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sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

QUAL O FUTURO DA ARTE NA EDUCAÇÃO E NA SOCIEDADE?

 


A
ntes de se responder a esta oportuna e necessária questão há se deixar claro alguns conceitos e definições erráticas acerca não só da Arte como dos artistas:

A Arte é realmente importante independentemente de como ela seja expressa e apareça diante de nós seja ouvindo os seus sons, vendo as suas expressões visuais e mesmo habitando dentro dela ( no caso da arquitetura ) ou vestindo-a (O como no caso da moda )?

Primeiramente ( por necessidade de ordenação e organização )  a Arte não é uma instituição isenta de inutilidades, erros grosseiros, promiscuidade com instituições ( sejam elas religiosas, políticas, ideológicas ou o próprio mercado ) e em segundo lugar o artista em geral e isto é mais verdade contemporaneamente não é um cidadão ou não, iluminado e abençoado com alguma clarividência sobrenatural ( tomando emprestado um termo criado e usado por kardecistas ou espíritas modernos ) não sendo um guru, profeta, santo ou sábio, muito ao contrário tendo de fato uma enorme parcelas dos artistas factualmente fugidos da escola e os que se autonomeiam  "intelectuais" aparentam saber mais e além das pessoas comuns apenas pelo exotismo e tempo despedido em ler certas obras e autores praticamente da moda, ou seja tendo ouvido só um lado do que se chama comumente hoje de narrativa. De fato escolheram um lado da realidade e passionalmente têm um caso de amor com apenas alguma visão dos fatos e não com a mais concisa realidade e se arvoram em serem palpiteiros sobre o que praticamente não conhecem com profundidade.

Se perguntarmos para a maioria das pessoas comuns e outras nem tão comuns, ou mostrarmos a elas, ambas alguma obra recente imposta pelo mercado ou por alguma parcela de críticos de arte cujo trabalho é promover certa turma de artistas usando de um palavrório inacessível ou pouco passível de ser desconstruído por alguém que não seja do meio "artístico", nos dirá ( as pessoas mais comuns e outros ) que tais obras são simplórias, ridículas ou feias. Algum mais entendido de arte pode argumentar que em vários períodos da história da Arte, muitos gêneros artísticos, muitas tendências artísticas e movimentos artísticos foram em seu tempo bastante questionados, desprezados e ridicularizados, por exemplo o Barroco, entre tantos outros. A admiração e reconhecimento só foram obtidos muito tempo depois.

Entretanto há uma distância enorme entre o que resultado de elaboração complexa e plenamente justificada e algo que aparentemente produzido casuisticamente e sem complexidade artística aparente nenhuma, simplesmente como algo que é feito e dê um resultado aleatório esdrúxulo.

Como justificar ( e isto é fato, aconteceu realmente não apenas uma ou duas vezes, mas várias no mundo ) em que uma pintora ou um pintor, tira as suas roupas, se besunta de tinta e senta-se em um tela em branco ou nela se esfrega produzindo uma imagem, uma série de manchas únicas que qualquer pessoa ou criança seguindo o ,mesmo fazer conseguiria um tal resultado "artístico"?

Os exemplos de "pinturas" deste tipo feito por autodenominados "artistas" e de igual criatividade das pinturas feitas por elefantes treinados, macacos, e outros animais é de qualidade no mínimo duvidosa e duvidável.

Mas antes fosse só isto: a a questão dos temas e do que cada obra "artística", cada exposição "artística" ou o que se coloca na obra, se diz e se intui é de uma pobreza rasteira levando-nos a supor que tal artista ou artistas são apedeutas, tolos ou loucos.

Se a manifestação artística em suas várias modalidades ( música, teatro, arquitetura, moda, cinema, dança, pintura, desenho, etc ) só perpetuam algum reconhecimento por serem consideradas únicas, complexas, ricas em sua temática e abordagem, matematicamente construídas, únicas, como igualá-las as que não ´preenchem tais requisitos?

Como disse bem o dramaturgo e escritor Aruana Suassuma acerca de uma crítica de arte vendida feita por um crítico de música popular profissional em um grande jornal acerca do guitarristas Ximbinha: "Genial"]... Suassuma asseverou que se se gastar "genial" como o Ximbinha, que termo sobrará para adjetivar o grande e maior gênio da música de todos os tempos, J. S. Bach?

