S. Pereira*
 

Graduado em História da Arte, Desenho e Plástica pela UFMG / Pedagogo pela UEMG



terça-feira, 1 de outubro de 2019

ATUALIZADO!! VOLTANDO AO ASSUNTO E ESCLARECENDO: O QUE É MÚSICA ERUDITA





Dentre todos os gêneros musicais possíveis de serem estudadas há um importante divisor de águas: o que divide a música em Música Popular e Música Clássica.

A Música Erudita eventualmente recebe os nomes de Música de Concerto ou Música Clássica. Para entender esse imbróglio devemos voltar a nossa análise atrás no tempo:

O que nasceu primeiro? a Música Popular, assim vista ou a Música Erudita?




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á duas respostas possíveis e corretas igualmente:

Primeiro: do ponto de vista de uma manifestação musical mais espontânea, a Música Popular nasce primeiro.

Segundo: do ponto de vista de um Sistema Musical, elaborado, finalizado, apurado, um tipo de música aperfeiçoada ao limite, a Música Erudita.

A Música Ocidental, assim denominada como sistema musical, foi um dia inventada, um dia sistematizada, graças a uma elite grega masculina, homens com cultura e ciência, por Matemáticos e Filósofos. Não eram pessoas comuns, do povo, ocupada com atividades menores.



Do mesmo modo, todos os instrumentos musicais reais e nobres foram completamente elaborados por artífices e artesãos especialistas em materiais, acústica e profundos conhecedores do sistema musical criado pelos geniais gregos. 

Por essa razão, podemos dizer, tanto pela sonoridade, tanto pela elaboração mais complexa, que a verdadeira e melhor música é sim a Música Erudita, da qual, inclusive, a Música Popular deriva, se alimenta de uma forma menor, inferior, abaixo.

Mas afinal, o que é exata e finalmente a Música Erudita?É a música produzida, composta, executada, por quem realmente conhece Música.

Cada músico erudito é um profundo especialista no seu instrumento musical. Igualmente, o s compositores de Música Erudita, compõem com base em profundos e sólidos conhecimentos da Música inclusive nunca desassociado da própria História da Música e do contexto histórico em que cada autor e peça forma produzidas e compostas.




A prova da supremacia da chamada Música Erudita ( termo combatido hoje por razões ideológicas espúrias e de falsa sustentação ) é que músicos, instrumentistas e cantores populares de maior excelência se dedicam e adquirem formação musical erudita ou clássica ou de concerto.

Há de se distinguir ainda que a qualidade musical da chamada Música Erudita não implica sempre em empatia sonora ou estética. Na maior parte das vezes sim, mas a sua fruição por parte do ouvinte depende de conhecimento, informação e mais lento desenvolvimento de uma sensibilidade, diferente da Música Popular, por exemplo. Se formos comparar a Música Erudita seria uma língua com léxico e gramática já consolidada e a Música popular como uma gíria ou no máximo um dialeto.




Entretanto e também, a Música Contemporânea só existe como tal, graças aos avanços sonoros, advindos dos instrumentos musicais,acústicos e analógicos, bem como a música como sistema tonal e também a sua escrituração, registro, como no caso da gramática, das regras posta em prática universalmente no caso das partituras, que são compreendidas e escritas e reescritas com base nas mesmas regras adotadas universalmente.

Também é verdade que todos os arranjadores, ou pelo menos todos que participam de produções musicais não clássicas de qualidade, possuem formação profunda em música não excluindo o grande e importante repertório da Música Erudita.

Um perigo mais ou menos recente, como tendência de uma falsa influencia ideológica mais a esquerda e não exatamente correspondente ao socialismo e comunismo mais ortodoxo, pretende relativizar através de discurso simplista de sociólogos, certos historiadores, certos filósofos, e lembrando: não músicos, de que não há diferença entre uma música erudita, termo detestado e combatido por estes, e uma canção popular da pior qualidade.

Além de não serem músicos e portanto não serem minimamente conhecedores de música suas afirmações não resistem aos fatos, tanto há décadas atrás como no presente em vários países de confissão ideológica socialista ou comunista, a música valorizada, incentivada e patrocinada é justamente a Música de Concerto, a Música Clássica ou Música Erudita.



A China por exemplo, uma república de partido único e indesculpavelmente comunista, o aprendizado, ensino e estudo de Música Erudita, em grande parte Ocidental, não excluindo nenhum autor ou peça musical possui atualmente um público, só de Música Clássica de mais de trinta milhões só de adolescentes. A mesma China tem hoje na média de idade de trinta a quarenta anos pelo menos dois, na verdade há muitos mais, pianistas de indiscutível destaque só no cenário pianístico mundial.




