A ARTE TEÓRICA VERSUS A ARTE DO DIA A DIA ( SE DESEJAR VER A POSTAGEM ORIGINAL )
Desde a nossa infância por imposição pedagógica somos introduzidos à Arte em todos os níveis educacionais, da escola infantil à faculdade passando por cursos específicos de música, canto, dança, desenho, pintura, etc, sem nos apercebermos ou sermos esclarecidos que há duas Artes com as quais convivemos.
A primeira, podemos seguramente, chamarmos de Arte Teórica, aquela que é aprendida e ensinada seja através do sistema educacional vigente ou de algum professor específico de uma das várias linguagens artísticas disponíveis e outra a que podemos chamar de Arte Real, que consiste na Arte com a qual temos contato no dia a dia, independentemente de nossa vontade ou interesse.
Logo a Arte Teórica é a aprendida através dos livros, dos manuais, diretamente a partir de instrutor, ou mesmo autodidaticamente, e é ela que junto as instituições de ensino de cada país, consegue espaço nas grades escolares e nos currículos, determinando o que deve e pode ser ensinado nas escolas e nos cursos específicos de arte.
É ela também que junto a órgãos governamentais consegue financiamento e espaço para atividades de incentivo e produção cultural desde a criação e manutenção de uma orquestra sinfônica até shows de cunho público como shows em vias públicas como as chamadas viradas culturais e desfiles de carnavalesco.
Já a Arte Real é aquela com a qual no contato diário, mesmo sem a reconhecermos ela está lá e com ela temos uma relação compulsória, independente do saber ou do nível de conhecimento específico que tenhamos acerca da mesma.
Essa se manifesta pelo menos em quatro ou cinco áreas ou linguagens artísticas aqui mencionadas e listadas para melhor compreensão:
1) A Arte Real das linguagens das roupas ou da Moda;
Todas as pessoas do mundo, saem para trabalho, estudo ou ainda lazer vestidas, as roupas, poucos se lembram disso, constituem a expressão da criação de um estilista. Modernamente, mais que no passado mais ou menos recente, são concebidas por esses artistas de acordo com o gênero das pessoas, faixa etária, situação sócio-econômica e profissional. Roupas não são inocentes e silenciosamente expressam mais ou menos pessoalmente como cada pessoa se vê ou deseja ou escolhe ser vista pelas demais pessoas.
2) A Arte Real da Música;
Nunca na História humana se pôde ouvir música com a ouvimos modernamente: em todo o momento, com qualidade sonora quase que ideal e com a multiplicidade de opções, quase individualizada, mesmo considerando a sua imposição global ou pelo menos regionalizadamente maior que em outras épocas de todas as sociedades. Ouvimos música, especialmente canções, a forma mais popularizada de música de todos os tempos, quando a queremos ouvir ou compulsoriamente por várias situações independentes de nossa vontade.
3) A Arte Real da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo;
Saímos de nossas casas e prédios e andamos por vias públicas planejadas na sua maior parte, e todas as construções e espaços refletem o que foi previamente concebido como expressão de arquitetos, urbanistas e paisagistas. Não escolhemos vê-las, passar por elas ou tê-las diante de nós enquanto seres existentes e moventes no mundo.
4) A Arte Real da Literatura;
A produção de textos não objetivos, literários, seja a letra de uma canção, uma poesia, uma crônica, uma anedota, um esquete, uma peça de teatro, um roteiro de um filme sendo visto no próprio filme pronto ou em um folhetim de tv ( novela ) constituem algo que compulsoriamente fazem parte de nossas vidas modernas.
5) A Arte Real das Artes Visuais
A Dança nascida independente da Música, o Teatro, o Cinema nascido mudo, as Artes Circenses como
prestidigitação
a pintura,
a
fotografia, e assemelhadas são alguns exemplos de arte para ser vista,
que também fazem parte quase que compulsoriamente da nossa experiência
humana.
E aí? deu para se ter um pouco mais alargada a sua compreensão de Arte?
Prossigamos em apreender mais desse fenômeno antropológico.
Por Helvécio S. Pereira
A INCRÍVEL E BELA YUJA WANG E UMA PEFORMANCE ESTONTEANTE EM GRATIDÃO AO CARINHO DA PLATEIA POR SUA BELA EXIBIÇÃO
E aí? deu para se ter um pouco mais alargada a sua compreensão de Arte?
Prossigamos em apreender mais desse fenômeno antropológico.
Por Helvécio S. Pereira
A INCRÍVEL E BELA YUJA WANG E UMA PEFORMANCE ESTONTEANTE EM GRATIDÃO AO CARINHO DA PLATEIA POR SUA BELA EXIBIÇÃO
LINK PARA DOWNLOAD DE UM BOM TEXTO TEÓRICO ACERCA DA ARTE
A TAMBÉM BELA VIETNAMITA E VIRTUOSE, VAN-ANH NGUYEN
Hans Zimmer
A IGUALMENTE BELA E TAMBÉM VIRTUOSE, LOLA ASTANOVA
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