Não se pode sob desculpa alguma, ou mesmo pelo malfadado "politicamente correto" igualar-se coisas de méritos indiscutivelmente diferentes principalmente que em situações normais e totalmente predominantes, todos nós, no mundo capitalista ou socialista, mesmo porque não depende de conceitos ideológicos, escolher o ,melhor em detrimento do pior, seja uma roupa, um eletrodoméstico, uma roupa, um cônjuge, a cor de uma parede, um tipo de janela ou mesmo um bairro ou cidade que se pretenda morar.

Em todas as situações sabemos e escolhemos em situações totalmente normais entre duas coisas sempre a melhor, se é nos dada a oportunidade de julgamento, comparação e escolha. Por que na "arte" seria diferente? não é! nunca foi e repito não será jamais e não é no presente.

Em todas as atividades humanas há a natural identificação do falso, da imitação, do sem originalidade, do que é feito oportunisticamente, da fraude, do mal feito, do bonito e do feio e principalmente do que é inútil!

Que se dê um rápido olhar para a produção artística contemporânea que facilmente se pode listar o que rapidamente é ou será em breve tacitamente descartável e que não permanecerá como tantas obras unânimamente e universalmente reconhecidas como obras primas, exemplos de singularidade positiva do espírito humano. Como podem tais obras e produções "artísticas" serem forçadamente reconhecidas e propaladas como algo que valha sendo que a razão diz a todos que elas não têm realmente valor? 

Que lucro social, que aquisição intelectual, que reflexão inquestionavelmente positiva se pode  extrair de certas "músicas", canções, peças teatrais, filmes, fotografias, pinturas e desenhos?  ou ainda de certas modas, estilos de roupas, tendências?

Que impacto positivo e realmente revolucionário no melhor sentido produzirá nas próximas gerações ou significará decidida e realmente uma "involução", retrocesso, decadência?

Comprovadamente não é necessário a palavra de um "crítico" ou de um "especialista" exótico em arte para perceber e dizer isto: há realmente muita coisa ruim, danosa, duvidosamente artística imposta goela abaixo de uma geração inteira que pode não conseguir se erguer tanto intelectual como sensorialmente.

Quem ousaria apostar o contrário ou assumir a terrível conta a ser paga e o trabalho hérculo de reerguer e recuperar aquilo que foi desprezado, desconstruído e desprezado em nome de nada?

Será que em todas as nações e países realmente se está sendo permitido tal processo decididamente perigoso? trata-se uma regra global ou há ainda mentes e ações preocupadas e responsáveis em impedir que isto aconteça em tantas culturas?

Outra  questão é que boa parte da "arte" não nasce em escolas ou nas escolas, de fato boa parte de tendências e gêneros artísticos surgiram fora da escola e a despeito da escola, seja da educação formal e sua opinião bem como de escolas e cursos livres, muitos deles fomentadores de novas tendências, técnicas artísticas e experimentações artísticas. Contrariamente a educação formal e focalizada publicamente têm se arvorado em partidariamente eleito o que deva ser "arte" e o que não deva ser "arte", pelo menos alguma que seja a que deva ser aceita e valorizada socialmente.

O que acontece e é ampla e certamente percebido através das produções e diversas linguagens artísticas é tendência ao simplismo, à superficialidade e à chamada lacração gratuíta quando posições e ativismos ideológicos subvertem e atropelam outras mensagens claramente mais importantes e muitas vezes a real e a primeira razão e não da forma como está sendo  feito e direcionado. 

Um dos mais novos exemplos é o comercial encomendado pelo Guaraná Antártica e aceito pelo fabricante em que o tema é a família e o Natal e que perde boa parte da trama do pequeno esquete com um casal de lésbicas promíscuas, pois além de serem apresentadas como homossexuais, uma delas é infiel à parceira... além de desnecessária as personagens ainda são caricatas em contraponto a nenhum aprofundamento nas outras demais personagens e a pergunta é "por que"? já que taticamente contradiz majoritariamente a crença cristã seja católica ou protestante ( evangélica ) brasileiras. Se fosse um comercial "conservador" enaltecendo o patriarca de uma família patriarcal seria imediatamente alvo de mimimis e de "críticas intelectualóides", ou alguém duvida?

