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quarta-feira, 7 de agosto de 2019

ATUALIZADO!! POR QUE ESTUDAR MÚSICA?




A
ntes de discorrermos sobre a justificativa do ensino e da aprendizagem de música, tanto o estudo teórico incluindo a história da música, autores e suas obras além de sensibilidade instrumental e interpretação, é importantíssimo que se lembre, que independentemente de se ter ou não conhecimento acerca da música, ela tem impacto nos valores e no comportamento humano.

Voltando ao assunto, somente o estudo, a informação musical mais desejável, pode de fato, propiciar um mais desejável bom gosto musical. O contrário também é igualmente verdade: quanto menos se entende de música, pior proporcionalmente é o mau gosto musical.

Entretanto e igualmente patente que  à indústria fonográfica mundial, haver um contingente de ignorantes musicais absolutos lhe é bastante conveniente. Depreende-se então que trata-se na meia possível de uma escolha pessoal, o fluidor de música, o ouvinte ou intérprete ocasional deve, a bem do bom gosto, sair da caixa, deixar a Matrix e perceber essa realidade.

A nossa relação com a música, ou com qualquer música é algo absolutamente emocional. Por algum motivo inconsciente e estranho, gosta-se ou não de uma peça musical, inclusive dentro de um mesmo gênero musical. Pode-se  muito legitimamente gostar de uma canção em ritmo de samba e não gostar de outra também de samba. Pode-se gostar legitimamente de uma canção em ritmo de rock e não se gostar de outra sendo rock também.

Entretanto também , para se usufruir toda a plenitude expressiva de uma composição musical mais sofisticada  é sim necessário e obrigatório estudo. Contra isso há no Ocidente, uma corrente e ativismo ideológico baseado em um marxismo inverossímil, totalmente desconhecido para os ideólogos socialistas mais ortodoxos, que erroneamente atribuem e diminuem o valor de toda contribuição histórica mais elaborada como uma praga burguesa. Essa falácia é facilmente desconstruída pelo fato de nos países socialistas e comunistas, a música erudita, considerada pelos neoesquerdalhas como "elitista", "burguesa" e combatida ativamente com as mais desbaratadas justificativas. Nos países ex-socialistas e comunistas e nos poucos ainda alinhados com essa ideologia falaciosa, contrariamente o estudo sério da verdadeira música e a produção de verdadeiros virtuoses em instrumentos musicais de excelência têm apoio constante e público jovem crescente.

Se não por essas razões reais, tomemos por analogia, a compra de um automóvel em que o individuo, uma pessoa por mais ignorante e estúpida, um verdadeiro apedeuta urbano, um beócio, se puder escolher, escolherá sempre o veículo mais caro, mais moderno, mais vanguardista, mesmo que no alto da sua não propriedade em usá-lo, por simples ostentação. Por que então ser diferente no caso da escolha de uma boa música? não deveria, legitimamente se inclinar em escolher  o melhor?

Outro exemplo, aparentemente misógino, é o fato de um homem, por mais ogro que seja, por mais bruto ( homens e mulheres são sim diferentes em quase tudo ) escolher para sua admiração ou ter para si, se o puder, uma mulher linda, bela,quase perfeita ao seu lado, se isso de alguma maneira lhe for possível. Na verdade ninguém nunca verá um calendário, ou propaganda de peças automotiveis em uma oficina mecânica, alguma mulher horrorosa em uma daquelas fotos. Parece sim, ser natural, o ser humano, em qualquer situação, buscar, se inclinar, ter atenção, preferir certa excelência. Por que na música não seria diferente?

No Brasil, oficialmente, essa excelência não é buscada, apenas existindo esforços isolados, geralmente de iniciativas pessoais e privadas e nunca bancada e executada totalmente via educação pública, direcionada do ápice da pirâmide governamental até à base da pirâmide educacional.

E não há nema longo prazo,mito menos a médio prazo, intenções ou estratégias em mudar radicalmente isso ao nível de Brasil. Outros países, como a grande China, por exemplo, embora tardiamente, há cerca de cinquenta anos ou menos, um massivo esforço nesse sentido.

Por Helvécio S. Pereira*

* graduado em Desenho, Plástica, História da Arte ( UFMG ) e Pedagogia ( UEMG )
A sofisticação em automóveis



A sofisticação de todos os sons: a pianista chinesa Yuja Wang toca um dos mais tradicionais compositores americanos





A sofisticação no Canto







A sofisticação ao Piano






A sofisticação instrumental






A sofisticação na Composição e na Interpretação





A prodígio Yuja Wang,então com apenas 9 anos







Il Divo ( I Believe In You / Je Crois En Toi )





Taya Smith and Hillsong United / Oceans ( live )




O Soul de Bryan Duncan - Love You with my Life




O Soul do Simply Red - If You Don't Know Me By Now





João Gilberto ( Show completo ) a sutileza da composição e da deliberada singular interpretação



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