Famoso por fotografar multidões de pelados em lugares públicos ( algo realizado por ele inclusive no Brasil, mais exatamente em São Paulo, no parque do Ibirapuera, a pouco mais de três anos ), o americano Spencer Tunick conseguiu reunir milhares de pessoas sem roupa em um dos principais pontos turísticos da Austrália: a Opera House de Sydney.
Em uma segunda-feira, as escadarias do famoso cartão postal foram preenchidas por 5.200 modelos nus dos mais variados tipos físicos – inclusive uma grávida que foi direto ao hospital dar a luz após a “instalação”.
Nem as baixas temperaturas foram suficientes para dissuadir os australianos de chegarem no local às 4 horas da manhã e posarem despidos por mais de uma hora. O evento foi organizado pela marcha de orgulho gay de Sydney, conhecida como Mardi Gras. Homens e mulheres gays deitaram nus ao lado de heterossexuais e enviaram uma forte mensagem para o mundo de que os australianos abraçam uma sociedade livre e igualitária, disse Tunick.
Isso prova que a Arte sempre é intencional e nem sempre a beleza é o seu objetivo primordial.
Outra coisa a pensar é que a verdadeira Arte, ou exercício dela, é no mínimo provocador no sentido que conclama as pessoas a um tipo de reflexão em torno de um assunto, ainda que não necessáriamente tenhamos que concordar com a sua mensagem e aceitarmos como única verdade.
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