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segunda-feira, 13 de março de 2017

HABILIDADE, TALENTO E GENIALIDADE... A BI INSTRUMENTISTA, A ALEMÃ JULIA FISCHER PIANISTA E VIOLINISTA









Hoje falei para exatamente sete turmas do ensino fundamental sobre um assunto que seria obrigatório em faculdades de Artes. Foram cerca de duzentos oitenta adolescentes de onze há quinze anos, que verdade seja dita, ouviram, anotaram mas poucos compreenderão o valor do que foi discutido a abordado, mas como sempre é os frutos aparecerão no futuro de forma gratificante e igualmente frutífera, como sucedeu dos meus professores e de tudo que esforçadamente disseram a minha geração, muita coisa que eles nem supunham frutificaram  em mim.

Falamos rapidamente sobre a confusão entre talento e habilidade entendida como facilidade, isso dito em conversas sem muita preocupação de definição e sem o peso da pretensa exatidão acadêmica.

A facilidade que cada um de nós apresenta desde idade mais precoce para um grupo de coisas, tarefas, e desafios pode ser entendida como habilidades inatas e desenvolvidas circunstancialmente dentro de uma cultura ou formação definidas.

Uma habilidade pode existir antes que exista a coisa ou o objeto em que ela seria útil e eficiente. Por exemplo: alguém em uma tribo indígena poderia tocar piano e em sua cultura houvesse um piano. Outra pessoa pode coexistir com a cultura da música clássica, ter contato e até aprender piano mas essa música e esse piano nunca ter uma importância ou ser objeto de paixão para essa pessoa e essa pessoa pode preferir outra coisa ou até outro instrumento musical de outra família e outro tipo de musica "menor", menos elaborada, que a chamada música de concerto.

Uma habilidade pode ser desenvolvida ou esquecida, ou ainda ter um desenvolvimento tímido e de pouca qualidade e o indivíduo se sentir pessoalmente satisfeito com essa parca habilidade e seus parcos resultados e desenvolvimento.

A facilidade e nata e a habilidade consequente, desenvolvida ou não, satisfazendo os critérios culturais a sua volta ou não. Alguém pode ser um atleta, músico, pintor, cantor dançarino e nunca chegar a ser uma excepcionalidade, ficar dentro de uma normalidade aborrecida e em nada cativante.

O talento entretanto desabrocha após a habilidade haver sido desenvolvida ao máximo de modo a se manifestar criativamente como diferencial singular e absoluto!

Julia Fischer é uma violinista e pianista com performance única e sobre excelente nos dois instrumentos. Nos vídeos abaixo em duas apresentações distintas esse talento fica claro e indiscutivelmente comprovado.

Por Helvécio S. Pereira




ALGUÉM COM TALENTO VERDADEIRO DEIXA-SE NOTAR COM UMA EXCELÊNCIA DE MODO A NÃO DEIXAR QUALQUER DÚVIDA!



UM

More recently many performers have played secondary instruments on the side, but few have played more than one in public. The colossal cellist Mstislav Rostropovich sometimes accompanied his wife, the soprano Galina Vishnevskaya, at the piano.

Their specialty was Mussorgsky’s cycle “Songs and Dances of Death.” Still, as a pianist Rostropovich mostly played the song repertory, not the Brahms concertos. Quite a few top-notch conductors have been active pianists, including Michael Tilson Thomas and James Levine. Leonard Bernstein made some wonderful recordings of Mozart piano concertos, Gershwin’s “Rhapsody in Blue,” Schumann’s Piano Quintet and other works.

The formidable British composer Thomas Adès, a skilled conductor, is an excellent pianist who gave one of the year’s most imaginative recitals this spring at Carnegie Hall. Yet with all due respect to the technical demands of conducting, most maestros would concede that this lofty art does not require the kind of specialized skill needed to play an instrument. Some great singers first got into music through playing an instrument. The beloved mezzo-soprano Lorraine Hunt Lieberson, who died in 2006, was a successful violist when, at 26, she began studying voice. And her incomparable singing was like an extension of her viola playing in its directness and elegance.