Ou seja além de ser simplista, nada sofisticada, mal intencionada, desonesta, é indubitavelmente ruim! clichê, kit, descartável e só tem aplausos de um gueto que a bem da verdade não vai aumentar consideravelmente as vendas do bom refrigerante, ao contrário a realidade do "quem lacra não lucra" pode atingir de cara os cofres dos seus fabricantes.

Enfim o que prevalecem são trabalhos artísticos de técnica fácil, temas simplórios ou apressados ou claramente excêntricos com uma clara tentativa falsa de serem "originais" e tudo isto alavancado e garantido pela classe de "críticos de arte" e pelos círculos tradicionais de divulgação artística.

Tudo se parece originar a partir do momento que sugere que há uma "arte tradicional", uma "arte moderna" abrindo caminho para uma "arte contemporânea" sugerindo que o novo é automaticamente elevado e portanto "melhor". o que factualmente não é uma verdade acrescido da falsa premissa de que "qualquer um pode ser artista"!











E a prova da definitiva inutilidade predominante na "arte contemporânea" é que ninguém a compra e leva para a sua casa!

Além disso parece tender a ser definitivamente invasiva, colocada diante e em suportes, diante das pessoas sem pedir nenhuma licença!



Aparentemente também, parece predominar a ideia se não estivesse em tal lugar não faria falta nenhuma e se tal muro ou parede estivesse sem nada ficaria muito melhor!

Outra característica é que não parece ter sido produzida por algum não adulto!



Ou alguém com um sério problema psicológico!



Finalmente e não esgotando-se o assunto, produz pouca ou nenhum elevação, sempre uma arte voltada para as coisas descartáveis, absolutamente terrenas e comuns. reduzindo-se o ser humano a uma natural mediocridade, vazio e falta de aspiração maior. É a arte da depressão!



E qual o impacto real nas tecnologias realmente vanguardistas, da percepção do nosso lugar no cosmo, nos valores, certezas e esperanças? poucas ou nenhuma!




quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

QUARTA-FEIRA, 15 DE DEZEMBRO DE 2021 A ARTE E PERCEPÇÃO DA REALIDADE E O DESENVOLVIMENTO DE UMA COSMOVISÃO COERENTE E AVANÇADA

 

A ARTE E PERCEPÇÃO DA REALIDADE E O DESENVOLVIMENTO DE UMA COSMOVISÃO COERENTE E AVANÇADA


A ARTE E PERCEPÇÃO DA REALIDADE E O DESENVOLVIMENTO DE UMA COSMOVISÃO COERENTE E AVANÇADA


Algo que mais se ouve atualmente mesmo entre professores dando aulas e portanto influenciando forte e definitivamente crianças, adolescentes e muitos jovens adultos é que " determinada música ( estilo de música ) deve ser aceito como tal outra música considerada elitista e burguesa pois se feito isto, trata-se de um crasso caso de 'preconceito'.

Nada mais raso, descaradamente tendencioso e ideológico! Se tal fosse nos países autodeclaradamente socialista e comunistas ou os que libertos restaram uma tradição advinda de décadas de domínio ideológico marxista o ensino, o aprendizado e a percepção apurada de música erudita, clássica ou de concerto não seria ainda tão viva e apurada, fazendo que povos, pessoas, autores e ouvintes oriundos de nações inimigas e antagônicas se unissem em torno da mesma música. O pior é que tais coisas ( não estas que afirmei como contra argumento ) são repetidas a exaustão diante de ouvidos sem nenhuma capacidade crítica e estes jovens passam a repetir a mesma inverdade.

Mas vamos a tese desta postagem: uma observação superficial embora uma pesquisa profunda deva ser feita é que povos que desenvolveram algum tipo de tecnologia ( sim porque tudo oque temos hoje é apenas desenvolvimento de ideias nascidas primariamente em civilizações antigas importantes ) foram e são povos que produzem algum tipo de arte bastante apurada. É como se abstração advinda de determinado desenvolvimento artístico estendesse alguma habilidade e possibilitasse um avanço abstracional considerável.

