Navegue pelas diversas páginas

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

EM QUE A ARTE DIFERE DE OUTROS RAMOS DO CONHECIMENTO E DE PRODUÇÃO HUMANA

 

 


DETALHE DE UMA PINTURA DE UM ARTISTA DO SÉCULO XVIII

"O DINAMISMO DA E NA ARTE”




Você já ouviu acerca de alguma nova invenção em Matemática?

Certamente não! Nem os professores de matemática ouviram de algo novo! Não há!
Há questões, sim em aberto , alguns grandes problemas matemáticos a procura de um gênio que os solucione.

Parece que ao estudarmos a Matemática tentamos o tempo todo aprender um grande conhecimento já conseguido por alguém no passado!

O que se faz todo o dia é de posse desse conhecimento resolver os nossos problemas e por em prática projetos modernos e do nosso tempo.

E a História, embora volta e meia haja uma nova visão sobre fatos todos já ocorridos, trata-se apenas de dados e informações as quais ainda são se tinha ou uma segunda possibilidade que elucide um fato também no passado.

Claro, há também a chamada “História a Arte” que é apenas parte da História Geral e que se comporta da mesma maneira: olhando para o passado, ainda que seja o passado de poucas décadas atrás ou de milênios distante.

Já a Ciência é formada por uma parte já consolidada e outra totalmente em aberto além de várias alas científicas que vêem os mesmos processos de maneira diferente e antagônica.

E a Arte como linguagem é assim também, aprendemos só coisas passadas, consolidadas ou novas igualmente?




Bem todo conhecimento não pode ser apenas algo do presente, isso não existe! É exatamente o acúmulo de informações e de experiências que possibilitam todos os avanços possíveis ( e até retrocessos! )

Entretanto a Arte como linguagem ela se movimenta, ela é dinâmica! e mais: não possui sempre um avanço, sendo um autêntico vai e vem, com aperfeiçoamentos e retrocessos, inclusive.

Nesse isolamento forçado, nessa quarentena eu duvido ( e isso não é de forma nenhuma uma crítica! ) que um professor de Matemática ( é só um exemplo! ) tenha lido em um jornal ou visto na televisão uma “novidade” absoluta! Mesmo esse professor de matemática ao estudar e revisar o seu conteúdo olha sempre para o passado!

Bem um artista, ou, mais exatamente quem discorre, ensina sobre a Arte, obrigatoriamente tem que ver o que está sendo produzido, composto, feito, seja uma nova canção de sucesso, um novo filme, uma peça de teatro, um movimento artístico… o que as pessoas estão passando a ver, ler e ouvir… e a partir disso como o pensamento, crenças e opiniões das pessoas massivamente estão sendo construídos... o que está chamando a atenção das pessoas a partir do que a Arte e artistas estão se engajando, etc.

Diferentemente da chamada Ciência, a Arte nem sempre avança, melhora, se aperfeiçoa. Um artista atual, moderno, pode de fato ser muito pior que um artista de duzentos anos atrás e o contrário também, pode ser verdade.

A Arte e seus artistas não podem ser descritos como uma linha que avance indefinidamente a um futuro ideal ( como a própria Matemática, a Física, a Biologia sempre com novas aquisições, poucas as vezes, mas reais )… a Arte pode ser melhor descrita como ondas a bater em uma praia: indo e voltando e novamente indo e voltando, e se misturando umas a outras e se anulando e se fortalecendo.

Sem entender esse processo, essa dinâmica, esse movimento, você nunca terá entendido exatamente a Arte.


Até a próxima!


Como exemplo assista desenhos animados de personagens como O Pica-pau. Tom e Jerry, A Pantera cor de Rosa e outros nas suas versões antigas e novas e compare realmente quais são as melhores ( eu acho as antigas, o traço, o desenho das personagens muito melhores como desenho! )


Para responder:



1) O que significa estudar o passado? Dê exemplos de duas matérias ( conteúdo escolares ) que aparentemente ao estudarmos olhamos sempre o que parece ser de antes de nós.




2) Se conseguiu assistir os desenhos animados propostos como parte de nossa aula, você conseguiu notar alguma diferença no traço, no desenhos dos desenhistas antigos e os novos desenhistas com as suas personagens?














