RECORDANDO O REAL E IMPORTANTE CARÁTER DA ARTE ( clique e acesse a postagem original )
"Há de fato tanta coisa realmente louvável na Arte que não são alguns desatinados que farão as pessoas prefirirem o irrazoável às coisas boas e louváveis"
Helvécio S. Pereira
Recentemente duas exposições cujos curadores vencedores de projetos apresentados a duas grandes instituições financeiras causaram natural e justa comoção social por seu tom desrespeitoso e nada inteligente causando reação justa e ainda inferior e educada ao que elas desastradamente provocaram:
a Qeermuseum bancada pelo Santander e a última perfórmance no MAM bancada pelo Itaú, ambasalavancadas pela suspeita lei Rouanet.
Antes de mais nada o motivo dessas exposições e manifestações artísticas
oportunistamente engendradas nada ou pouco têm a ver com Arte ou
desenvolvimento da mesma como linguagem singular humana, trata-se, estas
já ocorridas e outras que certamente teimarão em vir, parte de uma
ativista reengenharia social promovida por engenheiros sociais com
simpatia esquerdistas e não apenas críticos de alguma mazela da cultura
ocidental mas pessoas que odeiam a única cultura que possibilitou
minimamente terem a liberdade para discordância que cultivaram em si
mesmos.
São todas manifestações visíveis e planejadas para solapar os valores e
ridicularizar a cosmovisão que mesmo com a real liberdade ocorrida e
possível somente no Ocidente herdeiro da cultura nascida ao nordeste na
velha África migrando mais ao oeste e se movimentando para o noroeste
atingIu o que serIa a Europa alcançando finalmente as Américas.
Se o Islam ou religiões asiáticas tivessem prevalecido antes que o japão
da época, Portugal seguido pela Espanha com o seu cristianismo católico
romano seguido após pelo cristianismo protestante, esses pseudo
artistas francos odiadores da cultura cristã principalmente jamais
teriam forjado nada da cosmovisão que almejam implantada no mundo e que
agora desafia obstinadamente o cristianismo de modo geral. Esquecem
esses que se por acaso todos os valores judaico-cristãos porventura
fossem erradicados da cultura ocidental, o islam estaria ás portas e com
a sua dominação sem nenhum impedimento não trataria o seu ativismo e as
suas ideias anti-família, de sexualidade indesculpavelmente pervertida
com alguma misericórdia, que diria paciência.
Algumas informações falsas e de devida confrontação:
" As pessoas ( a maioria das... ) não vão a museus e portanto não são capazes de entender a Arte ( o de Arte )
Afirmação errática e portanto falsa:
1) As pessoas não vão mais a museus que em outras instituições, fato,
mas isso não as torna pessoas sem contato com a arte! a Arte está em
todos os lugares, entramos nela através da arquitetura, vestimo-la
quando usamos roupas e acessórios, caminhamos por ela nas expressões do
urbanismo, vemos a em todos os momentos e lugares, ouvimo-la através de
todos os tipos de música. Museus não são nem sequer instituições
legiTImadoras do que deva ser arte válida ou não válida, são apenas
espaços em que parte da produção artística é organizada por um motivo
aleatório, principalmente ideológico e portanto discutível e incapaz de
automaticamente iluminar qualquer uma pessoa sobre o caráter da Arte.
2) Nem os artistas ( das mais diversas manifestações e linguagens ) têm
clareza e certo nível de certeza confiável sobre o que seja a Arte, logo
as pessoas comuns não são mais obrigadas que os curadores de Arte e os
próprios artistas do que seja exatamente a Arte!
3) justificar o desconforto e o direito justo e legítimo das pessoas não
gostarem do que viram e do que ficaram sabendo significar ao nomeá-las
de "burras' ou iletradas é no mínimo uma canastrice!
" desejamos apenas colocar em discussão algo que a sociedade machista e conservadora se recusa a aceitar pelo seu preconceito.'
