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sexta-feira, 20 de junho de 2025

O QUÃO É IMPORTANTE COMPREENDER REALMENTE A ARTE! O DESASTRE DOS GUETOS CULTURAIS...




 Na imensa maioria das situações cotidianas, não compreender a Arte, pode somente redundar em situações embaraçosas, patéticas, mal entendidos e, popularmente, em verdadeiros micos. Mas oxalá fosse somente essas as consequências desse não conhecimento ideal das coisas. Na verdade, há não poucas situações em que tais faltas de verdadeiro conhecimento termina em violências, crimes e até mortes. 


Entretanto, há uma situação artificialmente fomentada, não inscrita em lugar algum e fundamentada em falsas teses: a formatação de autênticos guetos artísticos na qual as pessoas são praticamente desencorajadas a desfrutarem, se desenvolverem e a se expressarem em um tipo de arte que não seja ligada à sua própria ou presumida etnia, classe social ou origem.

Mas inicialmente revejamos o conceito de "gueto": gueto foram regiões físicas, arbitrariamente impostas, por razões ideológicas, por ações políticas de repressão ou de clara discriminação, especialmente racial, onde pessoas identificadas com mesmas características e de certa forma indesejáveis aos olhos dos projetos de elites dominantes em algum poder momentâneo, eram impedidas de sairem desses locais. Como exemplo temos, as populações judaicas em Veneza, na Itália, por perseguição católica dos reis espanhóis e posteriormente na Alemanha, Polônia por decisões maligna dos nazistas alemães. Esses não foram historicamente, os únicos exemplos nefastos dessa ocorrência singular.


Uma canção belissimamente composta, gravada pelo extraordinário barítono Elvis Presley e regravado primorosamente em dueto com a sua filha, hoje falecida, ex esposa do Michael Jackson, intitulada exatamente "in The Gueto", nos dá uma visão de uma região de uma grande cidade dos EUA, em que as pessoas , especialmente as crianças  e os jovens, por incapacidade de terem uma outra vida, um outro destino, estavam repetindo um ciclo de nascerem em pobreza, crescerem em pobreza e morrerem de forma absurda.

Mas o nosso assunto, nessas postagem e desenvolvido em dezenas de aulas, junto a centenas de alunos, tocando exatamente nesse ponto, é a realidade nada romantizada, da existência de guetos culturais, que embora invisíveis, ilegais, não jures prudenciados, existem e fazem com pessoas sejam coagidas de forma às vezes irreversíveis, a gostarem das mesmas coisas, terem os mesmos valores e não terem a possibilidade artisticamente de aspirarem nada que não seja o invisível e solidamente decretado pela sua origem, sua etnia, sua "raça" vulgarmente falando, sua situação social e econômica, todas essas bases e justificativas totalmente falsas e lamentavelmente reforçadas por professores, sistemas de ensino, ações políticas erradas e somente às vezes quebrada por culturas religiosas e por entidades que oferecem ao grupo nem menor de pessoas a possibilidade de escaparem dessa atroz forma de determinismo e de ciclo nefasto de repetições que gera não só uma estagnação como uma degradação do que pode ser reconhecido de legítima cultura e real patrimônio cultural e artístico de toda a humanidade, que deve ser universalmente compartilhado e permanentemente aperfeiçoado e elevado.

Primeiramente, deve ser lembrado que a quase predominante divisão da humanidade em duas partes simplórias, eu repito, entre "brancos" e "negros", além de descabida, injusta, anti-científica, é nefasta. Reforça erros e injustiças históricas e recria fantasma e monstros piores do que já nos assombraram. Cada época, cada geração, cada povo, comete seus próprios erros e muitas vezes irreparáveis. É o tal do anacronismo. O que lhes parecia certo, só aparentava ter alguma lógica cabível, pela miopia em que viam a realidade. Nós hoje erramos em coisas que eles não erravam e acertamos em coisas que eles erravam crassamente. As gerações futuras rirão ou lamentarão a nossa confusão mas eles terão as próprias bobagens em que acreditarão e feroz e pateticamente defenderão, é certo que isso acontecerá.