 









quarta-feira, 30 de setembro de 2020

O ENSINO NÃO PRESENCIAL DE ARTE NESSE 2020

 

 




TODOS DEVERÍAMOS PROCURAR SABER O PORQUÊ DAS COISAS E DA VIDA”



A DANÇA





Olá, aqui estamos novamente.


Bem na próxima segunda-feira, 05 de outubro, as aulas presenciais estarão de volta, e certamente em nossa escola, o Celso Machado. Da minha parte tentei proporcionar conhecimento, informação e senso crítico aos meus alunos, de todas as minhas turmas, contra a definição patética e burocrática de que a Arte e a educação física" pertencem às matérias recreativas". 

 

Certamente, os gestores, os políticos e todos com o poder de decisão nesse assunto, não tiveram em toda a sua vida aulas de artes minimamente decentes e realmente esclarecedoras sobre as artes, infelizmente e infortunadamente não cruzaram nesse caminho, provavelmente de décadas com alguém que lhes pudesse colocar algum mínimo juízo. Espero sinceramente que alguns de meus alunos e futuros visitantes desse blog que a partir de outubro será totalmente aberto ao grande público da web, tenham construído para si mesmos uma visão minimamente diferente do fenômeno chamado Arte.

Olhando o contador do blog são hoje, mais de quatro mil visitas, a do Blog ( Compreendendo a Arte ),pelo Blogger entretanto, dá um número menor pois por questões de algum pagamento não computa reentradas no mesmo IP, mas mesmo assim um número muito bom para abordagens tão direcionadas e específicas. Muito obrigado.

 

Talvez a última abordagem sobre a dança. Não porque o assunto se esgote rapidamente, ao contrário, dançarinos e bailarinos dedicam-se toda uma vida para se tornarem profissionais nessa modalidade artística, muito mais tempo que o normalmente dedicado à formação de uma outra profissão.


Por que o ser humano dança?


Primeiramente porque fomos dotados biologicamente, programados para fazê-lo, para dançarmos. Mesmo quem não dança nada, como eu, por nunca ter dedicado a aprender, entende e é sensibilizado por um tipo de dança específico. Há a dança para se dançar e dança para ser vista, como o Balé e o Tango por exemplo.

A Dança é a linguagem do corpo, uma pessoa em silêncio pode “falar” dançado. Provavelmente aprendemos com os pássaros e sua dança do acasalamento. Não é à toa que nas danças de salão ( danças em que um homem dança com uma mulher ) o homem conduz a dança e a mulher se deixa ser conduzida.

Uma Dança, daqui para frente compreendida como COREOGRAFIA, PODE EXPRESSAR ALEGRIA, RAIVA, FORÇA, TRISTEZA, VITÓRIA OU DESISTÊNCIA, VIDA E MORTE, JUVENTUDE E VELHICE, DESCRENÇA E FÉ.

Mas a DANÇA não surgiu somente aos pares, entre um homem e uma mulher, em diversas ocasiões e culturas foi grupal, de grupo de homens ou de grupo de mulheres, ou ambos.

Em certas regiões da África, grupos de homens auto paramentados, enfeitados, uma vez por ano dançam em frente as mulheres solteiras para que essas os escolham como marido. Em culturas orientais como chinesa, japonesa e coreana, grupos de mulheres se especializam em um determinado de dança em grupo para admiração dos homens e de todas as pessoas., o mesmo na milenar Índia. Na Grécia e entre árabes, também entre israelitas, homens dançam festivamente em um só grupo em casamentos e outras festas importantes, separadamente das mulheres. O mesmo no Egito.


A Dança era frequente nas guerras na antiguidade, antes das batalhas e depois em comemoração às vitórias.

Nas religiões a Dança acompanhava não só as expressões de alegria e devoção a alguma divindade como ajudava a memorização de cânticos e de ritos. Mais recentemente no cristianismo protestante, evangélico, foi incorporada a partir do balé e da dança moderna, como expressão de louvor, por exemplo para quem não toca um instrumento musical, não canta, ou que tenha pendor natural para dança.

Em todas as situações descrita acima e anteriormente a Dança expressa coisas ( ideias, opiniões e crenças ), algo que é sempre usado para DIZER ALGO e que TENHA ALGO A SER ENTENDIDO!