Tomemos por exemplo, povos ágrafos ( sem a habilidade da escrita ) e povos alfabéticos ( que possuem algum tipo de escrita mesmo que não sejam exatamente alfabéticos mas hierogríficos, ideográficos, etc. Sim porque há ainda povos cujo sistema de escrita não fora ainda decifrado em pleno século XXI ).

Mesmo povos que antropofagicamente se apossaram de conhecimentos e invenções advindas de outros povos e culturas muito diversas das suas, implementando e usando como base esta arte e manifestações culturais também avançam.

Logo o desenvolvimento de alguma etnia ou povo não se dá primariamente em algo como “inteligência” ou superioridade genética já que boa parte do fazer humano é apropriado por simples imitação e prática.

Tomemos por exemplo a música: desenvolvida por 2.500 anos praticamente sem interrupção, a invenção dos filósofos e matemáticos gregos, avança por dezenove séculos dentro do cristianismo e no século XX surge como produto da poderosa, grandiosa e global indústria do entretenimento basicamente em duas vertentes ( reconhecida e repetida por músicos que conhecem profundamente a música ) a vertente erudita e a vertente popular,que embora uma influencie a outra em um ciclo mais ou menos contínuo, a primeira é a única detentora da perfeição sonora enquanto a segunda mesmo bebendo da fonte da primeira não passa de algo experimental e improvisada.

Muitos argumentarão ( e argumentam ) argumentando somente pela resposta emotiva, repetindo a exaustão e no vazio de argumentos melhores, que a música popular emociona, contagia mais facilmente às pessoas enquanto a música chamada erudita ( termo que ideológica e tendenciosamente combatem ) é mais chata,monótona, “elitista”. Entretanto ler, escrever e falar mandarim pode ser desconfortável a princípio que o aparentemente mais sonoro italiano e inglês ( dizem alguns estrangeiros que até o nosso português brasileiro seja muito agradável sonoramente ) mas que após o domínio do difícil mandarim possa muito possivelmente,apreciá-lo mais até que o próprio inglês ou italiano ou francês, etc.

Logo o argumento de empatia com a tal música cai por terra pois o que afasta alguém de algo é justamente a pueril ignorância e não outra coisa. As pessoas, principalmente os estudantes,odeiam a matemática porque simplesmente não a entendem ou não conseguem aprendê-la e não o contrário: os que a começam entender geralmente se apaixonam por ela.

Mas não é só a música: os árabes, como todo o mundo, na sua música popular compõem com base na chamada “música ocidental”, com as notas temperadas, a sua música erudita não segue o desenvolvimento europeu entretanto a arquitetura árabe com base essencialmente muçulmana é de enorme complexidade e de grande contribuição estética e estrutural para o mundo inclusive para a Europa, graças ao seu domínio por mais de oitocentos anos sobre o continente.

Contrariamente ao que se propala a música não é exatamente algo de menor complexidade e na sua essência algo tão facilmente acessível à mentes menos propícias a se aprofundarem a ela. A música que se espalha e é propalada pelos meios de comunicação de massa é apenas algo superficial e imediatista que não reflete toda as suas possibilidades. Podemos dizer mesmo que há certamente uma relação de complexidade rival à complexidade tecnológica que atualmente supre as nossas mais diversas necessidades que a bem da verdade é consumida pelo enorme contingente de pessoas que é alienada a todo processo de produção tecnológica.

Mas voltemos à relação entre visao de mundo e arte e vice versa: eventualmente a arte reflete ( em uma ou várias de suas linguagens ) a abstração alcançada como nos conhecidos livros e histórias de Julio Verne ( entre milhares ), os filmes Martrix, ou ainda os mais antigos Guerras nas Estrelas e Jornadas nas Estrelas ou ainda o mais antigos de todos "Perdidos no Espaço" recriado no formato de série pela Netiflix. É inegável nas menetes principalmente de adolescentes e crianças da perceção  de um univerfso desconhecido e maior do que a simples ( e já enorme e complexa noção ) do nosso simples e próprio sistema solar. Acrescente-se a isso as inúmeras e por que não também complexas formas de relações confrituosoas de nós seres humanos estendidas a novos rincões do desconhecido universo.