Bem, lembrado isso,é cabível lembrar que só na África sub-Saara, há pelo menos três mil etnias, abrangendo dezenas de tonalidades de pele, comprimento do túnel do nariz, altura do túnel do nariz, proporção da prega epicântica sobre ou abaixo dos olhos, proporção dos lábios e diferenças entre o cabelo mais crespo passando por uma variedade de crescimento e tipos de cabelos, todos crespos. Na Rússia, hoje, após a extinção da URSS, mais de cem etnias catalogadas; na China cinquenta e cinco etnias e poderíamos a,  titulo de demonstração e argumentação, enumerar a variabilidade de seres humanos e suas característica, por cada região no mundo, desde as menores aparentemente menores ( e só aparentemente ) até as grandes regiões territoriais no mundo. Catalogadas, temos cientificamente, pelo menos cento e dez tons de pele. Entretanto, os ativistas de "raça" só enxergam, por ser aparentemente conveniente ao seu ativismo, "brancos" e "negros"!


E é com base nessa divisão arbitrária, que é justificada por outras bobagens como regionalismo e cultura "do campo"e "da cidade", que compulsoriamente cada indivíduo, é invisível e silenciosamente coagido a gostar e a produzir só determinado "tipo de arte", sendo lhe objetivamente vedada outras, por serem "burguesas", "de nações ou povos imperialistas", "colonizadores", etc. Faço uma pergunta objetiva que não pode ser honestamente desviada: Alguém deixará de usar um automóvel ou outra pérola do consumo moderno como computadores e celulares ( que são computadores ) simplesmente porque "não foi a sua etnia que a intelectualmente a produziu"? Ou ainda, porque não arremeta a sua cultura nativamente étnica? Claro ainda não vi no Brasil, uma banda de punk rock formada por indígenas ( lol ) e nem veremos por força de uma entidade invisível e desconhecida!


Nas aulas sempre converso com alunos e alunas, dessa forma colho depoimentos sinceros e ouço falas que não são ( e isso é absolutamente verdade! ) oportunizada, tanto por livros didáticos como por professores que só rezam na estrita mediocridade dos bilionários livros didáticos produzidos, permitidos e comprados pelo governo federal. Numa dessas uma menina mestiça, mas que tecnicamente enquadrada como negra, deu o depoimento de que chegou até a iniciar-se no balé, mas a partir do que eu disse, embora ninguém tenha jamais lhe dito objetivamente que não era para ela aquela expressão artística, ela percebeu que houve algo invisível, silencioso, vindo dos olhares das pessoas, "que aquilo não era para ela".

Um outro depoimento, vindo de uma aluna “tecnicamente branca” ( mesmo porque não há como reconhecê-la de outra forma, por saber fazer, todo o tipo de tranças e arranjos de cabelo "não brancos" e por fazer em si mesma, alguém olhando para ela, sem dizer nada, elogio ou crítica ( e la afirma não ser apenas uma vez! ) como se dissesse:" o que tem a ver isso com você?"E ainda há a justificativa ideológica, totalmente injustificável: “apropriação cultural".

Eu e a minha esposa, por ocasião do aniversário de primeiro encontro, há trinta e nove anos, estivemos no Grande Teatro do Palácio das Artes, aqui em Belo Horizonte. A jovem pianista de origem nipônica, uma brasileira de ascendência japonesa; o maestro de origem húngara, talvez ou alemã, depois confiro e corrijo aqui. Mais de oitenta músicos na grande orquestra. Por pura curiosidade, somente sete músicos da orquestra podem, tecnicamente e isso é muito importante, podem ser considerados negros, nenhum retinto ou minimamente africano. Todos apenas mestiços. E por que isso? Simplesmente falta de talento nato, falta de condições de estudo? O estudo de música no Brasil é um luxo e algo muito pessoal, mas a razão é que se você é negro, ou mulato, ou mestiço, ou "biracial", ou "mixed" como dizem nos EUA, você é incentivado ( a ) a tocar instrumentos percussivos na música popular ou no máximo um contrabaixo bem grouve.