Assim como devemos ou deveríamos compreender uma pintura ( o que o pintor quis dizer através de um quadro ), um compositor através da letra e melodia de uma canção, um escritor através de um romance, deveríamos entender o que cada dança, passo, gesto, enfim COREOGRAFIA, tenha igualmente a nos dizer.

Uma COREOGRAFIA pode ser rica expressivamente, sensual ( quando valoriza as diferenças sexuais entre homens e mulheres, o que chamamos de dimorfismo sexual secundário ) ou pornograficamente grosseiras.

É fato que o “funk brasileiro”, algo completamente diferente do funk original, ritmo e gênero musical negro americano, é perniciosamente pornográfico e grosseiro e em nada recomendável para adultos e muito menos para adolescentes e crianças.

Na Arte, em todas ela é sempre possível se tirar coisas boas e ruins, criar e fazer coisas boas e ruins, na dança não é diferente.

Só com o conhecimento podemos ter escolhas, lembre-se sempre disso.


 

 

 

 


Para responder:


1) Por que como seres humanos, “dançamos”?




2) Qual a provável origem da DANÇA?



3) Quais as quatro modalidades de dança, ou onde e quando são usadas como expressão?



4) Há danças realmente menos recomendáveis, por quê? Dê um exemplo.









































 
 
 

AULA 020



ALÉM DESSAS VINTE AULAS, HÁ AINDA AS AULAS DE 021 A 033 ( essa é a de número 34 ), NÃO DEIXE DE VÊ-LAS, CADA UMA!



 









quarta-feira, 23 de setembro de 2020

UM MOMENTO HISTÓRICO DE HISTÓRIA E DE EXTREMA QUALIDADE: O MÚSICO E MAESTRO FLÁVIO MENDES E SEU MARAVILHOSO CANAL "O ARRANJO"


Não o conheço e nem ele a mim, nem entanto pediu-me em nenhum momento que eu fizesse o que estou fazendo nessa postagem. Embora há meses praticamente sem tempo, ocupado com outro projeto imposto por dever de trabalho pela pandemia, não escrevo algo especificamente para esse blog, que em outros momentos teve a audiência e até agradecimento importante de alguns artistas e anônimos sensíveis pelo mundo.

Trata-se mesmo de dever patriótico, cívico, redentor, ao ver constantemente o que é ruim, nada ou pouco louvável, eleito injustificadamente e espalhado aos ventos fecundando a ignorância ( não a simplicidade ) que já é uma marca cármica em nosso singular país e nação.

A Arte é e majoritariamente será essa ilustre desconhecida ou pior a mal conhecida que se introduz em todas as áreas das vidas de ricos e de pobres, de iluminados e apedeutas, de crentes e de ateus, servindo-os e sendo por eles servida como nenhuma outra divindade tenha obtido tal sucesso; compulsoriamente sendo pessimamente ensinada nas escolas, desviada incentivadamente pelos gestores educacionais que também a desconhecem, constantemente predada por espertalhões egocêntricos de toda ordem, que justificam sua loucura com discursos decorados e frágeis.

Bem dizem, pelo menos já se descobriu que há um tal planeta no universo cujo núcleo seja de diamantes, na Terra entretanto são  raros e daí valiosos, assim como a verdade, os verdadeiros talentos, as coisas realmente úteis, as coisas boas e louváveis.

É nesse palco, no Youtube, que casual e afortunadamente encontro em um dos intervalos que fazia outras coisas e dentre elas procurava músicas, artista, arranjos que dou de cara com um de seus maravilhosos, sob todos os aspectos ( e não se trata de simplismo ou relativismo de discurso ), suas deliciosas aulas acerca de música, história da música, cuja comunicação e exatidão, pedagogicamente são de fato irrepreensíveis, sendo resultado somente explicável por alguém como arranjador talentoso e sensível, que domina cada detalhe do que produz e dá acabamento eficiente e final. O nome dele é Flávio Mendes a quem perguntei me desculpando se era parente do também músico radicado no passado nos EUA, Sérgio Mendes, ao que me respondera, "não, não somos parentes".

