Temos o hábito ruim de quase nunca nos perguntarmos sobre a origem das coisas ou os porquês das coisas serem ou existirem do jeito que são. Mas faz alguma diferença sabermos?
Antes da sua invenção , a invenção da Música, pelos antigos gregos, já havia instrumentos musicais e vários tipos de sistemas musicais primitivos experimentados pelos diversos grupos humanos, tribos, povos , etc. Esses grupos humanos certamente descobriram que o simples bater no peito cm as mãos, pelos homens, bater os pés no chão com força ou bater palmas produziriam sons adequados a marcação do tempo acompanhando danças e cantos.
Batidas no peito e pisadas no chão produzidos por dezenas de pessoas, talvez centenas, produziriam sons graves. Já as palmas produziriam sons mais estalados e agudos, diferenciando dos primeiros, estabelecendo uma chamada e uma resposta. O próximo passo, para poupar as pessoas, para descansá-las foi o de justamente produzir objetos que produzissem o mesmo tipo de sons ou pelo menos semelhantes.
Presumimos que foi exatamente isso que aconteceu. Nossos antepassados descobriram que poderiam criativamente construir objetos que produzissem sons peculiares e mais interessantes que os sons produzidos corporalmente. Não só poderiam despender de energia de forma diferente, como menos pessoas poderiam produzir sons e portanto um tipo de música enquanto a maioria poderia ser simplesmente espectadores, acontecendo naturalmente a primeira e importante divisão que dura até os nossos dias, entre um grupo menor de músicos e um grupo sempre muito maior de ouvintes ou de espectadores.
Presumidamente, nasce a primeira família de instrumentos musicais: a grande família dos instrumentos de percussão. Essa grande família englobando muito mais e variados instrumentos, permanece até a nossa música moderna e contemporânea, com as mesmas funções na chamada Música Ocidental.
Compreender isso é fundamental para a compreensão e para a mais ideal sensibilidade ao ouvir qualquer peça musical, da mais simples a mais sofisticada.
Quando ouvimos um rock, ou um pop, funk, samba, bolero, tango, bossa nova, jazz ou mesmo erudita ou clássica, ao ter essas informações, facilmente distinguimos e valorizamos na medida certa o que seja o ritmo e a sonoridade escolhida para cada gênero ou momento em cada obra musical.
Dessa forma, é importante, na verdade, muito importante , a compreensão que esse tipo de instrumentos musicais, bem com os demais instrumentos musicais das duas demais mais importantes famílias de instrumentos musicais, existem para substituir na música, nós seres humanos.
Em outro momento falaremos sobre as duas outras grandes famílias de instrumentos musicais: a Grande Família dos Instrumentos de Sopro e a Grande Família dos Instrumentos de Cordas.
Por Helvécio S. Pereira
Graduado em Desenho, Plástica e História da Arte pela EBA/UFMG
Graduado em Pedagogia pela FAE/UEMG
Professor de Desenho Geométrico, Educação Artística e Artes
Músico amador/ educador musical
Fotógrafo
Blogueiro
Divulgador do sistema operacional Linux, tendo feito parte da equipe que implantou o linux na rede de educação da PBH/ MG
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