Afirmação errática e igualmente falsa, facilmente desmentida:
1) Não pretendem que se discuta nada, trata-se de uma ativa imposição
ideológica, por isso se socorrem de leis, escritas e aprovadas com apoio
de militância treinada, distorcendo dados e informações, desprezando
ostencivamente a ciência que dizem apoiar suas opiniões;
2) Em toda discussão objetiva respeitosa se perdem e partem para
bravatas, desinformação e ofensas a seus oponentes que na maioria das
vezes educadamente os questiona e os confronta;
3) Nas suas mais diversas manifestações e expressões de sexualidade
manifestam os mesmos e muitas vezes mais exaltados sintomas de dominação
sexual, as mesmas que dizem eles combater nas pessoas tidas como
heterossexuais;
4) Curiosamente exatamente a parcela, curiosamente majoritária em todo o
mundo e em toda a história humana, é a que possibilitou que eles como
pessoas, como seres humanos viessem a existir. se majoritariamente a
humanidade, do grupo humanos mais sem recursos até ao mais avançado e
aparelhado tivesse adotado a sua cosmovisão esse agrupamento humano não
teria sobrevivido!
Finalmente ( apenas por ora! ):
Artista nenhum, do genial ao medíocre é automaticamente portador de nenhuma verdade!
Nenhuma obra de Arte é por si mesma a manifestação reveladora de nenhuma verdade mesmo sendo linguisticamente genial.
Arte é meio, não é fim em si mesmo e nem uma verdade objetiva passível de alguma fé ou iluminação!
A Arte sempre em todas as épocas e culturas esteve e está sujeita a um
discurso resultante de alguma crença, seja ideológica ou religiosa, deve
ser analisada, criticada e até impedida dependendo do seu potencial
efeito danoso, curiosamente ditado pela maioria, um elemento e sintoma
salutar capaz de peneirar e deixar sobreviver somente o que é útil e
positivo!
Podemos dizer que esse mecanismo quase natural corrente em outras áreas do pensamento humano
e das próprias atividades humanas impede que o que seja definitivamente
danoso sobreviva indefinidamente graças a um esgotamento e fragilidade
naturais, rejeitado por uma inteligência e razoabilidade que expõe
justamente suas mazelas.
Por Helvécio S. Pereira *
* graduado em História da Arte, Desenho e Plástica ( UFMG ) e Pedagogo ( UEMG )
Sobre a maravilhosa e jovem, bela, exuberante, virtuose, gorgeana tudo em um só pacote, Khátia Buniastshvili e sua passagem por São Paulo, Brasil.
Durante as tardes dos dias de semana, a Fundação Osesp é
um local tranquilo. Algumas crianças perambulam em seus uniformes
escolares entre as atividades do coro infantil e músicos compenetrados
cruzam os corredores em direção aos ensaios. Na quarta-feira, dia 21, no
palco da Sala São Paulo,
o corpo da Orquestra Sinfônica de São Paulo repetia à exaustão
movimentos de peças de Édouard Lalo, Robert Schumann e Georges Bizet,
regidos pela batuta da francesa Nathalie Stutzmann.
Ao contrário do que se vê nos dias de apresentação, os músicos não
trajavam vestes de gala. Stutzmann parecia muito confortável em seu par
de tênis de corrida – num contraste gritante com a atração principal da
semana, a georgiana Khatia (se pronuncia “Rátia”) Buniatishvili.
Atacando as teclas do piano no centro do palco, ela vestia calça preta
de cintura alta e camisa preta com detalhes em prata, que combinavam com
seu sapato metalizado de salto agulha e bico fino. O batom vermelho
podia ser visto à distância. A pianista virtuose surpreende
olhos, além de ouvidos desavisados, mesmo durante os ensaios. Khatia
coleciona prêmios de reconhecimento por seu talento ao lado de críticas –
algumas cruéis – tanto por sua aparência e postura quanto pela maneira
como toca.
