A Arquitetura surgira na história da humanidade como solução a diversidade de construções, inicialmente habitações,que com o progresso, a paz e o excedente humano, de alimentos e de recursos proporcionou a construção de edificações com propósitos mais elevados como templos, observatórios, palácios, sepulcros nobres, etc.
Inicialmente e por longo período quem criava novas soluções também as executava, conciliando ou fundindo em uma só função e responsabilidade o que apreendemos hoje como arquiteto e engenheiro.
Mas no que consistia e ainda consiste o trabalho e importância do arquiteto? o arquiteto concebe esteticamente uma edificação ligada ao seu propósito, habitação, palácio, túmulo, templo, estádio, etc.
Por essa ótica sem o arquiteto dificilmente uma edificação cumprirá ou atenderá totalmente as necessidades a que se propôs ao concebê-la ou construí-la.
Ainda há de se apropriadamente compreender que um arquiteto com seu trabalho antecede o trabalho moderno de por exemplo um engenheiro e que o seu trabalho consiste am algo meio elitista. O grande público, a maioria das pessoas que constroem suas casas, não contratam jamais os seus serviços, no máximo compram um projeto feito or um técnico, um desenhista arquitetônico ou copiam projetos já feitos em algum lugar.
Os contratantes de arquitetos são o governo ( federal, estaduais e municipais ); empresas médias e grandes; e milionários além da rede logista em geral que frequentemente e compulsoriamente recorre a arquitetos de interiores e decoradores.
Assim como o estilista, o hair styler e o marchant, profissionais que só muito endinheirados podem contratar e pagar, constitui na prática a clientela dos arquitetos. Gente ou instituições quem além de pagar o seus serviços, compreendem o valor e o impacto prático de seu trabalho.
Ao observarmos toda a historia humana e particularmente a história da arquitetura podemos perceber facilmente as criativas e impactantes soluções desses arquitetos da antiguidade, através do que se propuseram a criar e o que realmente criaram, restando quase que apenas sombras do que efetivamente realizaram e cujo impacto em seus contemporâneos podemos apenas nubladamente imaginar.
Por Helvécio S. Pereira*
*graduado em História da Arte, Desenho e Plástica / Pedagogo
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