Ainda há de se considerar que o atual desenvolviemento tecnolõgico além de ser tão anterior às nossas próprias gerações, é sempre algo desconhecido por parte de 99,99% das pessoas, apenas as usamos, como macacos que repetem o que é feito diante deles, usamos em maior ou menor escala sempre porque vemos semelhantes usando as mesmas coisas.

Mas afinal pode um indígena ou um habitante de uma cultura engessada e paralisada no tempo como "primitiva" ter as mesmas habilidades de um outro ser humano, cidadão de uma cidade e de uma cultura de ponta em algum lugar do mundo?

A resposta é sim embora isto não aconteça tão frequentemente. A resposta pode estar na declaração de um aceito como grande especialista em processos cerebrais humanos de que o cérebro humano por simples adaptação para a sobrevivência, cria sempre uma realidade que não é exatamente a realidade diante de cada um de nós. Ou seja: somos mais de oito bilhões de pessoas vivas hoje e cada um de nós construindo uma realidade própria resultado de sua perspectiva e do seu singular e único ponto de vista. Abrir mão desta construção mental desta realidade construída que gera no indivíduo, em cada um de nós um conforto, uma sensação de segurança aparentemente absoluta, não é algo exatamente fácil. Logo o tempo gasto individual e coletivamente neste processo não pode ser facilmente substituído ou zerado e reconstruído do nada.

É exatamente por isso que a sensibilidade exigida e necessária à música erudita é opcional e compulsoriamente imposta bem precocemente e não ao contrário. Por várias razões não há como criar um virtuose ou um gênio científico ou um escritor talentoso tardiamente, embora se possa educar para serem bons ouvintes de música, bons leitores e boa literatura ou apreciadores de outras artes tidas como complexas mais tardiamente, pela educação formal ou pela informação de qualidade e consistente.

Mas precisamos concluir, chegarmos a um ponto final, ainda que tratar deste assunto renda muito mais argumentos, fatos e possa ser uma tese muito maior. Uma arte complexa, expressa através de linguagens diversas que contemplem mais e mais a realidade última que certamente desconhecemos e pode ser sempre e cada vez mais ampliada é fato, uma possibilidade real e verdadeira?

A respostas aparenta e certamente é  sim. Daí a preocupação por parte de diversos países ideológica e politicamente diferentes apontam para a mesma direção: a que se se possibilitar aos seus cidadãos, à sua população, o conhecimento e a desejável experiência que podem ter a sua cosmovisão ( compreensão da realidade ) mais estendida, ampliada contemplando sempre maiores possibilidades e não o contrário tendo como consequência uma população mais simplória, desprezadora do conhecimento e cada vez com menos possibilidades de desenvolvimento e aspirações transcendentes.

O Brasil que em pleno governo, este sim populista e danoso à sociedade, gastou 12 bilhões com construção de estádios ( na verdade muito mais ) e os EUA que gastaram mais ou menos o mesmo montante em colocar um telescópio em órbita, o Huble, que possibilitou à toda a humanidade como espécie ver o universo e contemplar uma realidade nunca jamais vista provam esta abissal diferença. Nós olhamos para baixo e muito raramente ou nunca para o alto. Não se trata de inteligência, Q.I, de um povo ou de uma população mas de perspectiva, de ponto de vista, que determinam prioridades, anseios e ações.

A percepção desta diferença, destes fatos e destes fenômenos e do que e que a origina e alimenta são sob certo aspecto, revolucionários e determinam toda a diferença.




domingo, 12 de dezembro de 2021

SOUND TRACK! CASO NÃO TENHA NUNCA COMPREENDIDO REALMENTE O FILME "INCEPTION" ( INSERÇÃO ) SAIBA E ENTENDA AGORA! E DE QUEBRA AINDA OUÇA A TRILHA SONORA DO FILME A ORIGEM - "INCEPTION" ( composta por Hans Zimmer )

 





Time - Amazing Celo Cover






 

Time - Fingerstyle Guitar





Dentre os diversos elementos que contribuíram para a bem-sucedida equação cinematográfica de Inception ("A Origem", na versão brasileira), a trilha sonora composta por Hans Zimmer é certamente um dos mais impactantes. Não da maneira habitual aos blockbusters, com arranjos ultra-épicos e metais pomposos; sua obra agrega sutileza e força, momentos tensos a outros de puro lirismo.