Claro! estão aqui nessa página dois ou três de seus vídeos sobre compositores, composições e arranjos da Bossa Nova, mas peço que mesmo por comodidade assistindo aqui nesse blog, vá ao seu canal no Youtube e assista novamente lá, várias vezes, para que seja creditada a sua visualização, dê o "gostei", o famoso "like", seja um apoiador do seu projeto e escreva a ele merecidíssimos elogios e reconhecimento.

Por Helvécio S. Pereira

















sexta-feira, 18 de setembro de 2020

O VER A A ARTE DE FORMA DEFORMADA...O QUE ACONTECE HOJE


Parece importante e portanto aparentemente necessário entender de futebol, de política, economia, negócios, automóveis, comportamentos em geral, novelas, etc e menos ou nada importantes acerca da Arte como um todo.

Embora a economia, a política, a religião e os negócios afetam tanto a nossa vida tanto quanto desastrosamente a política, mais exatamente a política o faz e também e estranhamente a Arte nos afeta a todos muito mais e silenciosamente.

Não entender a Arte, não apreender o que ela é e significa, não reconhecer a sua presença quase onipotente com suas impactantes consequências no nosso dia a dia propicia algumas excrescências midiáticas como a recente "eleição" da duvidosa cantora Anita como "A Mulher do Ano" no Brasil ou ainda da jovem iraniana, Sarah Tabar, que do anonimato saltou para a mais falada bizarrice que fez aos vinte e nove anos mais de cinquenta cirurgias plásticas por mão de cirurgiões ambiciosos e nada éticos para ficar parecida com a mundialmente famosa Angelina Jolie.

Isso sem se falar nos milhares de clones ( sem ser exato na estatística ) bizarros ou mais próximos de Elvis Presley, Michael Jackson, Renato Russo, Tim Maia, Roberto Carlos e de tantos outros "artistas" e celebridades de valor duvidoso, em vários ou em todos os países do mundo.

O conhecimento da Arte, repleto de lacunas graves propicia igualmente o assentimento acrítico de bizarrices ideológicas e comportamentais majoritária e historicamente rejeitados no mundo, hoje imposto via ativismo de artistas de técnica e opinião duvidáveis, via exposições, performances e obras igualmente de valores  duvidáveis goela abaixo de gerações inteiras: de velhas gerações chocadas e de novas gerações volúveis a novidades sem nexo.

Não conhecer apropriadamente a Arte, algo que deveria ser obrigatório e da maneira mais eficiente e correta possível, não conhecer as pretensões de seus artistas e seu inclinado ativismo, implica em ser levado por ventos estranhos, tal qual folhas de bananeiras levadas por ventanias em dias de chuva forte.

Por Helvécio S. Pereira*


* graduado em Desenho, Plástica e História da Arte








FF









segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A DANÇA E OS RITMOS MUSICAIS... UMA AULA IMPORTANTE DADA EM UMA DAS ESCOLAS QUE LECIONO!


Olá!! juntos novamente para uma aula e um assunto importante!






As pessoas conhecem, ouvem, sabem alguns nomes de ritmos e de danças, por exemplo: "funk", "samba", "pagode", "valsa","axé", "baião", etc. O que as pessoas não sabem é que uma mesma palavra ou nome pode as vezes se referir à dança e outras vezes somente ao ritmo e que há, inclusive, dança que não é ritmo e ritmo que não é dança.

Complicou agora?

Por exemplo:

"Funk" ( que entre várias explicações possíveis e nenhuma comprovada totalmente, significa "deixar embaraçado", "deixar sem graça" / "to funk"/ tú fânk ) é a dança, o gênero musical e um ritmo, uma batida, de percussão ou de bateria ).

"Valsa" é um tipo específico de dança, pertencente às chamadas "danças de salão", sempre dançadas aos casais, de homens e mulheres, é também o único ritmo ternário na Música, em três tempos! Valsa também é um gênero de canção!

"Gospel" que é um gênero de música religiosa protestante ( evangélico ) atual tomado genericamente, é diferente do "Gospel" original dos EUA, e totalmente diferente do "ritmo gospel" geralmente tocado por negros norte americanos em igrejas protestantes predominantemente de etnia negra na América do Norte ( EUA e Canadá). E o "gospel" é "ritmo", "gênero musical" mas não é "dança"!"

