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domingo, 12 de março de 2017

DESENHO: TALENTO, GENIALIDADE OU TÉCNCA E APRENDIZADO NA ARTE?



Definir a Arte já é um problema, mesmo dentre os que objetivamente confessam ser da área, os pressupostos "artistas", sejam artistas profissionais ou aspirantes ou mesmo professores de Arte. O consenso é impossível e as ideias e concepções chegam a ser patéticas, simplistas, camufladas de verniz acadêmico e o certo e o fato é qe jovens após nove longos anos ou mais, tendo uma "aula de arte" imposta pelo currículo do ensino fundamental, nada entendem, não desenvolve um gosto mais apurado do que seja "arte", e pouco ou nada lhes afeta essa tal arte, positivamente em suas próprias vidas.

Muito poderia se falar sobre talento, mas eu gostaria de frisar um dos conceitos desse talento: habilidade acima da média para fazer algo que é inalcançável as demais pessoas, pelo menos aparentemente difícil a elas e com relativa e consensual "perfeição"! Muitos artistas por longos períodos de treino e foco em algo específico podem apresentar esse tipo de habilidade confundida com talento!

Outro aspecto visível do talento e habilidade, ou facilidade, mais ou menos natural que todos nós possuímos e trazemos desde a mais tenra infância para trabalhos específicos: habilidade nas mãos, nos pés, e ambos ( no caso de músicos instrumentistas ), olhar mais registrativo a detalhes, mais eficiente ao registrar as proporções e mudanças nas coisas, seres e fenômenos, força e resistência física ( no caso de escultores ), voz ( no caso de todos os cantores ), audição privilegiada ( instrumentistas e cantores ), imaginação ( todos os compositores e escritores ) etc, enfim os exemplos listados aqui está longe de ser completos, dada a objetividade dessa postagem.

Entretanto "o fazer" apenas sucede ao "conceber", desse modo não é o pianista e e nem também o regente de orquestra os verdadeiros artistas que primeiramente têm algo a dizer através da Arte, seja qual foi a linguagem usada pelos "artistas" que a materializam diante de nossos olhos, ao alcance dos nossos ouvidos.

O artista verdadeiro, aquele que percebe a realidade e a devolve em forma de canção, filme, crônica, peça de teatro, literatura, pintura, desenho, etc, o é pela ideia que o faz criar o que se tornará Arte ao alcance de todos. Dessa forma o autor de um sinopse de um filme, dificilmente será o ator desse mesmo filme, ou o diretor, ou o editor ou que tocará algum instrumento na trilha sonora... mas esse é o princípio de tudo, e o único que tem de fato algo a ser expressou ou dito.

Desse modo se o talento está mais ligado ao fazer, a genialidade está em criar do nada algo novo. O talento é objetivo enquanto a genialidade é subjetiva, fulgáz, fenomenológica, surge e pode desaparecer ser esquecida, perdida circunstancialmente.

A genialidade é o alimento ao talento ou aos talentosos que sempre poderão "fazer" mas talvez nunca criar algo a ser feito!

Ainda nessa linha o fazer, o executar poderá ser sempre substituído, usado algum subterfúgio técnico para agilizar a sua realização: a câmara escura na redescoberta da perspectiva na Renascença, a cópia no papel de ceda, o projetos que projeta a uma imagem em uma tela a ser pintada, ou hoje um App para Android no smartphone que em segundos transforma uma boa fotografia em um bom desenho, ou mais em um desenho animado.

O "talento" poderá sempre ser "substituído", facilitado, mas a genialidade dificilmente ou nunca.

Por Helvécio S. PereiraAbaixo alguns exemplos de desenhos manuais e digitais, tente percebê-los e diferenciá-los uns de outros





 
















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