At one time conservatories expected instrumentalists to develop proficiency in a secondary instrument, though most institutions seem to have dropped this requirement. Even so, all it meant was that a clarinetist had to be able to play, say, a Bach invention on the piano, not the Grieg concerto. To play a second instrument at a high level, as Ms. Fischer does, demands impressive versatility. Growing up in Munich, Ms. Fischer was first drawn to the piano, as she explains in an interview on the DVD. But her mother, a pianist, and her older brother had first dibs on the piano in the house. Her mother, thinking it might be nice to have a violinist in the family, encouraged her to take violin lessons too. When, at 12, Ms. Fischer won the Menuhin Competition her path seemed clear: she was a violinist.

DOIS

Ela era ainda muito jovem, loura, linda e, aos 25 anos, há nove anos portanto, hoje ela tem 33, Julia Fischer acabara de ganhar, em Cannes, o mais importante prêmio da música clássica, o Midem Classical Award, como a melhor instrumentista de 2008. Sim, o mundo da música erudita tem uma nova estrela: a violinista alemã Julia Fischer, celebrada como a "nova Anne-Sophie Mutter". Veja o perfuil de Julia Fisher no MySpace Em vídeo no Youtube, violinista explica sua paixão por Bach Com um sorriso sempre estampado no rosto, Julia interpretou na semana passada, em Berlim, os concertos em lá menor e em mi maior de Bach, com a Academy of St. Martin in the Fields. O programa é o mesmo de seu novo CD, lançado pela Decca - gravadora de seu ídolo Anne-Sophie e dos pianistas Lan Lan e Helene Grimaud.

Com o disco, ela chegou ao olimpo da música, e talvez seja esta a razão pela qual procure demonstar modéstia, como na entrevista de divulgação do CD, quando afirmou que não toca para "ser aplaudida". Ela diz que o violino é uma parte dela e que, por isso, passar um dia sem tocar é como passar um dia sem respirar. Filha de um matemático alemão e de uma pianista eslovaca, ela começou a estudar piano e violino aos 3 anos.

Julia Fischer toca muito bem os dois, mas foi com o último instrumento que venceu concurso após concurso. Aos 11 anos, conquistou o primeiro prêmio do concurso internacional Yehudi Menuhim - o violinista, considerado o maior do século XX, na época cuidava pessoalmente da competição. O prêmio deu um enorme impulso à sua carreira. Depois dele, mal conseguia frequentar a escola, tantos eram os convites para concertos com as grandes orquestras.

Ao 19 anos, estreou no Carnegie Hall de Nova York, delumbrando os críticos com a sua precisão. - Nunca quis ser uma estrela, mas a música sempre foi muito importante para mim. Eu diria que sempre vivi a serviço da música, como um monge - afirma a violinista, sorridente.'O regime era errado, mas a educação era boa' Seu pai cresceu na antiga República Democrática Alemã (RDA); a mãe aprendeu a tocar piano também em um regime comunista. Quando Julia nasceu, em 1983, os pais já haviam emigrado para o lado ocidental, mas assim mesmo ela diz que se sente como se tivesse "crescido um pouco no comunismo". - O regime era errado, mas a educação era boa - diz. Ela atribui o sucesso à sua imensa disciplina - praticar diariamente cinco horas de exercícios foi, na sua opinião, tão importante quanto o talento. E, mesmo pequena, não via os exercícios como algo penoso.

Ao contrário, o violino tinha para ela o papel que têm as bonecas para outras crianças. Por isso, seu violino era transportado em um carrinho de boneca. Publicidade - Eu cuidava do meu violino como de um bebê - lembra. Hoje ela usa um instrumento do italiano Giovanni Battista Guadagnini, de 1742, considerado tão próximo da perfeição quanto os de Stradivari.
A violinista fica lisonjeada quando é comparada a Anne-Sophie Mutter, mas procura mostrar uma imagem própria, com menos sex appeal. E diz que, ao interpretar Bach, Beethoven, Mozart ou Schubert, a sua aparência é o que menos deve interessar ao público.





















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