A esta altura da carreira, Hans Zimmer dispensa apresentações. Com cerca de 100 scores em seu currículo - dos quais pode-se destacar Rain Man, O Rei Leão, Gladiador, Piratas do Caribe, O Último Samurai e Batman: O Cavaleiro das Trevas - o compositor de ascendência alemã já acumula um Oscar, dois Golden Globes e dois Grammys, entre outras premiações e indicações pelas inúmeras paisagens sonoras criadas e registradas para o cinema. 



Em Inception, Zimmer tem uma responsabilidade tão grande quanto a do diretor Christopher Nolan: dar o ritmo e tom certos à narrativa, sem perder-se em meio às referências e camadas de informação da história. Mais do que nunca, a trilha revela-se um poderoso recurso narrativo e indicativo da atmosfera psique dos personagens. O feito do compositor é prodigioso nesse sentido, por ter construído, a partir de estruturas musicalmente simples, o ambiente complexo e onírico do filme. 

 Nolan e Zimmer trabalharam ao mesmo tempo em Inception: Enquanto um rodava as cenas, o outro seguia compondo, tal qual um sonho partilhado. Essa sincronia é visível ao analisarmos elementos da trilha que são construídos com a mesma lógica dos sonhos utilizada na trama. Zimmer sobrepõe acordes fúnebres a melodias etéreas e soundscapes eletrônicos; subitamente, ouve-se elementos do "mundo exterior" (carros, trens, uma música distante) em meio às composições, mais ou menos o que acontece quando nossos sonhos são invadidos por sons externos e acabam por se tornar parte do enredo. 

 O próprio tema principal foi criado a partir da canção "Je Ne Regrette Trién" de Edith Piaf. Num lance magistral, Zimmer usa a valsa característica do arranjo original em uma versão muito mais lenta e intimidadora - lembre que, nos sonhos, o tempo passa mais devagar...curiosamente, Nolan considerou descartar a canção de Piaf, a fim de evitar comparações com a personagem de Marion Cottilard, que havia interpretado a cantora francesa em outro filme, Piaf - Um Hino ao Amor, de 2007.

ENTENDA O FILME INCEPTION!

A música de Zimmer, assim como Inception, é melhor apreciada ao ser conferida in loco, nos cinemas. Por mais que falemos aqui sobre processos criativos, referências e afins, o próprio compositor já declarou em entrevistas que não vê o filme sob a ótica cerebral da crítica; Inception não seria sobre conspirações e sonhos lúcidos, e sim uma história primordial de romance, de um homem que busca redenção. Nada melhor, portanto, do que encerrar com uma performance do próprio Zimmer executando a canção final do filme, Time, com participação do ilustre colaborador Johnny Marr (Smiths) na guitarra. Preparem seus ouvidos para uma audição mais demorada...e atentem o olhar para o pião girando logo acima do piano de Hans Zimmer. Seria esta trilha realmente um elaborado sonho.

Conhecido por agregar sons eletrônicos e contemporâneos ao seu premiado trabalho orquestral, o compositor tornou a música um dos protagonistas de Inception, unificando elementos díspares como a guitarra de Johnny Marr e a música de Edith Piaf.




Complexo, intrigante, surpreendente, instigante... apenas alguns dos adjetivos para esse excelente filme de ficção que só agrada mentes e olhares mais exigentes. Vale a pena ouvir a sua excelente trilha sonora.

CLIQUE NO ÍCONE "ASSISTIR EM TELA CHEIA" E VOCÊ VERÁ UM BONITO EFEITO ENQUANTO OUVE  CADA TRILHA.

DIANA KRALL: O OLHAR DO ARTISTA E SEU DISCO SOBRE BOSSA NOVA

 



H
á um pouco mais de duas décadas leciono Artes em escolas e nos últimos quatro anos tenho podido ensinar algo acerca da utilização da tecnologia digital a professores de várias áreas. Ao final seria uma anta se não dissesse que estou de "saco cheio" de ter grandes ideais e passar para as pessoas algo mais valioso e precioso que os relatórios convincentes ao sistema pudesse se satisfazerem. Bem... nesse primeiro trimestre ministrei aos meus alunos, enfim aos estudantes de várias séries, ciclos, anos, o que o sistema convenientemente nome-os com vista a ocultar mais as impropriedades da educação principalmente pública, do que revelar, por motivos  políticos econômicos primariamente, claro, acerca da Arte abstrata, do Desenho Figurativo, de observação,realista, criativo e culminando depois de exaustivos trabalhos práticos, na maioria muito gratificantes e surpreendentes...com  a exploração do tema "O Olhar do Artista".

