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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

ATUALIZADO!!! COM NOVOS CONCERTOS! A MÚSICA NA SUA PLENITUDE, NA SUA COMPLEXIDADE, SUTILEZA E BELEZA, DA MÚSICA E DA MUSICISTA, DA BELA E TALENTOSA, UMA VIRTUOSE: YUJA WANG!


Em uma entrevista gravada com o mestre, doutor Abraão Soares Gracco, do Movimento Cidadão Comum, a primeira pergunta feita por ele a mim foi exatamente se a Arte era para todos, contra o senso comum eu respondi que não. Se ao mesmo tempo que a Arte como linguagem é um atributo de comunicação, uma linguagem que todos os seres humanos podem usar para se expressar e portanto serem sensibilizados por ela, a compreensão mais abrangente, casuisticamente não é para todos, por vários motivos e implicações.













Desse modo é  extremamente importante, de fato pertinente, que se compreenda que dado o caráter complexo da MÚSICA, se faz necessário compreender que sem o conhecimento necessário acerca da Música é praticamente impossível usufruir de toda a sua maravilhosa potencialidade. Se por um lado somos todos genética e biologicamente programados a usá-la como linguagem, a música por ser um sistema arbitrariamente inventado, tem que ser compreendida e aprendida e, terem desenvolvida de modo adequado uma sensibilidade para desfrutá-la, expressar-se e compreender o que é expressado através dela.



De fato, lembrei-me agora, que por ocasião de um de meus aniversários, fui almoçar com minha família no restaurante "Revista Viva", no bairro Santo Antônio, região sul, aqui em Belo Horizonte, e conversando com o pianista que toca todos os dias na hora do almoço, ele me dissera, que embora toque o melhor da música popular como música de fundo enquanto as pessoas almoçam, mesmo a clientela sendo diferenciada não assimilariam o clássico, a música erudita, de concerto. pois essa necessita de mais informação para usufruir, se deliciar com esse tipo de musicalidade. Isso é um fato! A seguir alguns recitais de autores eruditos diferentes na interpretação sempre magnífica da grande pianista chinesa Yuja Wang.

Por Helvécio S. Pereira


Yuja Wang - Eloges - Testimony of gratitude and admiration






















THE NEW YORKER


by Janet Malcolm

" What is one to think of the clothes the twenty-nine-year-old pianist Yuja Wang wears when she performs—extremely short and tight dresses that ride up as she plays, so that she has to tug at them when she has a free hand, or clinging backless gowns that give an impression of near-nakedness (accompanied in all cases by four-inch-high stiletto heels)?

In 2011, Mark Swed, the music critic of the L.A. Times, referring to the short and tight orange dress Yuja wore when she played Rachmaninoff’s Third Piano Concerto at the Hollywood Bowl, wrote that “had there been any less of it, the Bowl might have been forced to restrict admission to any music lover under 18 not accompanied by an adult.” Two years later, the New Criterion critic Jay Nordlinger characterized the “shorter-than-short red dress, barely covering her rear,” that Yuja wore for a Carnegie Hall recital as “stripper-wear.”

Never has the relationship between what we see at a concert and what we hear come under such perplexing scrutiny. Is the seeing part a distraction (Glenn Gould thought it was) or is it—can it be—a heightening of the musical experience? During the intermission of a recital at Carnegie Hall in May, Yuja changed from the relatively conventional long gold sequinned gown she had worn for the first half, two Brahms Ballades and Schumann’s “Kreisleriana,” into something more characteristically outré.

For the second half, Beethoven’s extremely long and difficult Sonata No. 29 in B-Flat, known as the “Hammerklavier,” she wore a dress that was neither short nor long but both: a dark-blue-green number, also sequinned, with a long train on one side—the side not facing the audience—and nothing on the other, so that her right thigh and leg were completely exposed. As she performed, the thigh, splayed by the weight of the torso and the action of the toe working the pedal, looked startlingly large, almost fat, though Yuja is a very slender woman. Her back was bare, thin straps crossing it.

She looked like a dominatrix or a lion tamer’s assistant. She had come to tame the beast of a piece, this half-naked woman in sadistic high heels. Take that, and that, Beethoven! ..." Und in diesem Fall bin ich mir ziemlich sicher, dass es ihm (Beethoven) in jeder Hinsicht gefallen würde ... Wir sind im 21.Jahrhundert! Das wohl bekannteste Musikstück aus Wagners Ring des Nibelungen, der "Ritt der Walküren". Yuja Wang ist dabei, auch eine gesamte >Westliche Konsumgesellschaft<!!!









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