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quinta-feira, 13 de junho de 2019

ARTE CONTEMPORÂNEA: A ARTE DA DEPRESSÃO!


E
nsinada na maioria das vezes com foco e abordagem erradas, a Arte é frequentemente creditada como um entidade positiva, benéfica e de capacidades curativas seja para a sociedade ou para um indivíduo, que falácia! que engano!

Poderes executivos ( de prefeituras, governos estaduais e federais ), entidades internacionais comumente concordam, incentivam, legislam em prol de alguma iniciativa tida como "artística" e claro isso inflaciona qualquer gasto público, direciona erroneamente verbas quase sempre caríssimas em uma esperança fugaz que tais ações melhore o comportamento individual e social das pessoas, diminua crimes e construa uma nova e ideal justiça social.

Que grande engano facilmente confirmado por estatísticas de estupros, violência, roubos justamente em festanças urbanas financiadas por milhões de reais desviados dos nossos pesados impostos mediadas por artistas medíocres, de talento duvidoso e falsamente elevados com o único objetivo de levar aos seus quase anônimos produtores e donos de gravadoras a ficaram muito mais ricos.

Esse fenômeno não é só brasileiro mas certamente em nosso país pela cultura rala e rasteira ( cultura entendida como não só educação básica mas conhecimento de ideias e pensamentos mais elaborados universalmente ) é fácil criar ídolos principalmente na música, com finalidade imediata de fomentar uma rede de consumo que começa na música, passa pro produtos em que esses artistas defendem falsamente em comerciais direcionados às pessoas fazendo que todos que lucrem direta ou indiretamente sejam acríticos e alimentem essa horrorosa farsa.

Anteriormente ensinada ( e até hoje em certos setores da Arte ) com a finalidade de minerar talentos reais e formar verdadeiros artistas passou em outras épocas a ser uma livre e espontânea manifestação de qualquer coisa, não importando como, como base em que e se a técnica usada pelo tal merece minimamente alguma atenção. Desse modo desde que o tal sujeito tenha tempestivamente algum contato com uma tal arte ele mesmo se acha apto a produzir algo semelhante e a auferir dividendos ( entenda-se respeito, admiração e reconhecimento ) e pior: exigir socialmente que a sua reles opinião valha alguma coisa, muitas vezes acima de alguém que conheça profissionalmente o assunto do extemporâneo palpiteiro.

A essa altura do meu texto, o corporativismo exacerbado de muitos, podem leva-los a esbravejar e a praguejar e muito contra mim sem levar em conta as minhas colocações baseadas em fatos reais e públicos ( portanto exemplos passíveis de serem lebrados por cada leitor que concorde ou não com minhas colocações ), A razão é simples: perdemos a sensibilidade para reconhecer e discernir entre o que de fato tem algum valor e o que definitivamente não o tem, fruto de um discurso sem base que ataca o que é superior descredenciando para elevar ao mesmo status qualquer porcaria.

Aliás tudo o que demanda té nica apurada e difícil de ser realizado hoje, infelizmente, além de não chegar as pessoas, de não ser divulgado, ou pouco divulgado, quando oferecido gratuitamente não é reconhecido. Basta ver orquestras sinfônicas, filarmônicas e outras, ao se apresentarem com ingressos subsidiados ( e aí justa e com louvor ) tem público pífios. Dizem alguns loucos: "mas o povo não teve acesso, não entende, por isso não valoriza!" Não valorizam justamente por terem sido ensinados a valorizarem outro tipo de coisas e no caso outro tipo de "arte" como se fossem.

Até gostaria de falar sobre a grande "Arte Contemporânea" com seus artistas, ideólogos, críticos favoráveis, admiradores e fanzines. Talvez o faça em outro momento! Trata-se de uma abordagem complexa para ser justa com todos os sues pontos positivos e negativos e a prova de que é mais negativa que positiva ser formos de fato contabilizarmos todos as suas crenças, apostas e efeitos.

Por ora, cito e mostro um pequeno registro urbano de sua sujeira, poluição visual, babaquice, superficialidade, inutilidade e dinheiro jogado no lixo, dinheiro de impostos de todos e antidemocraticamente sem se fazer perguntas.

Como toda grande cidade e aí no caso Belo Horizonte ( capital do estado de Minas Gerais, pois há no Brasil pelo menos mais dois municípios quase invisíveis e homônimos ) passa por problemas urbanos, sociais, econômicos, de planejamento, de soluções de deslocamento das pessoas, de depreciação arquitetônica e viária e aí, a atual gestão municipal seguindo a anterior de até outro partido, "reaposta" na decoração urbana via pintura mural. Entre vários "artistas" selecionados sabe se lá com quais critérios, incluindo uma badalada artista italiana, "convidada", que a vi ao vivo trabalhando fazendo parte das pintura foi feito um reavivamento, readequação visual, de uma passarela que liga um certo setor da Rodoviária de Belo Horizonte à Avenida presidente Antônio Carlos, caminho arriscado à noite, em direção há duas faculdades particulares, uma escola do SENAI e pelo menos duas igrejas católicas historicamente muito importantes para a cidade além da maior igreja batista da capital mineira.

Como esconder marcas de urina, fezes, envelhecimento da estrutura e quem sabe exorcizar a áurea de perigo de furto e assaltos? pintando toda a estrutura e escada final além de pilares do viaduto que passa por cima de seu início e a ladeia quase que inteiramente. Com elementos e temática? infantil, dúbia, idiota e reforçadora de enganos históricos. Há uma tosca pintura de uma loba amamentando nada mais do que os desconhecidos para a majoritária massa de pessoas, os tais Rômulo e Remo!

Por acidente ou apedeutismo mesmo lembrei das esclarecedoras aulas de latim da época em que estudei letras ( e latim, estudo também por meu pai, escritor, advogado, com cento e dois anos ) que a palavra "lupa" não se refere a loba em latim ( pois o mesmo não tem feminino para lobo! ) mas justamente à partícula que deu origem a palavra "lupanário", "zona", "prostíbulo", curiosamente ali mesmo uma região repleta deles e tão movimentados, o dia todo como bandejões municipais na hora do almoço, como homens subindo e descendo pelas escadas estreitas quase se trombando.

E não é só lá, nesse investimento em prol da cidade baseado em falsas crenças e ideologias, por toda a cidade e cada vez mais, aposta-se no combate a sujeira seja por falta de limpeza e cuidado, ou pela sujeira das pichações, em pintar cada metro quadrado com uma decorativa e boçal ilustração. Repito: sem fazer perguntas!

Por Helvécio S. Pereira*

*graduado em Desenho e Plástica e História da Arte pela UFMG e graduado em pedagogia pela UEMG


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