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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

QUAL A IMPORTÂNCIA E A UTILIDADE DO DESENHO?

Muitas as vezes a capacidade mais natural de desenhar é vista como algo tão singular que aparentemente outras pessoas podem se sentir inconscientemente desestimuladas em tentar fazê-lo.

Se é verdade, por um lado, que as pessoas apresentam e até precocemente capacidades e habilidades bem específicas para determinadas atividades, também é verdade, que dentro de certos limites razoáveis, a imensa maioria das pessoas se ensinadas podem aprender uma série de coisas e fazê-las tão bem que poderia ser confundida com uma capacidade, digamos, "natural".

Desenhar portanto é uma atividade ou capacidade humana a ser aprendida e desenvolvida, como todas as demais, como nadar, andar de bicicleta, pilotar um Boeing, mergulhar, saltar de paraquedas, etc. Uma atividade a ser aprendida e desenvolvida como outra qualquer, inteiramente acessível a todas as pessoas, ou pelo menos à maioria delas.

Se desenhar é uma habilidade ou capacidade a ser facilmente desenvolvida tendo-se tempo e foco, qual a utilidade ou vantagem em se aprender a desenhar?

Antes de responder essa questão, devemos nos lembrar que nem todo desenho é "artístico", na verdade a maioria dos desenhos não são desenhos artísticos, mas desenhos aplicados, utilitários, meio de comunicação gráfica e visual.

Artistas produzem desenhos e fazem que esses desenhos produzidos por eles por um leque complexo de razões seja de fato artístico mas a maioria dos desenhos servem apenas a nossa complexa e urgente necessária necessidade de comunicação.

Tantos os desenhos artísticos como os não artísticos, chamados de desenhos aplicados, precisam ser entendidos, compreendidos, por razões diversas, e desse modo quando nos propomos a aprender a desenhar ( codificar imagens e formas ) ou decodificar esses vários e diversos desenhos captamos racionalmente o que está sendo dito através deles ( artísticos e não artísticos ).

Alguns nesse processo que não é curto na maioria das vezes e nem com um ponto final, se especializam profissionalmente como desenhistas, outros, a  imensa maioria passará a ver coisas que não captavam a sua atenção no mundo, na realidade, no que é visto ao seu redor diariamente.

Há ainda o fato de que compreensões de realidade abstratas expressas em outras linguagens ou demonstradas teoricamente através de outros processos podem agora ser muito mais facilmente entendidos através da visualização ou virtualização demonstrada graficamente através do desenho.

Finalmente, desenhar ou aprender a ver um desenho, compreende-lo em sua complexidade ou síntase, é ter um olhar mais rebuscado e atento ao mundo, às coisas e aos seres ao seu redor.


Por Helvécio S. Pereira


















domingo, 18 de fevereiro de 2018

A ARTE PODE SER FONTE DE COMPREENSÃO DO MUNDO E DO PRÓPRIO SER MAS ISSO NÃO É UM VALOR DELA MESMA. COMO COMPREENDER TAMANHA VARIEDADE E COMPLEXIDADE?













C
omo já visto e algo a ser reiterado, o caráter da Arte é o de ser uma linguagem complexa que sempre ultrapassa, vai além da maneira ou modo comum, corriqueiro da comunicação humana, indo, dessa forma além da comunicação oral, gestual ou escrita direta.

Logo estudar ( e compreender ) a Arte significa direta e objetivamente compreender algo complexo, não simplório, simples,quer gostemos ou não e que influencia decisiva e fortemente as nossas vidas.

Significa desse modo também compreender através da Arte quem somos e o também o mundo em que vivemos.

Entretanto a Arte vem a existência mediante artistas, na verdade todo tipo de artistas e de fazedores de Arte, com pouca profundidade, nenhuma profundidade ou com grande genialidade e conhecimento das coisas. Desse modo há todo tipo de resultado, resultados que ajudam a compreensão das coisas que expandem a criatividade ( inclusive na ciência e na tecnologia ) e o inverso

A Arte tem também indiscutivelmente ligações com as diversas formas de organização humana, sejam políticas, ideológicas, religiosas ou comportamentais.

Presente em todas as áreas e manifestações humanas socialmente construídas e desse modo servindo cega e servilmente a todos os propósitos.




Mas a Arte, sob essa compreensão é mesmo útil, recomendável, quase obrigatória pelo seu benefício, benefício esse controlado, não gratuito ou automático?

Sim. A Arte apreendida em toda a sua totalidade complexa, torna uma pessoa de compreensão rasa mais sofisticada, com pensamentos e ideias mais duradouras e capazes de alcançarem mais pessoas por mais tempo e quase sempre positivamente.

As peças musicais do grande compositor alemão  J. S. Bach, o personagem Tarzan de Edgar Rice Burroughs, a personagem do Batman ( 1939 ) ou do Superman ( 1938 ) as canções dos Beatles, Água de Março de Tom Jobim, Caetano Veloso com a sua singular canção Sampa, a animação Avatar, os filmes de John Cameron ou as performances da grande e jovem pianista chinesa Yuja Wang, os romances de Jorge Amado, todos são manifestações artísticas de autores artistas que registram e transmitem um conjunto complexo de percepções e ideias acerca de nós mesmos e da nossa passageira e multifacetada história no mundo.

Finamente o reflexo dessa complexidade enorme produz resultados amplos e diversos em um contingente incalculável de pessoas. Reflexos benéficos, patéticos e até negativos. Mas é infinitamente preferível termos uma melhor compreensão da Arte e da vida a não se ter nenhuma.


Por Helvécio S. Pereira




























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