Pode-se muito apropriadamente questionar porque, segundo o senso comum, a Música Erudita aparentemente pode parecer mais chata, melancólica, pesada e de pouca compreensão e a resposta é até bastante óbvia: se a Música Erudita fosse um romance bem escrito, com temática única, com múltiplas facetas nas suas personagens e desenvolvimento e a Música popular os versos fracos mas verdadeiros vírus de ouvido, qual dos textos seriam mais facilmente compreendidos?




A música popular, que não é exatamente música mas canção, tem maior penetração, assimilação e divulgação por ter duração ( tempo da música ) limitada entre três e seis minutos e formato bastante fixo: verso, verso, coro, verso e verso. Já a Música de Concerto pode durar de poucos segundos a perto de uma hora ou muito mais e embora aja fórmulas que definam cada tipo de peça erudita, elas são muito mais variáveis, alterando andamento e ritmo mesmo dentro da mesma peça.

Outrossim a Música Clássica em sempre, na maioria dos casos, não chega a ter ( e não tem obrigatoriedade exceptuando-se as óperas ) de ter uma letra, um poema casado, sobre uma melodia. A Música Erudita nem sempre tem sequer um título, e muitas vezes nem o tema é tão claro, tem que ser fruído e fluido pelo casual ouvinte.



































Uma prova de que a Música Erudita é infinitamente melhor é que os bons músicos, os músicos de excelência mesmo na Música Popular ou tiveram formação clássica ou tocam Música Clássica e isso não acontece na mesma proporção ao contrário. Embora qualquer músico de formação erudita toque qualquer peça popular com facilidade, um músico meramente popular não se sai bem executando ou cantando uma peça erudita ou clássica, carece de técnica e de expressão mesmo. E isso de forma alguma é um simplório preconceito. Talvez fosse a comparação entre um pedreiro e um arquiteto na concepção física de uma habitação.

Assim como a Música nasceu intuitiva em várias culturas, permanecendo até hoje em tribos e em grupos humanos isolados, se legitimou através de sistemas com gramática e estética próprias como a Música Indiana, Música Chinesa, Música Chinesa, etc e finalmente com o sucesso do sistema musical grego, a chamada hoje Música Ocidental, utilizada por todo o mundo hoje, ela é de caráter elitista, nobre e particular, não como algo pejorativo, mas por sua complexidade e singularidade.


Desse modo como todas as realizações humanas, seja na engenharia, mecânica, robótica, medicina, urbanismo, a música não poderia ser diferente a busca por uma maior complexidade, eficiência e prazer e fruição. Dessa forma as técnicas de gravação e reprodução, de captação sonora, seja da voz ou dos instrumentos musicais, da portabilidade da música, do seu compartilhamento e da sua , por não dizer exatidão na execução, são não só compreensíveis como desejáveis e louváveis.

Entretanto forças naturais fazem que uma quase natural queda de qualidade em todos os gêneros musicais em franca contra mão de todo desenvolvimento técnico é hoje uma constatação, mas isso é assunto para outra postagem.



Ainda finalmente alguém pode asseverar que artistas, cantores, instrumentistas da música popular são muito mais famosos e verdadeiras celebridades, muitos até depois de falecidos a décadas e muito celebrados e vendem muito mais música! Muitos não sabem, entretanto que o culto a estrelas da música começou com a música clássica e não com a música popular.O que aconteceu é que com o surgimento da indústria da música com advento da gravação e reprodução dada a portabilidade da música independentemente da presença do músico ou cantor, apenas replicou o costume e ressurgiu o fenômeno da popularidade e da idolatria com toda a sua carga de bizarrices e excessos. Mas é indiscutível que na chamada Música Clássica ou Música Erudita, ou Música de Concerto, não se consegue, como na Música Popular, forjar falsos talentos. Ou se é competente, singular, virtuose ou não se é. Quanto a visibilidade trata-se um fenômeno humano não ocorrido somente na Música: as pessoas tendem a observar o que é mostrado com certa novidade ou destaque. Pessoas simpáticas, bonitas, bem vestidas, acessíveis tendem a ser melhor recebidas e reconhecidas que chatos, eremitas, esnobes.

Helvécio S. Pereira*


* graduado em Desenho, Plástica e História da Arte e Pedagogo







































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