Já tocamos nesse assunto em outras postagens de modo indireto. Voltamos a esse tema citando recentes pesquisas científicas que mostram que o humor de uma pessoa pode ser modificado temporariamente graças ao tipo de mensagem que ela absorve no início e durante cada dia. Essas mensagens estão contidas em coisas aparentemente inofensivas e que fazem parte do lazer e entretimento de uma pessoa. Palavras em uma canção, um ritmo musical, elementos em um painel decorativo, cores, imagens em movimento ou estáticas que podem estar em qualquer lugar, as quais podem ser intencionalmente acessadas ou imposta pela mídia ou em determinada ocasião do ano.
Se comprovadamente isso acontece e isso se fez cientificamente por pelo menos duas universidades mundiais o ensino, a escolha e o contato com o que se consome "arte" deveria ser , pelo menos , mais racional e cuidadoso. O resultado pode ser um número considerável de pessoas sensíveis ou alienadas. Podem surgir indivíduos depressivos, violentos, incapazes de uma relação saudável com outros seres humanos. Se a Arte verdadeira é a expressão do que alguém pensa, sente ou acredita e esse alguém possui uma leitura deturpada do mundo a sua "arte" refletirá isso também. Pessoas saudáveis, com mente saudável, também influenciarão saudavelmente outros seres humanos. de um modo ou de outro ninguém sai incólume dessa relação, desse fenômeno entre a Arte e o homem.
Por Helvécio S. Pereira
Graduado em História da Arte, desenho e plástica pela EBA /UFMG
e em pedagogia pela FAE/UEMG
Professor de duas redes públicas em Belo Horizonte Minas Gerais e ex-formador da GPLI, ligada à Secretaria da Educação da PBH por cerca de seis anos.
Blogueiro desde 2011, professor, compositor, pintor, ilustrador e desenhista
.