 

A pergunta, novamente, é: Há verdadeiramente algo que ligue qualquer etnia ao desenvolvimento ou gosto artístico de alguma pessoa no mundo, tanto positiva, quanto negativamente? E a resposta é um sonoro e definitivo não!  Muitas vezes esses desvios de percepção da realidade passam despercebidos sendo abalizados como uma preservação cultural e das origens étnicas de cada pessoa. Entretanto, se voltarmos no tempo, em nome da preservação de valores, crenças e comportamentos, só para exemplificar, será admissível as esposas e animais domésticos serem queimados vivos juntamente com os corpos do maridos falecidos, como faziam os brancos vikings. A humanidade deve, ou deveria, caminhar para a frente, aperfeiçoando tudo de louvável, que como espécie construímos, burilamos a cada geração e não ao contrário. As crenças pagãs eram uma das características de povos tão inteligentes que nos legaram coisas que não precisamos descobrir novamente, como o dia dividido em vinte quatro horas, cada hora em sessenta minutos e cada minuto em sessenta segundos. Ou ainda os nove algarismos hindus que usamos hoje em todo o mundo, ou o mais de trazendo e sessenta dias a cada ano; ou o número Pi... entre tantas descobertas absolutamente geniais e multi "raciais". Mas todos esses povos tinham não poucas ideias abomináveis. Deveríamos ressuscitá-las para provar que de algum modo viemos deles? Obviamente, pessoas lúcidas responderão, que não!

Assistas os vídeos seguintes e reflita: cada músico desenvolveu uma música que não era originalmente de sua "cultura", "etnia", "classe social", e por uma opção pessoal se desenvolveram técnica e artisticamente.


















quarta-feira, 18 de setembro de 2024

POR QUE NÃO HÁ UMA DANÇA "CLÁSSICA BRASILEIRA".

 



M
uitas pessoas, sinceramente, pensam que seja algo de outro mundo a afirmação que uma dança qualquer, qualquer uma, seja mais do que um simples entretenimento, uma diversão. Toda dança, e a partir de agora   a chamaremos pelo nome correto, coreografia, está sempre expressando, dizendo ou tentando nos dizer algo que do ponto de vista do coreógrafo, o verdadeiro artista e autor da dança deseja que compreendamos.

Se você ler um livro, contendo diversos capítulos, será normal compreender cada capítulo bom como o assunto, o tema do livro. Semelhantemente, uma coreografia possui uma abordagem, um tema intencionalmente explorado, um assunto que pode expressar o significar muitas coisas. Pode induzir à alegria, expressar coragem, energia, confronto de ideias, desafios, humor e até expressar tristeza ou melancolia. Desse modo,  um texto contendo uma narrativa qualquer: pode ser criativamente verdadeiro; criativamente mentiroso; agradável de se ler ou de ouvir sendo lido. De um modo ou de outro estará tentando nos comunicar algo, às vezes de modo mais objetivo, às vezes de modo mais subjetivo, mas sempre estará nos dizendo algo.

Se a dança tem sempre algo a nos dizer, vejamos alguns poucos exemplos dentre incontáveis a serem ditos, entretanto, antes disso, entendamos que uma religião, uma ideologia politica geralmente nacional pode declarar um determinado gênero de dança, não recomendável por algum motivo que entendam. Não estamos defendendo nenhuma posição, estamos apenas registrando que naturalmente ocorrem. Quando não há esses freios sociais, uma dança pode descambar pra algo pernicioso e indesejável, que pode incidir e geralmente redunda em uma perversão das gerações mais jovens.

As danças são separadas tecnicamente, por tipo de danças ou gêneros de danças. O objetivo foi promover uma identificação colocando-as em categorias como tipo e gêneros de danças, com seus nomes, às vezes mais de um para uma mesma dança. Isso relativamente ajuda nos a separá-las entre si, uma das outras, como ajuda a compreender suas semelhanças e diferenças, bem omo algo mais importante e basilar: a intenção. Uma coreografia é constituída de gestos e evoluções, é praticamente semelhante a um texto de um livro, separado ou constituído de capítulos. O que amarra tudo isso é a intenção que no livro é justamente o tema, o assunto que o autor se propôs a falar e a expressar tudo o que aparece no seu livro. Assim é também na coreografia da dança.



As danças populares são por sua natureza mais passageira e os temas nelas expressos ou explorados são muito mais localizados, seja no tempo ou regionalmente. O que faz com que as danças populares sejam tão mais bem quistas e cultivadas  são o fato de sempre funcionarem como simples entretenimento e na visão das pessoas não mais do que isso. Elas nascem e e se estruturam dentro de um recorte também social e econômico e são muito rapidamente substituídas por outros gêneros de dança, quase sempre ligados a um gênero ou ritmo musical, também regional de gueto.