Como o artista vê o mundo com um olhar diferenciado e particular. Tão particular que é absolutamente estranho as demais pessoas, o que consiste em  uma experiência e visão únicas, as quais deveriam ser compartilhadas, pelo menos em parte pelas demais pessoas. No vídeo a seguir Diana Krall fala um pouco sobre esse olhar.




Diana Krall  e o seu disco sobre a Bossa nova.












 



MAIS FOTOS








E VÍDEOS



















O QUE É "JAZZ"? UMA BELÍSSIMA FRANCESINHA ( E TALENTOSA ) CANTA E MOSTRA O QUE É JAZZ: A INCRÍVEL E BELA CYRILLE AIMÉE A NOVA FACE, CORPO E VOZ DO NEW JAZZ!

 


 
A
 beleza não é essencial para quem canta, mas particularmente para uma mulher é uma moldura ao talento que singularmente se tenha. No caso de Cyrille Aimée, a beleza singular ( não é qualquer uma ) dos cabelos belíssima e naturalmente cacheados, um corpo que sustenta qualquer vestido ou outro look de gosto refinado, os belos olhos claros, e o sorriso que parece ser desenhado para quem é feliz em fazer o que ama, mais a voz de meso soprano, de afinação e divisão difíceis e perfeitas, é a cereja do bolo.

Por Helvécio S. Pereira


 



UMA PALESTRA INTERESSANTE:




CYRILLE AIMÉE FALA SOBRE A ALMA DO JAZZ: O IMPROVISO!  

Esta palestra foi dada num evento TEDx, organizado de forma independente por uma comunidade local mas usando o formato das Conferências TED. Saiba mais em:http://ted.com/tedx. Cyrille partilha a sua experiência como cantora de Jazz confrontada com o improviso. 

As 3 chaves do improviso musical são também as 3 chaves da existência... afirma a cantora!

Cyrille é acompanhada pelo guitarrista Michael Valeanu. 


































 





AN INTERVIEW WITH CIRYLLE AIMÉE






 





Cyrille Aimée 


Nascimento: 10 de agosto de 1984 (33 anos), Fontainebleau, França

 




Cyrille Aimée
 (pron: SUR-real M-A) is a French jazz singer based in Brooklynknown for rhythmic songs with roots in jazz and gypsy styles. 


She won the Montreux Jazz Festival Competition in 2007, was a finalist in the Thelonious Monk International Jazz Competition in 2010, and won the Sarah Vaughan International Jazz Competition in 2012. She grew up in the French town of Samois-sur-Seine,in Fontainebleau, France. 

Her father was French and her mother was from the Dominican Republic. New York Times music reviewer Stephen Holden described Aimée as a blend of Michael Jackson and Sarah Vaughan and wrote that the "saucy, curly-haired jazz singer with one foot in tradition and the other in electronics," and wrote that her voice had a "tart, girlish chirp" and that her Surreal Band fused traditional and futuristic electronics with textures mixing jazz and funk.

Star-Ledger reviewer Ronni Reich described her sound as "instantly recognizable" with a "soft, girlish buzz with a touch of an Edith Piaf-like quaver." Reviewer John Fordham in The Guardian wrote that she is a "subtle and articulate vocalist" who is "light-stepping, casually fluent and persuasive" and sometimes "coolly understated in a soft glide." 

 


 


Can't take my eyes off of you









Mais de Cyrille Aimée








CYRILLE AIMÉE E O BRASILEIRO DIEGO FIGUEIREDO












GIRL FROM IPANEMA  EM PORTUGUÊS





A beleza não é essencial para quem canta, mas particularmente para uma mulher pode ser apenas a cereja do bolo.






































 



 



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Retrato de mulher Artista Henrique Maciel BH/MG técnica Grafite sobre papel
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