Ela gosta de usar decotes profundos nos vestidos de grife com os quais
se apresenta. Ao interpretar uma peça, Khatia fecha os olhos e tomba a
cabeça, deixando seu cabelo castanho escuro cair em seu rosto. Lembra,
segundo alguns críticos, a pianista argentina Martha Argerich, que
despontou nos anos 1970 como um vulcão sensual ao piano. Assistir aos
maneirismos de Khatia é um espetáculo à parte e há quem se incomode.
“Isso tudo foi muito marcante. Mas onde estava o sentido musical? Quando
tudo é levado ao extremo, o que fica é uma série de choques no sistema
nervoso, que muito em breve se desgastará”, afirmou o crítico Ivan
Hewett, do jornal britânico The Telegraph.
Khatia não está disposta a mudar seu estilo para ser intelectualmente
convincente. “As pessoas que prestam atenção a meu físico e minhas
roupas tentam me colocar numa caixa. Se eu mudar, significa que os
machistas ganharam.” Sua sensualidade gerou ao menos uma lenda no meio:
corre por aí que um vídeo de Khatia tocando foi removido do YouTube por
ser muito provocante. Ao ouvir sobre o rumor, ela se assusta, como que
sem entender o que se passa.
Outro alvo de questionamentos é sua interpretação. De longe, os braços
parecem tentáculos, movendo-se rapidamente de um lado para o outro. Mal
dá para enxergar os dedos flutuando sobre as teclas brancas e pretas.
Andrew Clements, crítico do jornal britânico The Guardian,
chegou a chamá-la de imatura e criticou duramente a rapidez e a
intensidade de seu toque. Para ele, Franz Liszt não deve ser
“reinterpretado”.
Khatia convive bem com a polêmica. Ela cita os grandes mestres quando
quer enfrentar críticas. Franz Schubert, por exemplo, era considerado um
compositor inferior e enfrentava dificuldades financeiras por falta de
apreciação. “Quando criança descobri que muitos dos artistas de quem eu
gostava dividiram opiniões em sua época. Hoje ninguém duvida mais deles e
de como transformaram a história da música”, diz a pianista. “Eu me
acostumei com a controvérsia.”
Nascida em 1987 em Batumi, cidade localizada entre o Mar Negro e o
Cáucaso, Khatia sabe que controvérsia não é das piores dificuldades que
alguém pode enfrentar. Sua família temia a guerra civil em andamento no
início dos anos 1990. Não havia eletricidade e o aquecedor deixava a
casa com cheiro de óleo. “Financeiramente, era muito difícil. As pessoas
formavam filas longas para conseguir comida”, afirma. Uma forma de sua
mãe, Natalia, tentar manter a normalidade dentro de casa foi ensinar as
filhas a tocar piano. Khatia começou a ter aulas aos 3 anos e logo se
mostrou um prodígio. Aos 6 apresentou-se em seu primeiro concerto. Ainda
hoje, diz ter as mesmas sensações ao subir ao palco: medo e prazer.
“Você não tem garantia de que tudo ficará bem, mas sente uma enorme
liberdade para criar”, afirma.
Em julho deste ano, a pianista foi laureada com o ECHO Klassik 2016 Award,
um prestigioso prêmio da Associação da Indústria Musical Alemã. É a
quinta honraria que recebe por seu talento. Dá para baixar no iTunes e
conferir no YouTube o quarto álbum, Kaleidoscope (Sony Classical) – no qual as interpretações arrojadas e criativas dão alguma razão a quem a compara à grande Martha Argerich.
Fundação Osesp – Sala São Paulo
Nathalie Stutzmann e Khatia Buniatishvili
24/9, às 16h30
Ingressos entre R$ 42 e R$ 194
Nathalie Stutzmann e Khatia Buniatishvili
24/9, às 16h30
Ingressos entre R$ 42 e R$ 194
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