Já, as danças chamadas de clássicas ou de danças eruditas, ao contrário, não surgem de forma mais elaborada e exatamente, tendo uma existência prolongada pelo temo, atravessando incontáveis gerações, sobrevivendo a influências culturais externas e permanecendo fiéis a si mesmas. O que transmitem ou o que intentam transmitir é mais universal do que local, de forma que a compreensão e absorção de suas mensagens e ideias são absorvidas além de seus limites regionais ou nacionais, sendo reconhecidas com uma experiência humana comum e não apenas temporária.

Embora, como já dito, sejam passageiras e tenham o seu sucesso determinado por modismos movidos por intenções da indústria e da mídia em um grande conluio, têm todas intencionalmente uma mensagem que pode ser séria, de protesto ou provocativa, irônica, cômica. Em todos os casos podem ser e são portadoras de mensagens a serem entendidas, compreendidas.

O "funk", por exemplo, cujo nome tem origem na palavra inglesa com significado antigo de estar embaralhado, na gíria mais recente, "to funk" significa deixar confundido, chocado, "sem graça". Logo o ritmo, a dança, bem como as letras das canções não podem ter outra intenção a não ser de chocar quem ouve quem vê a dança ou quem ouve a letra de uma canção. Nesse contexto, tanto o original da briga de guangues e disputas entre jovens de bairros vizinhos e inimigos como os de hoje dos bailes de jovens intencionalmente rebeldes, a sua mensagem deve ser entendida.

Tomemos agora o tango, uma dança de origem argentina, bem ao sul do Brasil após o Uruguai. Uma dança, e um gênero musical que a acompanha e sustenta, nascida nos ambientes boêmios noturnos de Buenos Aires. Registra, retrata nos pares de bailarinos, a relação de flerte entre homens e mulheres em um jogo de provocações e respostas que é basicamente um fenômeno universal. As performances ou coreografias terminam com assentimento da dama ou negação da virtual relação, exatamente como deveria ser na vida real, que contrariamente mulheres ao dizerem não a seus parceiros ou são espancadas ou covardemente mortas.

O balé, é considerado uma dança clássica ou erudita. A sua classificação e reconhecimento preenche totalmente e satisfaz todas as expectativas relacionadas à danças clássicas. Possui uma sofisticação técnica, física. Uma profundidade ideológica e filosófica e não é praticamente afetada por modismos, modernismos ou invenções que a descaracterize. Reflete muito bem, a relação de proteção, auxílio e apoio que homens devam ter em relação às mulheres como parceiros na vida e diante dos desafios que a vida impõe a ambos. Trata-se de um registro e de uma visão madura da realidade. As estórias e narrativas que são usadas no balé para expressar ideias, anseios e descrever a realidade são apreensões igualmente universais. Qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, em diferentes culturas, podem entendê-las e usufruí-las igualmente.


Uma das respostas, é que o Brasil como nação e cultura, é bastante jovem e que a sua própria cultura não é originalmente sua, mas um "mixer", uma mistura sem ser uma síntese que gere uma cosmovisão própria que implique numa identidade nacional. Essa mistura, além de não colaborar, não tem produzido algo teoricamente novo e nosso.  Em outras culturas ideias e cosmovisões próprias surgem, amadurecem e constituem uma identidade e uma aquisição que se torna objeto de permanência e transmissão às novas gerações.

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

LITERATURA, É ARTE? UM TEXTO PARA SEU DELEITE...

 Diga que não...




Uma abelhinha ou formiga voadora passou voando na minha frente, pousou no meu cabelo e voou alegremente sobre as minhas coisas na mesa. Temendo que algum adolescente idiota a matasse por prazer ou por medo inexplicável, afinal ela não pica, não morde e nem tem veneno, a prendi em minhas mãos e a soltei na janela. Várias vezes ela voltava como se tivesse criado uma afeição por mim fazendo os mesmos voos graciosos e aparentemente felizes na minha cara, ignorando o perigo de algum perverso fedelho a matar por matar, por ignorância ou falta de hedonismo verdadeiro e verdadeiramente filosófico ( não os de hoje ).


