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terça-feira, 15 de julho de 2008

Talento... o que é na Arte?




Na foto Arthur Moreira Lima pianista brasileiro que aos nove anos já se apresentava com orquestras sinfônicas.
Tem se apresentado nas principais cidades do mundo tocando com as mais importantes orquestras internacionais.
Sem dúvida alguma um músico de raro talento.


Há algo que é perceptível na obra de Arte, sobre o qual as pessoas concordam quase sempre. Quando uma pintura, como obra artística,se destaca entre várias outras pinturas feitas por vários outros artistas alguém diz: é o talento do artista.

O mesmo acontece em relação a um filme extraordinário, uma escultura, uma canção, uma
peça teatral, uma obra arquitetônica, um desenho, uma literatura seja romance, poesia, etc. Há algo que misteriosamente possibilita que tal obra artística fuja
da mediocridade. Mediocridade do tema, da expressão ou da técnica.

Parece que há algo no autor da obra. Algo que antecede a própria obra. Algo que as
outras pessoas, mesmo artista que trabalham com a mesma linguagem não alcançam, ou pelo menos, não alcançam,não conseguem, o mesmo resultado tão facilmente.

Um dom? Muitos artistas reconhecem como algo nascido com eles, algo que faz parte de seu próprio ser, que possibilita que ele consiga tal desempenho. E isso é dado misteriosamente por Deus! É um dom de Deus. Assim reconhecem muitos artistas e a grande maioria das pessoas em todo o mundo e das mais diferentes religiões, independentemente da sua confissão ou escolha religiosa

Os não religiosos imediatamente torcem os seus narizes dizendo que não é assim,
que é apenas resultado do meio, da cultura a que estiveram ou estão expostos. Não há,segundo eles, nenhum Deus nem portanto dom algum. Recorrendo a ciência podemos inferir que sejam fatores biológicos, genéticos, etc , através de tendências e adaptações, o que mais houver.

Os dois finalmente parecem apontar para o mesmo ponto. Há um diferencial, algo que
faz parte do ser do artista que o faz , criar melhor, fazer melhor, materializar a
Arte de forma surpreendente.

Beethowen conheceu o piano, Mozart também. Bach conheceu apenas o cravo e o órgão.
Nasceram todos e viveram em lugares e em períodos que propiciaram o desenvolvimento
de sua musicalidade. Mas sem dúvida algo neles, algo inigualável, algo único, próprio
de seus próprios seres, fez deles o que foram e o que puderam expressar: esse mesmo ser através, no caso, da música que criaram. Poderia citar dezenas ou talvez centenas de exemplos.

Não se trata de um tema ou assunto a ser esgotado. Alguns nascem com capacidades
e inclinações para serem artistas. Podem jamais chegar a serem artistas. Outros com as mesmas características serão artistas e produzirão obras com tal excelência e magnitude que não passarão despercebidas e não serão esquecidas jamais.

Chamem do que quiserem mas é um fato como a força da gravidade. Nós a comprovamos pela nossa experiência mas não sabemos como funciona, quais os seus mecanismos, de fato, a própria ciência não consegue exatamente descrevê-la.

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