* Voltando ao assunto, o lugar, o papel e a importância da Arte. Li novamente alguns conceitos emitidos por artistas verdadeiros e outras pessoas significativas acerca da Arte. Não eram simplesmente celebridades fabricadas por algum programa de televisão de grande audiência. Para citar alguns que tal o grande Sigmund Freud (1856-1890) que afirmou a certa altura da vida: "A Arte é uma grande consoladora e aplacadora, ela representa a compensação mais preciosas das insuficiências da existência". Outra de outra pessoa de grande importância e um artista hoje reconhecido,Van Gogh (1853-1890): A Arte é o homem somado à natureza".
Mais um apenas para não ficar cansativa essa exemplificação: Joseph Kosuth (1945- ), segundo ele a " A Arte é a
definição de Arte."
Do ponto de vista da reflexão é interessante e nenhuma delas deve ser desprezada mas sim discutidas amplamente.
Poderia citar dezenas e talvez uma centena delas, as proferidas por pessoas historicamente importantes. A maioria pouco clara, demasiadamente subjetiva
e por que não algumas errôneas e estapafúrdias.
Depende também em que momento da vida de cada uma dessas pessoas elas foram registradas e em um recorte são hoje citadas em alguma revista ou livro didático.
O grande fato é que a grande maioria das pessoas, tanto as que tiveram e têm acesso
mais ideal à informação, à educação,quanto as demais menos favorecidas não têm uma
clareza na definição da essência da Arte e do seu papel na existência humana.
A Arte é experiência, a Arte é reflexão sobre nós mesmos, a Arte é informação acerca
do que fazemos,como nos vemos, como vemos uns aos outros e nesse sentido corrobora
para, juntamente com a ciência e por que não com a religião para que possamos perceber o nosso lugar no mundo.
Tal percepção é essencial para o indivíduo, cada um de nós por si, como para a espécie na construção e reconstrução da sua chamada civilização provocando, quem sabe, uma depuração dos nossos erros e mazelas.
Por hora, apenas como exemplo, dentro da Arte, através da literatura, da produção pictórica, da dramaturgia, do cinema, temos a possibilidade de discutir quase a exaustão a nossa tendência destrutiva.
A Bíblia,e o cristianismo nos seus diversos ramos reconhecem nela, a declaração que
essa tendência destrutiva é o pecado. Sigmund Freud chamava de "Pulsão de Morte".
Segundo Freud essa "pulsão de morte" poderia levar-nos, nós como humanidade, a uma
completa derrocada e que ela não poderia ser anulada nem mesmo pela abolição da propriedade privada pelo comunismo russo a época( afirmação de Freud em 1929! ).
Assista um bom filme que analisa a nossa humanidade nos aspectos mais subjetivos,
leia a Bíblia ou certos trechos dela, que inclusive são em linguagem artística como
poesia, se debruce sobre o que a ciência tem indubitavelmente descoberto.
A Arte, como a ciência, a abordagem religiosa e demais ramos do conhecimento humano, coopera para a mais desejável percepção da realidade.
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