A nossa vida tem muita semelhança com dessa abelha sem veneno, solitária, inocente e dócil. Só que diferentemente dela que não tem o alcance de nossa capacidade de percepção ( ela tem outras que não as temos ), muitas vezes nos comportamos piores do que ela, ignorando os perigos que não são poucos. Como falar em “evolução” se oa acidentes mais patéticos e os resultados de decisões mais destemperadas são fatos que acontecem todos os dias? Como aquela canção do compositor que fôra seminarista: “ainda somos os mesmos que nossos pais” ( repetido como coro, bordão e mantra.



Mas já que eu mencionei, um helicóptero bimotor, daqueles enormes e caríssimos, entrou em parafuso durante um serviço de combate a incêndio em floresta, simplesmente por ter caído um tablete em um dos pedais que quando acionado faz a aeronave virar para a direita ou para a esquerda. No caso o helicóptero entrou em giro contínuo para a esquerda e desse modo perdeu toda a sustentação e proa ( deslocamento para a frente ). O resultado foi a morte imediata após o terrível choque com o solo, dos dois pilotos da aeronave.


Cidade de São Paulo, uma amiga concluindo seu doutorado na Europa vem visitar a sua amiga no Brasil. Como pessoas amigas com muito tempo longe uma das outras, na despedida tentam aproveitar ao máximo a companhia uma da outra, até que no limite, a anfitriã, se dispõe a levar a visita ao aeroporto, provavelmente no limite do horário do voo. Apressadamente com a mesma roupa que estaria em casa, short, camiseta e chinelos, se dispõe a levar a amiga em seu carro automático recém-adquirido. Em disparada ao adentrar em um viaduto em curva que dá acesso ao aeroporto, um pé do chinelo se enrosca no acelerador. O automóvel ganha velocidade repentinamente e a velocidade cresce geometricamente. Se a percepção da real causa do aparente defeito, sem olhar para baixo no painel, fato piorado por ser de noite e escuro, o carro não faz a curva a tempo, transpõe a mureta e cai de ponta cabeça, oito metros abaixo após um voo acrobático, na via sob o elevado.

O que tem esses fatos e a abelhinha, formiga, vespa pretinha e simpática do início do meu texto? Dirão vocês: nada! Está louco, referindo vocês a mim. Pois bem uma mulher branca sem se sentir oprimida por algum ódio racista, insatisfeita sabe-se lá porque com seus lábios, resolve fazer preenchimento labial com algum comprador de especialidades estética vendida por alguma das muitas entidade de ensino que espertamente se dedica a vender pacotes de especializações e como resultado, sobrevive, mas só após ser uma das únicas ou a única mulher no mundo a não ter lábio nenhum. Aliás vale a pena lembrar que essa coisa de valorizar o certificado, o diploma ou o título, é algo que mais recentemente os próprios professores criaram para si mesmo servindo de péssimo exemplo para alunos e sociedade. Eu já não enumero mais as declarações sinceras de colegas que confessam ter feito tal e tal pós-graduação, terem o título das mesmas e confessarem que “não sabem ou não se lembram de nada” ( sic ). Mais uma vítima da evolução humana. Prova inconteste que não estamos mais espertos, mais inteligentes e muito menos mais sábios.

Uma jovem acaba
ra de se casar, tradicionalmente, ela o noivo, proporcionam aos amigos, colegas e conhecidos uma festa de ricos e de estrelas de Hollywood ( não vai aí nenhuma crítica ao sonho e algum desejo legítimo de fazer algo legítimo! ), ao posar para foto de costas para a piscina do espaço alugado a preço de um rim, a moça escorrega de cima do seu salto quinze e talvez com algum álcool na cabeça, cai e bate com a cabeça na beirada da piscina e morre afogada. Não há de minha parte a menor alegria ou o mais inconfessado prazer em lembrar desse terrível fato,mas justamente o de impedir outros semelhantes ou diferentes. Se alguém pouco ou nada observador ou cuidadoso tiver uma conversão genuína e passar a ser uma pessoa que cuide de si como alguém que atravessa um espaço grandioso carregando uma bandeja com taças de cristais valiosas e únicas, terá servido esse “testículo” de alguma valia.

Helvécio S. Pereira

Belo Horizonte, 04 de julho de 2024










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