"Bossa nova" é "gênero musical", é "ritmo" ( batida, uma espécie de "samba" ) e não é "dança", pois é um tipo de gênero musical, de canções para serem ouvidas, simplesmente tocadas e cantadas, nunca para ser dançada!


"Rock", no início além de ser um novo gênero musical, era dançado, as pessoas iam aos salões de dança para "dançarem rock 'n roll", hoje apenas ouvem, tocam, cantam  mas nunca "dançam" exatamente.

"Pop" ( de popular ) é dança, é gênero musical, e ritmo!

"Axé" ( energia ) é ritmo, gênero musical brasileiro e dança.

"Sertanejo" não é dança, não é ritmo musical apenas "gênero musical"!

"Baião" é gênero musical, ritmo e dança.

"Frevo" é gênero musical, ritmo e dança.

"MPB" é gênero musical, não é ritmo e não é dança!

"World Music" é gênero musical, não é ritmo e não é dança!

"Samba" é ritmo, é gênero musical e é dança!

Não listarei todos, só alguns exemplos para vocês entenderem. A prova disso é que se você comprar um teclado eletrônico ou um piano arranjador, você verá facilmente duas listas aparentemente correspondentes mas diferentes, com "ritmos " e "acompanhamentos", dois lados, nas duas listas alguns nomes irão aparecer nas duas lista e as vezes em apenas uma ou outra lista.

Por hora é só, leia e estude as duas aulas anteriores sobre a DANÇA e espero que você tenha agora uma nova e boa compreensão desse fenômeno social humano e dessa linguagem incorporada à Arte.

Para responder ( terá que ver algumas aulas anteriores e diferentes! ):


1) O que é a Música?

2) O que é a Dança?

3) Quais os três elementos básicos da Música?


4) Em qual dos elementos da Música a Dança se baseia?
 

 5) Há Dança sem uma Música?

6) Há Dança sem um RITMO?

7) Diferença entre DANÇA, GÊNERO MUSICAL e RITMO:


8) Dê exemplos de Gêneros Musicais que não são DANÇAS!


9) Dê exemplos de DANÇAS que também são RITMOS:


10) Dê exemplo de um gênero musical que não é nem ritmo e nem dança ( dois exemplos )


E para encerrar uma aula de dança como exercício para manter a forma, outra aplicação da dança, na Educação Física:


 

AULA 020



ALÉM DESSAS VINTE AULAS, HÁ AINDA AS AULAS DE 021 A 030 ( essa é a de número 31 ), NÃO DEIXE DE VÊ-LAS, CADA UMA!



 









quinta-feira, 20 de agosto de 2020

RECONHECENDO MENSAGENS NA ARTE ( UMA ABORDAGEM TEÓRICA DO QUE A OBRA DE ARTE EXPRESSA E QUAIS MOTIVOS QUE LEVAM A SUA PRODUÇÃO )

 


G
raças às mais recentes polêmicas e embates ocorridos no Brasil em torno de algumas exposições tidas como puras e inocentemente artísticas e pela polarização entre grupos heterogêneos encapados em torno de propostas e ativistas de esquerda contra outros intitulados homogeneamente "cristãos fanáticos", "retrógrados", "evangélicos corporativistas", embora essa não seja a verdade, pois fazendo oposição aos primeiros há muitos gays, kardecistas, judeus e certamente todos os muçulmanos como ortodoxos, ateus, etc. Logo se há uma oposição e uma negação no reconhecimento positivo de uma produção artística reprovada, essa oposição não é genericamente "religiosa" ou "conservadora" como desejam fazer crer os que a apoiam descredenciando a priori toda e qualquer crítica contra ela. Os que a criticam a criticam por sua falta de qualidade e por estar, de fato,  a serviço a certas ideologias e teorias, e essa é uma verdade!

O que nos interessa no momento e é de fato a contribuição a todos nessa discussão e embate que muitas vezes foge do principal, se é arte se não e sendo arte se é válida ou não ou sob quais critérios objetivos pode ser de fato analisada, aprovada, reprovada, recomendada ou descoberto o seu embuste e da falsidade dos que a produzem ou não.

