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quinta-feira, 10 de outubro de 2019

ATUALIZADO!! UMA DAS PIANISTAS MAIS CELEBRADAS NA MÚSICA CLÁSSICA, UMA ESPECIALISTA EM MOZART, SE APRESENTA MAIS UMA VEZ NO BRASIL E EM BELO HORIZONTE E UM VÍDEO CLIPE RARO DE SUA JUVENTUDE




A música erudita, ou música clássica, ou música de concerto é uma música composta, executada por músicos de excelência com vasta formação musical precocemente iniciada e com décadas acumuladas de experiência em performances para os públicos mais transculturais e amantes da boa música em todo o mundo.

Alguém pode asseverar que a Música Erudita seja uma manifestação artística musical elitista, que de fato não é, apenas por falta de educação musical, as grandes massas de pessoas a primeira vista delas se afastem.

São várias os pianistas, tanto homens quanto mulheres que nascidos em várias gerações se alternam em aprestações em todo mundo, transpondo barreiras linguísticas e culturais e tornando mais duradora o alcance de música tão especialmente composta e produzida.



Filha póstuma de João Baptista Pires (Mogadouro, Mogadouro, Carviçais, 1898 - 1 de Julho de 1944) e de sua mulher Alzira dos Santos Alexandre Barbosa (Porto, 20 de Fevereiro de 1910 - 1 de Julho de 1994) e irmã de Hugo Alexandre Barbosa Pires, Maria Regina Alexandre Barbosa Pires e Maria Helena Alexandre Barbosa Pires.




Muito cedo aprendeu a tocar piano: aos cinco anos deu o seu primeiro recital e aos sete tocou publicamente concertos de Mozart. Com nove anos recebeu o prêmio da Juventude Musical Portuguesa. Entre 1953 e 1960 estuda com o Professor Campos Coelho no Conservatório de Lisboa. Prossegue os estudos musicais na Alemanha, primeiro na Musikakademie em Munique com Rosl Schmid e depois em Hanôver com Karl Engel.



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aria João Pires torna-se reconhecida internacionalmente ao vencer o concurso internacional do bicentenário de Beethoven em 1970, que se realizou em Bruxelas. Fez na sua carreira numerosas digressões onde interpretou obras de Bach, Beethoven, Schumann, Schubert, Mozart, Brahms, Chopin e muitos outros compositores dos períodos clássico e romântico. 


Maria João Pires é convidada com regularidade pelas grandes orquestras mundiais para tocar nas melhores salas de concerto, apresentando-se regularmente na Europa, Canadá, Japão, Israel e nos Estados Unidos. Tem desenvolvido actividade tanto a nível individual (recitais, concertos, gravações) como em música de câmara: dos numerosos êxitos discográficos, destacam-se as gravações Moonlight, com sonatas de Beethoven; Le Voyage Magnifique, integral dos Impromptus de Schubert; nocturnos e outras obras de Chopin; sonatas de Grieg e os trios de Mozart, com Augustin Dumay (violino) e Jiang Wang (violoncelo). Foi a fundadora e dirigente do Centro de Belgais para o Estudo das Artes, em Escalos de Baixo no concelho de Castelo Branco, de cariz pedagógico, cultural e social. A pianista deixou o Centro em 2006,quando se transferiu para o Brasil. 


Na ocasião, ela declarou à Antena 2 e ao Aguarrás, ter sofrido muito ao tentar implementar o seu projecto em Portugal As atividades do Centro de Belgais foram encerradas em 2009. No Brasil, adquiriu uma casa em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, estado da Bahia, onde passou a residir desde 2008.[6] "A pianista Maria João Pires confirmou que está a pensar em pedir nacionalidade brasileira e, desta forma ficar com dupla nacionalidade, e não recusar a cidadania portuguesa, como teria sido anteriormente noticiado. O advogado da pianista enviou uma nota à Lusa, onde desmentiu a «suposta vontade» de Maria João Pires «renunciar à nacionalidade portuguesa», devido a uma «suposta zanga» com o Governo."[8] A 9 de Agosto de 1983 foi feita Dama da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, a 4 de Fevereiro de 1989 foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique e a 9 de Junho de 1998 foi elevada a Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[9] Foi casada com o fadista João Ferreira-Rosa, antes de casar com Ernst Ortwin Noth (Frankfurt, 4 de Dezembro de 1939), com quem teve duas filhas - Joana Benedita (n. 1967) e Maria Madalena (1968). 

Distinguida com um Óscar para a música clássica - dos mais importantes prémios no mundo[10] , que recebeu em Setembro de 2015, em Londres. Depois de viver no Brasil, Bélgica e Suíça em 2017 regressou a Belgais. Em 18 de maio de 2019 recebeu a Medalha de Mérito Cultural. Em setembro de 2019 foi condecorada com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique




Como toda virtuose, as grandes destrelas da chamada Música de Concerto percorrem todo o planeta a convites apaixonados e com agenda apertada. Quem apreende a Música na sua riqueza e singularidade, além de poder ouvi-los em discos, vê-los em vídeos ( um privilégio advindo do século vinte com o surgimento do processo de gravação, reprodução e distribuição dos sons e imagens ) não se priva de vê-los ( as ) e de ouvi-los em carnes, ossos e sons.  



M
ais uma vez ao Brasil e dessa vez a Belo Horizonte, uma metrópole que as vezes fica de fora do circuito de muitos artistas internacionais, não se sabe porquê, pois temos produtoras competentes para trazê-los ( competentes e com know how ) restringindo-se a São Paulo, Rio de Janeiro e um ou outra capital do Sul do país.

Dessa vez, entretanto a pianista portuguesa estará em Belo Horizonte para deleite e registro dos aficionados da música verdadeira, no Palácio das Artes.

Helvécio S. Pereira*
 

Graduado em História da Arte, Desenho e Plástica pela UFMG / Pedagogo pela UEMG



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