Já foi dito aqui em outras postagens e em outras ocasiões que nenhuma arte, mais especificamente nenhuma obra de arte, é produzida gratuitamente no sentido de ser sem motivação interna ou externa à ela própria.

Com essa percepção e compreensão podemos pensar que todo artista ao produzir sua arte parte de



UMA PERCEPÇÃO DE ALGUMA REALIDADE
ou seja:


O artista olha, vê o mundo ao seu redor e dele retira ou elege os temas, os assuntos a serem tratados na sua arte, seja uma peça musical, uma canção, uma peça de teatro, um filme, um livro, uma arquitetura, um urbanismo, um quadro, uma foto, um desenho, uma personagem, etc.



DE UM POSICIONAMENTO OU UMA POSIÇÃO DEFINIDA E CLARA DIANTE DE UMA REALIDADE NESSE MESMO MUNDO, QUE PODE SER O LUGAR EM QUE VIVE, A CULTURA NA QUAL ESTEJA IMERSO OU NUMA ONDA E CORRENTE QUE MOVA A SUA GERAÇÃO

O artista escolhe o que defender e o que combater ativamente através de sua arte.





DE UMA INTENÇÃO E UM INTERESSE EM INTERFERIR NESSA MESMA REALIDADE



Ou seja:


por si mesmo, ou a serviço de alguém o artista produz uma arte com objetivo de modificar de algum modo o mundo diante de si.

Esse ato presunçoso e convencido é o último e definitivo fator que o move. Desde um motivo pessoal, singular, isolado ou a serviço de uma instituição. ideologia, crença, modismo, corrente, teoria, etc.


Isso significa que movido por motivos estritamente pessoais ou ainda sujeitos à alguma instituição é que o artista seguindo certo discurso ou cosmovisão produz  finalmente sua obra.





Vale finalmente lembrar que em nenhum momento está implícita a razão ou a verdade expressa pelo artista em sua produção artista, ou seja: não há nada que automaticamente nos diga e prove a cada um de nós que este artista está certo no que diz, ou no que expressa através do que tenha produzido!

Logo entrevistar um pressuposto artista, colher a sua opinião como vinda de alguém com status de celebridade é um erro primário e passível de imediata desconstrução. O artista não tem, só por ser artista, razão sobre coisa alguma, seja qual for a posição que defenda ou seja ativista. Isso não impede igualmente de estar eventualmente correto e bem embasado em suas posições, trata-se apenas de uma relação e probabilidade de cinquenta por cento para cada lado, e não acima da real informação e dos reais fatos.

Há entretanto casos de especialistas em algum assunto que em segundo lugar são também artistas ( o guitarrista/ compositor/arranjador, Bryan May da conhecida banda Queen é doutor em astrofísica! ), mas esses casos e essas situações são menos comuns. O que é importante lembrar e relembrar é que a Arte e consequentemente seus artistas não são independentes, não estão acima das leis, da ética, da cultura predominante e quando manifestam rebeldia gratuita são bancados por algum lado, cuja arte se mostra conveniente ou lucrativa, ou ambas as cosias, para conferir visibilidade e notoriedade a uma determinada causa.


Por Helvécio S. Pereira*







segunda-feira, 3 de agosto de 2020

A MELODIA NA MÚSICA. APRENDA A IDENTIFICÁ-LA E AÍ SIM, VOCẼ TERÁ APRENDIDO A OUVIR MÚSICA MELHOR! ATUALIZADO! UMA AULA OBRIGATÓRIA!

Vimos anteriormente sobre os três elementos da Música: o Ritmo, a Melodia e a Harmonia.

Vale lembrar que antes dos gregos criarem a sua música como sistema musical, ela já ocorria como fenômeno humano em outras culturas com diferentes estagios de desenvolvimento. Também é bem possível e quase certo, que os próprios gregos quando inventaram a sua música, e nos legaram como sistema musical, já tinham se beneficiado de experiências e invenções anteriores, entre as quais dos egípcios certamente.

Dessa forma a música já existe em mais 1.500 a 2.000 anos antes da invenção dos gregos e certamente muito mais, pois na Bíblia é mencionada como uma invenção de um dos decendentes de Caim!



Entretanto, em qualquer estágio da invenção da Música ou de um dos sistemas criados em culturas diferentes, esses três elementos sempre estiveram e no futuro estarão presentes:

A MELODIA que é um aproveitamento da fala humana;

O  RITMO que é uma pulsação, uma divisão de tempo, estritamente ligada à nossa biologia, tanto o ritmo mais lento como o mais rápido é limitado pelos diversos ritmos capazes do corpo humano: o ritmo cardíaco humano, a corrida, o caminhar, o escalar calculado, o salto, os rolamentos, etc.

A HARMONIA, uma espécie de ligação, desde uma ligação mais simples até uma mais complexa, entre as notas musicais ( as sete notas ) que são em síntese o tudo na Música.


Em qualquer peça musical, as notas mais agudas tocadas sucessivamente, isto é um após a cessação da anterior é constituem a melodia. Assim como não podemos emitir na fala mais de uma sílaba, fonema, etc, a não ser após o silêncio da ou do anterior, assim também ocorre na melodia na música.


Você já viu sobre as notas musicais ( do,ré, mi, fá, sol, lá e si ), ao compormos uma melodia qualquer, só a título de exemplo nós as colocamos em uma ordem fora dessa ordem, como por exemplo:
dó, sol, mi, ré, dó, la, ré, mi, dó

ou ainda:

dó ( silencio ) mi, mim, mi, (silêncio ) fá,fá ( silêncio ) sol, mi, ré , dó ( silêncio ) e/ou repete-se tudo ou junta-se à primeira sequência, e assim vai indefinidamente.


Ao se criar qualquer fila de notas musicais se está criando uma melodia, que pode ser tocada em qualquer instrumento musical, harmônico ou somente melódico ( uma flauta é um instrumento melódico, um violão ou um piano, um instrumento harmônico! ).

Toda peça musical tem uma melodia principal e outras melodias secundárias, mas como o nome já diz, a principal é a essência de uma peça musical, as outras são enfeites ou ornamentos e podem quase sempre serem esquecidas, ou não executadas e até modificadas, quase livremente.



A própria fala tem enorme influencia na melodia principalmente e no CANTO! a língua portuguesa não favorece grandes vozes, grandes vozes de cantores internacionais ao cantarem em português as mesmas melodias cantadas em sua língua nacional, há um decaimento de potência na voz bastante perceptível. Por isso o rock nacional ser uma mediocridade, no quesito vocalistas. A razão é que no português há muitas vogais abertas que forçam o grito,  a voz de peito e menos a voz de cabeça. ( a gente vai aprender isso lá na frente, ok? )

Já a lingua inglesa e a língua italiana favorecem em muito os grandes cantores e cantoras. Entretanto melodias e estilos mais intimistas como a bossa nova são imbatíveis na nossa lńgua portugesa. A divisão também em certos gêneors musicais são desfavoráveis como samba em alemão, em japonês, em coreano, não soa muito bem, entre tantos outros exemplo.


Logo MELODIA e FALA HUMANA, têm toda uma ligação e dependência.

Como então identificar uma melodia em qualquer peça musical? se você puder transformar um trecho executado por uma flauta, guitarra, piano, sanfona, em uma imitação baseada em "lá-rá-lá-lá", você indentificou a melodia.

Tudo que cantamos nas canções  ( gênero musical que consite na união de uma melodia com um poema/ poesia )  é basicamente melodias.


Na próxima aula falaremos sobe o RITMO e a HARMONIA, ok?

Desculpe mas você acha que iríamos ver e ouvir a péssima música das rádios e tvs no Brasil? há um mundo e muita coisa interessante fora e longe da Rede Globo de televisão ( que junto com a Record, anterior à Rede Globo, ambas já promoveram em períodos diferentes boa música popular no Brasil, isso há muito tempo, para quem não sabe! )

Assista e ouça cada nota musical na apresentação da jovem pianista japonesa, Hirome Uehara:

COMPARTILHE ESSE POST!

AS MAIS VISTAS NO BLOG

AMADORES...quando vídeo e música se fundem

GALERIA DE ARTE

GALERIA DE ARTE
Retrato de mulher Artista Henrique Maciel BH/MG técnica Grafite sobre papel
Powered By Blogger

Estamos cadastrados no BlogBlogs!

Marcadores